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Sexta-feira, 23/3/2007
Comentários
Leitores

no 1º ano de artes visuais
Como atual estudante de 1º ano de artes visuais, posso dizer que concordo plenamente com a crítica. Em nossas salas de aula temos, hoje, professores que nos desestimulam a aprender a técnica e estimulam a produzir desenhos cada vez menos detalhados, séries gigantescas de uma mesma representação até chegarmos numa síntese daquilo que inicialmente representamos, ou seja: quase nada. Os alunos que já possuem um grande domínio da técnica são obrigados a tentar "desaprendê-la" para que seus trabalhos estejam dentro daquilo que o professor espera. Não acho que tudo da arte contemporânea é descartável, como você mesmo mencionou, mas acho que hoje a atenção dada a trabalhos pouquíssimo convincentes quanto à condição de obra de arte (tomando como exemplo uma boa parte da última Bienal de São Paulo), é deveras exagerada, e como você mencionou também, falta espaço para os artistas que acreditam que a arte é mais do que rabiscos ou pinceladas aleatórias. Eu, e muitos outros, estamos limitados.

[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]

por Carla Lutz Dias
23/3/2007 às
14h52

adorei o enfoque dado
Oi, Adriana, adorei o texto e o enfoque dado. Fiquei pensando no comentário do Guga e lembrei de uns livros que um amigo de infância adorava (e que eu tentei ler). Simplesmente odiei! A trama caminhava e, num nó, o leitor decidia o que iria acontecer, indo para a página relacionada ao fato escolhido. Cada leitura era um conto (ou vários), dependendo das escolhas. Era chato! Talvez a gente busque mesmo uma visão particular que nos toque como humanidade (na poesia, na prosa, nos filmes, na vida...). Beijos

[Sobre "Esses romanos são loucos!"]

por Gabriela Klein
23/3/2007 às
14h44

Perfeição, do Eça
Há um conto do Eça de Queiroz (na minha opinião um dos melhores do escritor) também chamado Perfeição e é uma paródia do Canto V da Odisséia, mas sob o ponto de vista do próprio Ulisses. Neste conto, ele justifica a vontade de Ulisses em voltar para Penélope, justamente por ela ser imperfeita (em detrimento da perfeição de Calipso). Acredito que a autora do livro "Secretária de Borges" conheça este conto e que o "Perfeição" dela também seja, não diria releitura, mas uma paródia do conto.

[Sobre "A secretária de Borges"]

por Vera Helena
23/3/2007 às
10h45

Você descobre cada coisa...
Genial, Guga! Nunca soube que Xampu tinha alma, ainda mais sarcástica. Você descobre cada coisa... Não gosto mais deles, fiquei com medo e, a partir de hoje, só lavarei meus restos de cabelo com sabão de côco, assim como o Marco Aurélio.

[Sobre "Xampu"]

por Henrique Boschi
23/3/2007 às
09h48

Notícia de Jaime Prado Gouvêa
Adriana, aqui vai uma boa notícia sobre Jaime Prado Gouvêa, que você menciona em seu comentário: está para sair, pela editora Record, o livro "Fichas de vitrola e outros contos". Espero que a obra deste escritor de altíssima qualidade, até agora publicado por editoras de pequeno porte, encontre finalmente a ressonância que merece.

[Sobre "Meu suplemento inesquecível"]

por Humberto Werneck
23/3/2007 às
08h38

Second Life, mucho loco
hahaha... esses romanos são mesmo loucos. A gente pode ver no YouTube umas coisas do Second Life, mucho loco. Eu não vou lá, mas por razões contrárias: sinto que eu poderia ficar fascinado com a vida virtual mas, infelizmente, tenho mais o que fazer. Sou prisioneiro desse nosso mundo cotidiano, tão cotidiano que chega a ser uma aberração. Né não? Outra coisa me ocorreu: toda a literatura não é uma espécie de Second Life? O texto tá excelente, Adriana. Abraços.

[Sobre "Esses romanos são loucos!"]

por Guga Schultze
22/3/2007 às
22h35

Second Life: uma fantasia
Xanadu, Eldorado, Paraíso, Macondo, Cidade do Sol, País da Cocanha e mais inúmeros de lugares onde suspendemos a opressão de um domínio, de uma rotina que deprime. Quem não terá sonhado um lugar sem regras as que impuseram limites que assustam. Second Life é só uma fantasia, mais uma alegoria da realidade, que estabelece um torpor e desacelera as urgências e como todo conteúdo; distorce a noção de realidade pode exercer uma obsessão viciante. Cotidianamente nos furtamos da realidade; quem identifica se, plenamente, nesta convenção? Acreditamos em inúmeras propostas alternativas à realidade e nem por isso somos tolos; ou somos? Vivenciamos uma expectativa post-mortem que estabeleceu sólidas conjecturas, que estão de tal forma inseridas na nossa situação, que nem o racional ousaria contestar. A percepção pode ser considerada uma representação possível de uma situação real. Que vida, com certeza, vivemos? Qual é nossa First Life? Onde está a certeza de mundo real?

[Sobre "Esses romanos são loucos!"]

por Carlos E. F. Oliveir
22/3/2007 às
21h43

A mídia sobre a mídia
Muito bonito o seu pedido, mas como é que a mídia vai discutir ela própria? É como o presidente falar mal de si...

[Sobre "TV pública ou estatal?"]

por ivan
22/3/2007 às
19h18

o artista provoca mudanças
Martim, que belo artigo sobre a obra de William Faulkner, realmente um exemplo prático da "Aposta de Pascal". Alguém já disse que é o Artista que provoca mudanças, enquanto o cientista apenas as explica. Parabéns!

[Sobre "William Faulkner e a aposta de Pascal"]

por Jamir Mendes Monteir
22/3/2007 às
18h44

encaminhando mensagens
Concordo com o texto, mensagens encaminhadas são terríveis. Pior ainda quando a pessoa que recebe começa a ler, não termina e já vai mandando pra lista de amigos só porque achou "bonitinho". Tem gente que passa o dia todo na frente do computador apenas lendo e encaminhando as mensagens, realmente tem gente com tempo...

[Sobre "Mensagens encaminhadas"]

por Joana Gandin
22/3/2007 às
18h28

Julio Daio Borges
Editor

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