Com muita falação - e pouca informação - na mídia a respeito do antiprojeto de criação de uma TV pública aqui no Brasil, fica mais uma vez patente a falha da imprensa em geral (com algumas poucas e honrosas exceções) em um de seus papéis essenciais: informar, esclarecer, elucidar.
Este colunista quer crer que não é nem ingênuo nem daqueles que vêem conspiração em tudo. Porém, vê com ceticismo esse tipo de ausência de debate. Há casos e casos. Em alguns, despreparo. Em outros, genuíno desejo de não esclarecer. Em outros ainda, as duas coisas.
Alberto Dines levantou questões interessantes em sua coluna no Observatório da Imprensa. A confusão, neste caso da TV, vem de berço: é uma TV pública ou uma TV estatal? Há diferenças cabais entre as duas coisas. São quase contrários.
Muito se lê por aí sobre o diz-que-diz de ministros para lá e para cá e pouco sobre o que realmente importa. Nas palavras de Dines: "está comprovado que o cidadão médio não sabe a diferença entre público e estatal e a mídia não está interessada em desfazer esta confusão".
Uma TV pública recebe recursos do governo mas (acredite) tem autonomia de gestão. Além disso, abarcam emissoras educativas. Por não terem que concorrer com emissoras comerciais podem teoricamente levar ao ar uma programação diferenciada e de qualidade.
Já uma TV estatal, além de receber recursos governamentais, é controlada pelo Estado. Sua programação consiste em divulgação e promoção de seus feitos, além de fazer sua defesa. Algo bem diferente de uma emissora pública.
Uma discussão honesta e ampla sobre o assunto é fundamental. Não só pela filosofia da emissora, mas também pelo que ela representa de ônus aos cofres públicos: o orçamento inicial é de R$ 250 milhões.
Onde há fumaça, há fogo. Será que a mídia vai continuar se ausentando do debate?
Não se trata da mídia discutir ela propria, e sim do governo ser mais transparente em seus projetos e ações. Essa TV estatal é mais um órgão do governo petista em que a fiscalização não será permitida.
Que tal melhorar as TVs publicas ja' existentes, apesar de seus defeitos, do cabide de empregos q são, ainda conseguem produzir bons programas com otimos conteudos. Apesar de insistirem q programas serios tem que ser chatos, e inassistiveis, e continuarem com vinhetas e identidades visuais que mais afugentam o publico do q seduzem (especialmente os jovens). Pq não tentar adapta'-las ao seculo 21, dando cara nova, conteudo mais abrangente e com menos empostação, mais alegria,
enfim se aproximar de um publico mais jovem nescesitado de informação e formação, mas tbm de beleza e felicidade. Bons exemplos existem como na TV Cultura nos tempos do Ra Tim Bum, etc. O q falta realmente é vontade politica de fazer uma BBC brasileira, realmente seria, independente e com bons indices de audiência, e não uma TV voz do brasil, pregando no vazio!!!