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Sábado, 7/8/2010
Comentários
Leitores

A falta de liberdade continua
Durante o regime militar o direito dos que desejavam votar não era respeitado. Os militares argumentavam que o povo não estava preparado para exercer o voto. Hoje, no regime "democrático", o direito dos que não desejam votar não é respeitado. Os políticos argumentam que o povo não está preparado para abster-se do voto. O que mudou? Apenas o público alvo. O desrespeito é o mesmo. A falta de liberdade continua.

[Sobre "A favor do voto obrigatório"]

por Marcelo Andriolo
7/8/2010 às
17h01

Dom Casmurro não é chato
Ao comentar "Dom Casmurro" mais de cem anos depois da sua publicação, e provocar outros comentários dos leitores, Domingos testemunha a força da obra. Um livro absolutamente chato como ele quer fazer ver não resistiria tanto tempo. Acabaria como as obras de Paulo Setúbal, conforme lembra o próprio Pellegrini no texto "O dia em que Paulo Coelho chorou", que ninguém lê mais. Acredito que se lesse "Dom Casmurro" hoje, em condições adequadas (a trilha de Machu Pichu não é exatamente o lugar ideal para desfrutar do livro), teria impressão melhor do romance. Na verdade, ele não simpatizou com o personagem, psicologicamente muito distante dele, transladando a sua antipatia para o livro e seu escritor. Aconteceu comigo ao ler "Adrienne Mesurat", que achei abominável, obra premiada do acadêmico francês Julien Greeen. Considerei o comportamento da personagem principal totalmente absurdo e o livro o pior que eu li. Será que a Academia Francesa de Letras estaria totalmente equivocada?

[Sobre "Machado e Érico: um chato e um amigo"]

por José Frid
7/8/2010 às
13h13

Distante dos e-readers
Decerto que as as editoras, assim como livrarias e livreiros, não gostam muito da ideia, porém há um outro lado que deve ser temido, o distanciamento ainda maior de pessoas da leitura. Assim como os livros possuem preços, às vezes elevados para muitos, imagine essa nova tecnologia... Ok, crianças podem ler na escola através desse suporte tecnológico, mas será que só a leitura de escola basta? E nas férias? Diante da nossa realidade, estamos bem distantes do avanço tecnológico).

[Sobre "Alfa, o leitor eletrônico da Positivo"]

por Lilian Gonçalves
6/8/2010 às
17h50

Falta ética na obra de Coelho
Nos livros de Paulo Coelho falta ética, pois fazem apologia a bebedeiras, sexo desenfreado, tortura a animais - touradas, matadouros. Hábitos carnívoros, o que não combina com alta espiritualidade, compaixão, amor ao próximo nem ecologia, nem a saúde, pois milhões morrem com colesterol e ácidos das carnes no mundo todo... A vaidade, a ânsia de ser famoso, atraiu trevosos que influenciaram seu trabalho e ajudaram na expansão da sua obra. Não adianta, somos médiuns. O bem atrai forças do bem, o mal atrai as forças de baixo, ou magnéticas inferiores...

[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]

por Ivone Vebber
6/8/2010 às
10h46

Escrever para a posteridade?
Excelente crônica. Ou ensaio, como queiram. Também sou artista plástica como a Maria Anna acima. E escritora também, sem me preocupar com vendas e ganhos. Cheguei à conclusão óbvia de que a morte é definitiva, mesmo para Paulo Setúbal (já li livros dele) ou para o Coelho (também já li). De que me vale deixar isto ou aquilo, estes ou aqueles se vou morrer? De que valeu para Machado, Drummond, João Cabral, Picasso etc.? Vale, isto sim, para nos lembrar de que já morreram. Para eles mesmos não faz a menor difereça se gostamos ou não do trabalho deles.

[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]

por Jane Chiesse
6/8/2010 às
09h53

Paulo Coelho é um místico
Há uma diferença significativa entre o Augusto Cury e o Paulo Coelho. O Cury é um imitador, que finge conhecer de todo tema comercial (educação, psicologia, psiquiatria, religião). Mas no fundo ele é o pior exemplo de autor que a literatura merece. Porque tudo o que ele deseja é arrancar alguns míseros trocados do bolso do leitor, nem que para isso tenha que penhorar a própria alma. Já o Paulo Coelho tem uma cara só. É um místico, que percorreu diversos caminhos e em todos eles foi garimpando outras novas do misticismo. Portanto, o leitor que aprecia essa espécie de literatura irá se esbaldar. O Paulo não está empenhando a sua alma. Há pouco tempo até lhe propus uma novidade que poderia fazê-lo retornar ao topo da literatura. Mas a sua secretária gentilmente me despistou. É porque ela nem sabia do que eu estava falando. Era assunto de mestres. Pena que não tenha chegado aos ouvidos do Paulo.

[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]

por ROBERTO ESCRITOR
6/8/2010 às
06h52

Texto maravilhoso
Texto maravilhoso!!! "Que poeta?" Ai como eu queria ouvir merda...

[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]

por Enzo Potel
6/8/2010 às
02h39

Estilo literário universal
P.S.: Quando falei universal, mas (Hatouniano), percebi, esqueci-me de falar mais claramente. O que eu quero dizer com Joyceano, Hemingwayano, Hatouniano é um estilo de personagem próprio do autor, mas que cabe perfeitamente em qualquer pessoa do mundo.

[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]

por Lucas Grosso
6/8/2010 à
01h19

Nobel para o Hatoum
O que acontece com nossa literatura, em minha opinião, é que nossos autores são muito complexos para uma leitura fora do país. Mesmo a Salvador de Amado, ou o Sul de Verissimo pai, são lugares com características bem próprias - são exóticos até pra nós. Seria algo como Doutor Jivago - é um russo, e só poderia acontecer na Rússia. Paulo Coelho não tem o peso de um Eliot, mas tem a eloquência de um Deepak Chopra, "hot shoot" da autoajuda gringa. Porém, o indiano não é um forte concorrente para o Nobel. O escritor mais próximo de criar um estilo universal (como fez Hemingway ou Joyce) é Milton Hatoum. Seus livros são cada vez mais "Hatounianos". Se eu tivesse de colocar minhas fichas em alguém, seria ele.

[Sobre "Paulo Coelho para o Nobel"]

por Lucas Grosso
6/8/2010 à
01h05

Autoajuda: denominação errônea
Apesar de classificarem como autoajuda (já é padrão) essa denominação é errônea, porque o livro se torna um dispositivo para a ajuda, e quem lê não é somente o autor, sendo assim, quem ajuda é o livro enquanto dispositivo desencadeante de uma auto-avaliação. O texto me lembrou mmuito o livro "Quando Nietzsche chorou": ceticismo, resistência (por parte do esntrevistado) e a redenção.

[Sobre "O dia em que Paulo Coelho chorou"]

por Lilian Gonçalves
6/8/2010 à
00h56

Julio Daio Borges
Editor

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