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Sexta-feira, 24/3/2006
Comentários
Leitores

A minha vida continuou igual
Vou ser do contra, Julio: os mp3 players nos iludem mostrando que vc é capaz de carregar milhares de musicas com vc e ouvi-las a qualquer momento. É isso que eles vendem: a "possibilidade". Mas quem, no dia a dia, em pleno trabalho, em plena calçada, em plena fila, "desembaraça" um fone de ouvido e fica ouvindo musica? Acredito que a maior parte das pessoas que tem mp3 players (e eu sou uma delas!), realmente, deixa ele encostado a maior parte do tempo. Mesmo assim, essas mesmas pessoas são capazes de explicar aos amigos as inumeras qualidades e utilidades do aparelho. Não quero bancar o chato "anti-tecnologia", pelo contrario, eu adoro... mas se voce fizer uma pesquisa de uso de mp3 players vai perceber que eles vendem uma "ilusão". Abraços.

[Sobre "E eu comprei um iPod; e a minha vida mudou"]

por Aluizio
24/3/2006 às
19h38

Informação e a realidade
Um leve comentário: Informação é prazerosa, e é confortável também, pois é fácil obter, e quanto mais fontes existem, maior a nossa impressão de que "cresceremos" e "evoluiremos" digerindo toda essa informação. Porém não acho que isso seja verdade, justamente porque ela é confortável e a nossa mente não aumenta conexões com coisas confortáveis. O nosso erro é achar que um raciocínio "lido" é um raciocínio integrado a nós, e isso não é verdade. O que promove o nosso desenvolvimento e, este sim nos faz diferentes, é o sofrimento do conflito: discussões "ao vivo" , defesa de idéias, angústia de entender o que é verdade ou não, manifestações em geral, que exijam algo mais além do simples entendimento da leitura (assim nossa cabeça irá tentar resolver o conflito crescendo de verdade). O excesso de informação deturpa nossa idéia de como devemos lidar com ela: tentar obter o máximo possível, mesmo que filtrado, não me parece bom... simplesmente porque é "fácil".

[Sobre "Em defesa do mar de informação"]

por Aluizio
24/3/2006 às
19h06

Será que apareço no Google?
Estou seguindo seu conselho: vamos ver se esta mensagem ajuda meu blog a aparecer no google. Valeu, bjs.

[Sobre "Dicas para você aparecer no Google"]

por Gisela Cesario
24/3/2006 às
17h39

Arquitetura massficada de SP
Olá, sou arquiteta, carioca e vim para SP há 12 anos. Essa massificação dos estilos de arquitetura é muito notório aqui. Se alguém que cai no gosto de uns poucos, aquele estilo ficará impregnado na mídia, como se fosse o único estilo que presta. Não há uma diversificação de gostos, de estilos e etc. Vide João Armentano: é aquilo e pronto, e todo mundo acredita que só isso vale e é ser bom e chique. Criatividade, expressão, liberdade na criação, o que é isso? São itens que não existem no vocabulário aqui, a não ser que vc seja muito bem relacionado com meia dúzia, e assim fizer seu estilo aparecer, e cair na coqueluche da mídia e colunas sociais.

[Sobre "Marchand da resistência"]

por Janete Pimenta
24/3/2006 às
17h09

Poetas e bloggers
tenho acompanhado sua coluna sobre blogs, muito informativa. cheguei a este site através do orkut, onde conheci um colunista do digestivo cultural em uma comunidade de poesia. deixo aqui um testemunho. eu usava o antes blogger e meu blog foi hackeado. curioso que os hackers se interessem por blogs de poesia.

[Sobre "The Best Blogging Newspapers"]

por virna teixeira
24/3/2006 às
10h29

Tempo e microcontos
Marcelo, só consigo escrever contos de uma página. Mas também, como leitora, não gosto dos contos compridos. Talvez seja o que você falou: "As relações, os passos, os bondes, a vida era mais devagar e por isso o espaço parecia maior." Quem sabe, num desses feriados, deixo o tempo passar "ao natural" e escrevo, demoradamente, um maior número de palavras!

[Sobre "Micronarrativa e pornografia"]

por juliana
24/3/2006 às
09h54

Paradoxo da informação
Julio, existe um paradoxo nessa discussão toda, pois se, por um lado a informação está de fato a disposição de todos, sem distinção de raça, credo, ou qualquer outra coisa, por outro lado, tem que se peneirar a leitura, separar o joio do trigo, o que nem sempre é uma tarefa fácil, sobretudo para o leitor/internauta comum. Apesar disso tudo, porém, vejo também muito mais benefícios do que malefícios. Afinal, quem de fato gostaria de regressar ao passado e voltar a se colocar sobre pilhas e mais pilhas de livros (de documentos) para buscar uma simples informação? Não que isso às vezes não seja prazeroso, mas essa não é a questão agora. Além disso, temos sede e pressa de informação, embora isso também seja uma faca de dois gumes, pois, como já disse, nem todo mundo tem discernimento ou até mesmo competência suficiente para separar a verdade da lenda; e a lenda, quando contada por muita gente, adquire ares de verdade. Não faltam exemplos disso. Abraços.

[Sobre "Em defesa do mar de informação"]

por Janethe Fontes
24/3/2006 às
09h29

Pseudogenialidade (concordo!)
Concordo em gênero e número com voce, Rogério. E o fato de maior pesar é ver um cara como esse na Academia B. de Letras. O que deveria ser um orgulho para o país acaba se tornando um entreposto obscuro de, como vc mesmo disse, "pseudogenialidade".

[Sobre "Como escrever bem – parte 3"]

por Thiago
24/3/2006 às
08h52

Quantidade de Informação
Vale dar uma lida nos 2 textos a seguir: "Muita informação, informação nenhuma" e "Cheios de nada sobre tudo".

[Sobre "Em defesa do mar de informação"]

por Rafael
24/3/2006 às
08h23

Informação e Aprendizado
O erro esta' também na escola, em manter ainda um sistema de ensino que pede "coleta de informações" aos alunos, em vez de pedir opinião própria e discussões em classe. É claro que, na era da informação, ela será facilmente plagiada. Porém não vamos confundir informação com aprendizado, que tem mais a ver com discussão e "conflito" do que simplesmente com coleta de informação...

[Sobre "Google: aprecie com moderação"]

por Aluizio
23/3/2006 às
15h34

Julio Daio Borges
Editor

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