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Domingo, 15/8/2004
Comentários
Leitores

nosso gigante adormecido
Olá, Luis Eduardo, seus três artigos sobre nosso gigante adormecido traduzem muito bem a nossa realidade. Parabéns! Depois de ler os três, eu me pergunto se nossa identidade não é justamente essa falta de identidade que você fala? O nome do nosso país, Brasil, vem da grande quantidade do pau-brasil encontrado aqui. Essa árvore foi literalmente exterminada de nossas florestas e ninguém se preocupou em replantá-las! Talvez essa identidade tenha se perdido nas tinturarias européias do século XVI. Desde então, uma população de diferentes vai se fazendo. Se algum dia tivermos um governo que seja realmente honesto no sentido de dar ao povo o que ele precisa, vai se empenhar em dar educação. Cada novo governo, inclusive o atual, preocupa-se em aumentar a máquina estatal para que seus comparsas possam usufruir das benesses do Estado e simplesmente vão criando mais impostos. Acredito que a única coisa que pode “firmar” a nossa identidade é uma educação de primeira linha, com professores competentes nos cursos primários. Com isso feito, o resto fica mais fácil!

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]

por Vera Carvalho Assump
15/8/2004 às
20h29

O texto e os comentários
O texto é bem escrito, mas as idéias por vezes se chocam. Agora bom mesmo é o comentário da Elaine P@iva, que diz que o texto está bem próximo da realidade e de seu pensamento. Auto-arvorada realistíca amiga, tens procuração? Evandro

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 3"]

por Evandro
15/8/2004 às
10h58

o guarda do MASP
Prezada Daniela, parabens por seu texto. Moro tambem na Alemanha e achei a sua percepcao dos fatos extremamente apurada. Concordo tambem com a formacao de estereotipo e com o tipo de visao que se tem do Brasil e dos brasileiros. A minha critica e' em relacao ao fato de se estereotipar culturas e paises e ao fato de sermos, desta vez, nos, os brasileiros. Na minha opiniao os brasileiros tem um conhecimento muito pequeno sobre o Brasil, em termos de analise de nossa cultura, possivelmente ate' menor do que os proprios alemaes (na media, e' claro). Se paramos o guarda do MASP e lhe pedirmos uma explicacao suscinta sobre o desenvolvimento do Brasil colonia, ou sobre qualquer outro terma correlato com nossa historia, correremos o grande risco de ouvir o nome Pedro Alvares Cabral, Portugal, e um sorriso maroto finalizando a conversa. Se fizermos a mesma pergunta a um guarda de museu alemao, tenho a impressao de que correremos o serio risco de ouvir um discurso suscinto sobre o colonialismo europeu, e com sorte ate algumas ideias sobre o caso portugues no Brasil. Defender a ideia de que os estereotipos estao presentes em todas as culturas, inclusive na nossa sobre nos mesmos, e mesmo sendo nossa tarefa combate-los, os alemaes devem levar credito por serem extremamente bem informados, dado que estao do ourtro lado do Atlantico, e por muitas vezes terem a curiosidade necessaria para colocar seus pes em terras tupiniquins e descobrir por eles mesmos de que se trata. Quanto ao fato de o Brasil estar de moda, nao e so na Alemanha, mas virtualmente em toda a Europa. Em Londres a Selfridges organizou a maior exposicao do Brasil em solo europeu, e durante o mes de abril milhares de ingleses se vestiram de verde-amarelo. Para mim este acontecimento nao deixa de ser positivo, pois tenho certeza de que, no minimo, ao virem Brasil estampado em cada camiseta e vitrine de loja, os europeus terao maior curiosidade de conhecer nosso pais, de ler sobre ele e de explorar seus entrames mais profundamente. E claro que nao espero de cada europeu discorra sobre as disparidades sociais de nosso pais. Sou a favor das "expectativas racionais"!

[Sobre "Brasil em alemão"]

por Petterson Vale
14/8/2004 às
06h32

Nossa propria historia
Quando analiso o meu pais, vejo uma mistura de cores, raças, de cheiros, de música...O nosso clima quente nos torna mais alegres, cheios de vida e criatividade. Acho tudo isso fantástico. Nao somos europeus e nem devemos querer ser, somos brasileiros e quando tivermos orgulho disto, seremos uma grande cultura, preservaremos e perpetuaremos o que temos de melhor. Teremos nossa propria historia.

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 1"]

por debora
13/8/2004 às
14h34

levando a gente pelo teu mundo
Oi, Ana Elisa! Sou enfermeira e meu trabalho tem sido ajudar mulheres a amamentar...estou às ordens... Gostei do texto, da maneira como colocas a tua maneira de sentir a gravidez. É bem isso mesmo. E as mulheres precisam ter textos assim, para se darem conta de que não estão sozinhas na parada e que suas dificuldades, seus medos, durante essa fase, não são só dela, mas muitas outras já passaram por essa estrada. Acho que ninguém gosta de ouvir, como resposta a uma queixa, frases do tipo "não é nada, todas as mulheres passam por isso"... Por outro lado, em textos como esse teu, a gente se sente meio irmã, meio assim do mesmo mundo... Continue escrevendo, levando a gente pela mão pelo teu mundo.

[Sobre "Sobre bebês e parasitas"]

por C. Valderez F.Kohler
12/8/2004 às
21h33

saudade de lugares que conheço
eduardo, foi ótimo acompanhar suas aventuras. me deu saudade dos lugares que conheço e vontade de ir aos que ainda desconheço. acho que não pode haver melhor elogio a um relato de viagem... bom, quando vc quiser conhecer melhor os recantos das minas gerais, tenho umas dicas bacanas, de belorizontina que gosta de viajar. um beijo.

[Sobre "De uma volta ao Brasil - II"]

por gabi
12/8/2004 às
14h12

Nada a falar...
Amigo, não vou dizer que concordo com todo o texto (1,2 e 3) mas está bem próximo da realidade e do meu pensamento. E como no seu último parágrafo vc resumiu o que eu iria deixar de comentário. Nada mais a falar. Beijos da amiga, Elaine P@iva

[Sobre "Deitado eternamente em divã esplêndido – Parte 3"]

por Elaine P@iva
11/8/2004 às
22h52

cordel do fogo encantado
Quer dizer então que Eduardo está sendo ninado ao som do cordel do fogo encantado...? O "cordel..." produz em mim um certo transe... e eu sou (muito) suspeita pra falar desses meus conterrâneos... Mas, voltando ao assunto, vejo que Ele está sendo bem ninado...

[Sobre "Para gostar de ler"]

por Simone Pimentel
11/8/2004 às
11h41

moda Brasil
Daniela. É mais barato filmar no Brasil, mas várias propagandas brasileiras passam na Alemanha pq ganharam concursos internacionais e/ou se mostram aptas à mídia e público europeu também (Nissan, Danoninho, Audi, O2...). Muitas propagandas que passam no Brasil tb mostram imagens de outras cidades e países interessantíssimos, dos quais poucos sabem o nome. Quanto aos alemães que pouco conhecem o Brasil, veja com humor, senão você só vai perder nervos. Faça como eu, sorria e diga que o comentário só mostra o quanto falta a pessoa conhecer o mundo. Se tiver a oportunidade ou interesse, convide para mostrar a realidade aos amigos... (A casa dos meus pais está sempre cheia de visitas por causa disso) Não podemos igonorar que muitos brasileiros têm a imagem do alemão barrigudo com bigode e cerveja na mão! O único que me incomoda nessa "moda Brasil" é que antigamente era fácil reconhecer brasileiros pela rua. Hoje em dia alguém com roupa do Brasil, com grande probabilidade não tem nenhuma ligação com nosso país, fora a admiração! Abraço

[Sobre "Brasil em alemão"]

por Carlos Metzler
10/8/2004 às
08h59

Urbanismo no Brasil
Oi, Daniela. Que bom você estar de volta, pois nos encantará com seu poder de observação, análise e síntese, olhando as coisas de nosso chão, em vez de alhures. Sobre o texto da semana, você nos oferece uma boa base para a reflexão. Concordo que o tecido urbano, da maioria de nossas cidades, é visto apenas pela lupa ou luneta financeira, sem quaisquer perspectivas histórica e social. Isto é feito não apenas pelas empresas do ramo - que têm a missão de sobreviverem, pelos proprietários de áreas urbanas - que nem sempre têm dinheiro líquido e precisam "fazê-lo", pelos arquitetos - que se (de)formam com o rastero objetivo da sobrevivência, tornando-os (inocentes) úteis às empresas incorporadoras, mas também - de novo, de nossas instituiçoes públicas ligadas ao tema, alías, míopes com todas as demais. O incrível é que muitas das intervenções urbanas para criar novos empreendimentos, como o condomínio referido, dão às costas não só às questões históricas, mas também a alguns princípios do próprio urbanismo, como a existência da diversidade de usos, como forma de dar vida ao local, à cídade. Esses empreendimentos pausterizados - embora com várias imperfeições em termos de vida social, são até úteis em locais degradados ou ermos, para criar um novo destino urbano e, ao seu redor, vida. Mas regiões da cidade onde já há vida - embora que entrópica, são catalizadores da confusão urbana e criadores do distanciamento na vida população e sua cidade. Parabéns pelo texto.

[Sobre "Qual a história para a nossa cidade?"]

por Bernardo B. Carvalho
8/8/2004 às
19h48

Julio Daio Borges
Editor

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