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Quinta-feira, 1/12/2005
Comentários
Leitores

pizza com manjar de côco
Fortaleza digital não tem nada a ver com 1984 de Orwell. A comparação entre ambos é delirante e sem sentido. É como comparar pizza com manjar de côco. Duas leituras recomendáveis e um comentário sobrento.

[Sobre "O primeiro código de Brown"]

por jose antonio
1/12/2005 às
22h12

um abismo sem volta
Dizer que Paulo Coelho é ruim porque vende muito, não é uma crítica construida racionalmente. Dizer que é ruim, mas que o mundo aceita como bom, porque ele tem a seu serviço os melhores tradutores... São como Reis Midas, que tocam na obra de Coelho, e ela virá algo valioso, digna de os olhos anelarem... Parto para um tese muito mais simples, clara, e racional. Qual o nível de cultura dos nossos dias? Não será que muitos profissionais de sucesso, e lideranças reconhecidas, esqueceram da cultura básica uniforme mundial e principalmente nacional e entendem dos seus livros técnicos? A era das comunicações, da internet, também não banalizou as informações? O pensamento capitalista, da era muitas vezes já chamada de pós-globalizada, e sim a era do risco, não nos expõe a cultura frente a um abismo sem volta?

[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]

por Felipe Carlos Silva
1/12/2005 às
21h20

quebrando paradigmas
Caro Felix, parabéns pelo excelente artigo sobre as estrelas desconhecidas do programa Raul Gil. É preciso que muita gente rompa preconceitos e quebre paradigmas para que tais estrelas possam brilhar e passem a ser conhecidas e reconhecidas no país. Abraços! Gus

[Sobre "Raul Gil e sua usina de cantores"]

por Gus Erlichman
1/12/2005 às
17h25

É falta de jabá, sim
Você falou tudo: porque os garotos-prodígio não têm quem lhes pague jabá. Não vão a lugar nenhum sem jabá.

[Sobre "Raul Gil e sua usina de cantores"]

por Danicast
1/12/2005 às
09h32

Escritores pós-pop
Pois é, a internet inventou o "escritor de cinco minutos" que abre um blog hoje, posta meia dúzia de pensamentos e já começa a planejar em como publicar seu próximo livro, acreditando ser o novo Tchecov digital.

[Sobre "A república dos bugres"]

por Danicast
1/12/2005 às
09h30

por trás de cada blog...
Gostei muito do seu artigo. Talvez pq seja eu mesma uma blogueira. Afinal, quem tem algo a dizer, gosta de escrever, quer ser lido, só pode mesmo ter um blog. Mas fazer um simples diário de coisas corriqueiras deixa o blog muito aquém do que se espera que seja. E fotinhas dos bebês da família são um porre. O bom é se perceber que existe vida inteligente por trás de cada blog...

[Sobre "Blogues: uma (não tão) breve história (I)"]

por Dalila Flag
1/12/2005 às
05h38

Quanta mediocridade!
Deixo aqui minha indignação frente a tanta bobabem escrita sobre Paulo Coelho, subescritor que não merece uma linha que seja, de nossa consideração. Tão ruim quanto ele talvez Marcelo Mirisola. Que tempos, quanta mediocridade!

[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]

por isa fonseca
30/11/2005 às
21h50

resposta ao Jardel
Olá, Jardel. Eu não quis dizer que o olhar das crianças é mais acurado que o dos adultos. Apenas utilizei o olhar juvenil como metáfora de uma atitude fresca e descondicionada de valores estéticos mais conservadores. Também não signifiquei que só o que é contemporãneo presta e o que é antigo deve ser enterrado. Há tanta coisa boa e ruim em arte contemporãnea quanto nas produções passadas. Contudo, só há um jeito de aprendermos a discernir (e veja que mesmo entre a crítica especializada não há consenso): é experenciando e nos informando à respeito. Minha proposta com este texto é fazer uma provocação e um apelo: é preciso que os adultos aprendam com as crianças esta atitude desprendida, relaxada e, porque não dizer – irreverente – em relação a arte dos nossos tempos. Deixando para assumir uma postura crítica e reflexiva para quando realmente souber do que está falando. Abç, Paula

[Sobre "Arte para quem?"]

por Paula Mastroberti
30/11/2005 às
19h16

resposta ao mediador
Ok, Rodolfo. De fato, quando a gente escreve um artigo – ainda mais para a web! – a gente tende a simplificar certas asserções a fim de dar mais destaque ao tema sobre o qual se está refletindo. No caso, eu apenas introduzi a imagem do visitante jovem como ponto de partida para uma reflexão que se pretende maior, e que tema ver com o seu comentário: a receptividade às novas linguagens artísticas. É preciso, muitas vezes, vir despreparado, ou descondicionado, no mínimo desapegar-se dos vícios que uma educação demasiado tradicional nos incute. Tenho noção da caricatura do meu texto, mas fiz isso em nome de uma visão desconstrutiva. Parti de uma radicalização para depois estruturar uma nova idéia ou perspectiva, associando a juventude, ou inexperiência, a uma maior aceitação da sensação de estranhamento que nos acomete quando em frente a arte contemporânea. Abraço, Paula.

[Sobre "Arte para quem?"]

por Paula Mastroberti
30/11/2005 às
19h03

mediador da bienal do mercosul
Paula, trabalho como mediador da bienal do mercosul e as coisas não são tão fáceis quanto parece. Quando tu colocas que o mediador deve se limitar a dar algum contexto histórico e social e nada mais, por experiência própria, esta abordagem funciona com menos de 1% dos visitantes. Uma grande parte deles não sabem nem que uma obra tem uma placa que identifica o título e o autor, por isso, além de termos que lidar com o enorme estranhamento das pessoas, temos que indicar como iniciar a quebra do gelo entre eles e a obra. É claro que a nossa tarefa não é mastigar esta linguagem para os outros, mas devemos chamar a atenção das relações existentes entre as obras, seus títulos e os elementos que elas contém. Pelo que pude notar nas mediações, as reações independem da faixa etária, o que importa é que os visitantes estejam receptivos, tanto para procurar “fruir” a arte ou até mesmo para demonstrarem e procurarem discutir o “desprezo” que sentem.

[Sobre "Arte para quem?"]

por Rodolfo
30/11/2005 às
14h19

Julio Daio Borges
Editor

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