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Domingo, 23/1/2005
Comentários
Leitores

Chorei
Chorei, Sérgio, ao ler sua crônica. Por pensar que esse tal garoto, o do TCC, foi condenado a ser mais um entre os milhares de jovens que não terão nem daqui a quinhentos anos a menor condição intelectual de entender o que você estava dizendo - justamente por causa do que você estava dizendo. E chorei também por ter sofrido eu mesma algo muito próximo do que você estava dizendo...

[Sobre "O frenesi do furo"]

por Wania Westphal
23/1/2005 às
14h01

Escrever ou morrer
Andréa Trompczynski, como te entendo. Invejável a sua coragem, que a maioria de nós não tem, deixando que o lado auto-crítico nos impeça de libertar lado o escritor. Não capitule. Não morra.

[Sobre "Escrever para não morrer"]

por José Geraldo Loures
23/1/2005 às
10h31

Com o devido respeito II
Com o devido respeito, isso de você sugerir que os presidentes e ex-presidentes dos EUA são oportunistas, enquanto o resto do mundo é solidário, me parece de um simplismo... Não rezo na cartilha dos Bush, nem sou simpatizante do "rascunho do Kennedy", mas esse raciocínio é de um "esquerdismo"... não digno da ótima resenhista que você, Daniela, é e sempre foi. Abraços!

[Sobre "O retorno das Cruzadas"]

por Roberto Morrone
23/1/2005 às
02h53

Também escrevi um livro...
A sensação que tive ao ler o texto de Luis Eduardo Matta, embora tão tardiamente, foi a de alguém que, havendo padecido de uma espécie de injustiça por muito tempo, de repente ouvisse em voz clara e inconfundível a mensagem dos excluídos. Também escrevi um livro - um trabalho desenvolvido ao longo de 12 sérios e dedicados anos de estudos - e enviei a umas 5 ou 6 editoras, recebendo em troca respostas semelhantes. Apenas em uma delas, que não cabe aqui citar, a avaliadora foi sincera o suficiente para me dizer que se fosse a dona da editora publicaria, porque vira no livro mérito suficiente. Mas o dono não apostava em autores desconhecidos. Como não sabia, até aquele momento, que o problema poderia não ser com o meu livro mas com o próprio mercado editorial fiquei pensando nas razões pelas quais ele fora rejeitado. Sobre a espinha dorsal do livro - o estudo da questão mente-corpo, dentro da filosofia e da psicologia -, achei difícil. Afinal, após a chamada "década do cérebro", parecia-me natural que o próximo tema da medicina e da ciência fosse o estudo das interações que ele, o cérebro (mente), mantém com o corpo. Se não era esse o problema, talvez o motivo das rejeições fossem os mitos utilizados no estudo da questão, em relação ao homem atual. Como escolhera para isso mitos atuais, como as figuras dos imortais Dom Quixote e Sancho (em contrapartida as de Hamlet e Falstaff), além do eterno vagabundo, Carlitos, imaginei que a "cultura dos ressentidos", termo que o crítico Harold Blooom cunhou aos que ignoram os clássicos, também houvesse chegado em terras brasileiras. Por tudo isso e mais, ficarei eternamente grata ao "defensor" de todos nós, os excluídos das editoras! Já pensava em aposentadoria numa profissão que, graças a essas dificuldades, nem conseguira estrear. Mas a leitura do comentário levantou meu ânimo, de novo. Mesmo sem novidade ou garantias, acho que vou batalhar com o tema e o livro, por mais algum tempo. Afinal, preciso merecer a honra de haver escrito sobre o cavaleiro mais teimoso, incansável e altivo que já encarnou nessa terra - o valoroso fidalgo Dom Quixote De La Mancha, trocando a paz dessa aposentadoria compulsória, pela aventura das pelejas e contendas. Não é isso o que sempre espera um escritor estreante, no Brasil? Ah, ainda mais nesse ano, quando o mundo todo comemora o quartocentenário da publicação dessa obra máxima de Cervantes. Quem sabe dessa vez terei mais sorte?

[Sobre "Os desafios de publicar o primeiro livro"]

por Rosaura Paranhos
22/1/2005 às
15h42

com todo respeito...
Parece-me, com todo respeito, gratuita a acusação: "Mas a atenção do mundo e os esforços em ajuda humanitária – até mesmo aqueles investidos de oportunismo político, como a aparição conjunta de Bush pai, Bush filho e Bill Clinton para solicitar contribuições – apontam para o que, em nós, é construtivo e solidário." De fato, se lá não aparecessem seriam cruéis. Se aparecem, segundo a colunista, à margem de qualquer argumento, com todo respeito, são portunistas! Melhor jusfificar, não? Oportunistas, por isto, isso e aquilo. Do jeito que está, a acusação é apenas gratuita, porque à margem do argumento.

[Sobre "O retorno das Cruzadas"]

por Soares Feitosa
22/1/2005 às
08h27

para se fazer justiça
Assunto inesgotável, onde o perigo é: soterrados por obras valiosas, ou ao menos dignas de certa atenção, acabarmos por transformar qualquer comentário apaixonado (como é o caso do meu) num mero catalogar de títulos - tantos, tantos... Pondo de lado a polêmica (não estou a fim!) que M.L. levanta de imediato com a citada comparação literatura inglesa (minha paixão) vs. literatura brasileira, há que dizer-se que resgatar autores brasileiros "fora de moda" se faz urgente, necessário, vital... E ler na fonte um José de Alencar (subestimado pela crítica a meu ver, como verdadeiro desbravador que foi; só Antonio Candido chega perto de dar-lhe justo valor), olhar atento às "inovações" que ele estabelecia então, valeria a pena pra qualquer leitor que aspirasse a ler melhor, mais profundamente, a nossa literatura. Sem falar em tantos escritores e obras dos quais só se conhece trechos repetidamente postos em antologias (sempre questionáveis) e aqueles mencionados só de passagem em obras didáticas, em geral mantenedoras do "status quo" em história/crítica literária... Ler, ler sempre; ler resenhas, referências, "guias", sim, porém cruzando indicações de todo tipo possível, pois no final só o leitor crítico & amante de literatura pode julgar, por si, o que é bom... Ler, ler sempre, o máximo possível, preenchendo lacunas, sim, revisando "pré-conceitos"... Texto difícil para se fazer justiça num comentário, Ricardo... Demais!

[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]

por Carla
22/1/2005 às
04h53

conversar com você...
Realidade, caro colega... Tenho 15 anos, sou escritora também... Me encontro nesse dilema... Ou trabalho e estudo e acabo esquecendo da minha carreira, ou estudo, escrevo e leio e não trabalho... Literatura não tem enchido minha barriga, não, meu caro!! Bem, você ao menos está aí!!! Tem um texto publicado em um site. Apesar de eu não dar muita impotancia ao que vou falar, espero que você dê: "Não desista do seu sonho. Não pare de escrever!" Seria interessante conversar com você... Saber que existe uma pessoa que passa o mesmo que eu.

[Sobre "Aflições de um jovem escritor"]

por Evelin Queiroz
22/1/2005 à
00h07

os livros não são tão ruins
O Jô pode ser chato, mas o pior de tudo é não ter nada cultural além disso para se assitir na televisão aberta. Os programas bons passam muito tarde. Talvez se Sergindo do Altas Horas entrasse logo após a novela, pelo menos um dia por semana, com suas maravilhosas entrevistas, não necessitaríamos mais ver Jô. Porém posso dizer que os livros dele não são tão ruins assim. O Xangô é um ótimo romance, e o Homem que matou... pode não ser real, mas é muito interessante também.

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por R. B.
21/1/2005 às
16h16

na revista da GV!
Julio, parabens pelo Digestivo Cultural na revista da GV. Chegaste em terra firme, agora tens que se estabelecer e civilizar. Parabens!

[Sobre "Colunismo em 2004"]

por itibere muarrek
21/1/2005 às
15h30

um debate espinhoso
Caro Ricardo, este é um debate espinhoso. por que ler romances nacionais se temos tantos e tão bons romances internacionais? apenas por causa da "cor local"? mas quem disse que procuramos a literatura apenas para conhecermos nossa história, nosso país? o que buscamos é o fato estético significativo, o resto é ilustração. e o que nos interessa é o que é universal no drama humano e não o particular. só boas obras de arte conseguem nos levar a abismos desconhecidos e abismos de nós mesmos. sem querer depreciar Machado e Clarice (tão pequena perto de uma Hilda Hilst), apenas creio que o que tem valor é a obra de arte que tem seu poder estético de produzir aquele "je ne sais quoi", que nos leva para dentro dela nos captando num sequestro sem saída. abraço, parabéns pelo texto, jardel

[Sobre "Como E Por Que Ler O Romance Brasileiro"]

por jardel
20/1/2005 às
11h53

Julio Daio Borges
Editor

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