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2,0 milhão/mês
Quarta-feira, 6/6/2007
200 mil visitantes-únicos
Julio Daio Borges


Estimado Leitor,

Você lembra, até pouco tempo atrás, como era a trajetória de uma revista cultural: sair em papel, ser lida por poucos, viver deficitária, morrer antes da hora – e, quem sabe, entrar pra História.

Assim foi a Revista de Antropofagia, dos Modernistas de 22, assim foi a lendária Joaquim, de Dalton Trevisan, nos anos 40, assim foi a primeira Senhor, no anos 50, com Paulo Francis editando, assim se arrasta a Bravo!, desde os anos 90, em suas muitas encarnações, e assim se arrisca, agora, a recém-nascida Piauí, de João Moreira Salles.

Quando o Digestivo começou como revista cultural eletrônica (para quem não se lembra, em setembro de 2000), tinha a ambição mundana, sim, de “entrar pra História”, mas tinha também a ambição saudável de “pagar as contas”. O que, sinceramente, não esperava era essa explosão atual, no embalo do novo boom de internet, que é fato.

200 mil visitantes-únicos (ou um pouco mais que isso, na verdade: 219.529 em maio) são 7 mil visitantes-únicos/dia, no site. Para que se tenha uma idéia, embora a comparação não seja a mais apropriada, um autor consagrado sai em livro, no Brasil, com tiragem de 3 mil exemplares (e 15 mil em vendagem, dois dias de Digestivo portanto, já é meio caminho andado para o best-seller).

200 mil visitantes-únicos equivalem, no Digestivo em maio, a 20 mil páginas navegadas por dia (600 mil pageviews/mês). Uma revista cultural em papel, hoje, é considerada bem-sucedida se vende 20 mil exemplares (um dia de Digestivo) por mês, em banca.

E 200 mil visitantes-únicos correspondem a mais de 560 mil visitas mensais (mais de 18 mil visitas diárias), em maio, de novo. Passamos do meio-milhão mensal. Um milhão, consideramos, já é portal – como muita gente chamou o Digestivo (e a gente corrigia, com a maior boa vontade: "é site, é revista eletrônica...").

Desde fevereiro, você ouve falar que o Digestivo Cultural tem tentado retomar os Editoriais no mesmo ritmo dos anos anteriores, mas sucesso, como disse outro dia o Alex Atala, é tão difícil de administrar quanto crise ou fracasso.

O Digestivo, portanto, “fracassa” em não conseguir atualizar mais “tudo”, com tanto tempo de antecedência, como em 2006, 2005, 2004, 2003, 2002, 2001... Mas garante que é por uma boa razão.

O site, ao mesmo tempo, está sendo atualizado como nunca, nas Colunas, no Blog, nos Comentários dos Leitores... Está recebendo e-mails e telefonemas como nunca também (e está sem conseguir responder a e-mails e telefonemas, proporcionalmente, como nunca). Está veiculando publicidade como nunca, está vendendo, via e-commerce, como nunca e está sendo procurado para Parcerias, felizmente, como nunca.

Por isso tudo, Leitor, o Digestivo, de repente, não é mais aquela velha revista cultural de antes, onde bastava bater à porta e entrar – afinal, são 200 mil visitantes-únicos nos ocupando (7 mil por dia, em média – ontem, por exemplo, foram 11 mil "uniques"...).

O Digestivo está se estruturando para corresponder a isso tudo, para continuar levando jornalismo cultural de qualidade a cada vez mais pessoas, em cada vez menos tempo, como nenhuma outra revista cultural brasileira levou. Para continuar lançando nomes de qualidade (em cada vez maior quantidade, acredite). Para continuar deixando sua marca na internet, no jornalismo e na literatura (nossa ambição, desmedida, também continua...).

Leve nosso abraço mais especial hoje e, antes de qualquer reclamação, lembre-se sempre dos 200 mil visitantes-únicos (7 mil por dia, e junho já começou com 8 mil em média...)!

Julio Daio Borges
Quarta-feira, 6/6/2007

 

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