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Segunda-feira, 4/8/2003
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Domingão do Sapão
Este programa do Sapão é uma afronta que resume, em vídeo cacetadas, o quão desinstrutivo um programa de TV pode ser.Mas levanta uma bola - e aí agradeço a existência do Faustão - que é a pouca exigência qualitativa de quem assiste a um programa deste tipo. Para estes pobres brasileiros, o Sapão faz um pacotão do que há de pior na cultura ,ou subcultura, brasileira , senão vejamos : axé music,vídeo-cacetadas,venda de cirurgias milagrosas ao vivo,novidades tecnológica(brinquedos) da China,e por aí vai...

[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]

por Paulo Meirelles
4/8/2003 às
13h55

Bug no texto
O bruno ta certo, Matrix era uma trilogia desde o inicio, e algumas partes foram explicadas tambem de modo gradual e nao somente pelo arquiteto. E nao tem nada de excesso. Se ele poderia ficar invisivel ou amorfo eu nao sei, mas eh provavel que sim, mas se fizesse tudo isso ficaria muito sem graça, eu acho legal as lutas e a perseguição, sao as cenas q mais gosto.

[Sobre "Matrix, Reloaded e Revolutions"]

por Rogerio
4/8/2003 à
00h41

Meu Filme Preferido!
Eu assisti esse filme quando tinha 8 anos de idade! Toda vez que eu ia na locadora, eu pegava esse filme para rever! Acho que já assisti esse filme umas 1.000 vezes! Nunca vi um filme tao bom, hoje eu tenho ele em DVD, e toda vez que posso, eu assisto! Adoro as musica que tocam no filme principalmente I've had (The time of my life). Ando procurando a letra e a traducao das musicas principais do filme: Hungry Eyes, The time of my life and She's Like the wind! Por favor, quem tiver mande pra mim! Tenho ate o CD do filme (mais o CD nao contem a letra)! Muito obrigada, um abraco Mariane Mendonca

[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]

por Mariane
2/8/2003 às
09h26

não se pode culpar a passeata
Muito infeliz este artigo, mesmo porquê mostra o quanto o Sr. Eduardo se sente incomodado com "gays" (entre aspas, como ele próprio usou). Foi largamente divulgado que não foi uma festa exclusivamente gay, e sim quase um ato de divulgação da tolerância e de convivência pacífica entre as várias orientações sexuais, sempre criticadas, reprimidas, onde pude observar famílias até com crianças e carrinhos de bebês. Isso sem falar na presença marcante de simpatizantes, que não são gays, mas apóiam a igualdade. Basta abrir o jornal e ler o que a Igreja Católica está divulgando e lançando até cartilhas para conter a união civil homossexual, além da extrema direita achar tudo isso uma aberração. Moro na Paulista, e quando o Sr. Lula venceu, o PT em peso veio em frente de casa, num domingo, estourando rojões e com comícios madrugada a dentro. Todo final de campeonato de futebol, centenas de bêbados vêm à minha janela num domingo gritando palavrões e musiquinhas. Em ambos os casos, a Paulista também é fechada. Quando os funcionários públicos fazem greve, ou os professores universitários, ou seja lá qual categoria, em plena semana a Paulista é fechada em pelo menos uma pista, paralizando o trânsito central, em pleno horário comercial. Alguém reclamou? Não. Isso se chama democracia. Mas se o sr. Eduardo conhece pessoas que ficaram 4 horas para se locomover correndo o risco de ser sequestrado ou assaltado no dia 22 de junho. Bom meu amigo, isso já são outros quinhentos e não se pode culpar uma passeata gay pela insegurança de uma cidade, uma vez que a cidade é normalmente caótica e eu conheço pessoas que ficam 4 horas no trânsito todos os dias. Enfim, posso enumerar uma lista infindável de motivos para mostrar o quanto o sr. Eduardo é intolerante. Mas sei que meu texto não irá mudar sua forma de pensar e nem quero. Afinal, todos têm o direito de ter sua opinião e expressá-las livremente. Só espero que o sr. Eduardo não tenha um filho gay. Pelo bem do filho, claro. Ah, antes que eu me esqueça, odeio militância também. Mas homofobia gratuita e sem argumentos (ou com argumentos fracos) me cansa profundamente.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Sergio Fuentes
31/7/2003 às
20h20

A culpabilização da vítima
Os gays e lésbicas são vítimas de preconceitos. Isto é quase ponto pacífico. Digo "quase" porque há quem, como E.C., acha que não há preconceito nenhum contra eles. Ao contrário, seriam os homossexuais os promotores do preconceito, ao "excluírem" os heterossexuais da sua festa. É a mesma lógica subjacente a culpabilização da vítima de estupro: "Se foi estuprada, é porque estava dando mole!" Invertem-se os pólos, e a vítima se torna culpada. Assim como a mulher violentada se torna culpada pela sua violação, os homossexuais se tornam responsáveis pelo preconceito. No entanto, o pior das pessoas que pensam assim não é sequer a inversão da culpa, mas a auto-isenção de preconceitos. Para eles, não há preconceito em suas atitudes. O preconceito, como o inferno, está nos outros.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Marcos Rangel
31/7/2003 às
11h57

A verdadeira Realidade
Hoje em dia e muito bonito e ate da um certo "Status", falar sobre gays e tudo que se relaciona. No passado quando eu ainda era um menino, fomos aprendendo a "agredir" com atitudes e com palavras para nao sermos agredidos. Houve uma epoca que o pessoal tinha medo de gays ou "bichas", como eramos chamados. Eu quando na escola tive que brigar de murros e safanoes para impor respeito e gritava para espantar aqueles que tentavam tirar proveito da situacao. E muito facil sentar o trazeiro em uma confortavel cadeira e escrever e criticar a situacao dos gays e os meios de expresao que sao encontrados para se fazer ouvir. Caro Eduardo a Parada de Orgulho Gay nao algo que surgiu por um acaso em nossa sociedade e sim foi trazida a ideia da parada que acontece em outros paises m especial em Nova York. Acredito que muitas coisas devem mudar e melhorar para mostrar que nos devemos ser respeitados mas com este tipo de critica nao ajuda. Eu posso dizer exatamente como me sinto depois de tantos anos de luta, para ser respeitado como um ser humano, com uma orientacao sexual diferente do vizinho da esquerda ou da direita.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Gilberto Vasconcelos
31/7/2003 à
00h50

Comentário do comentário do..
Prezado Elvis Presley, não podemos entender a plenitude sem olhar por inteiro. Jamais entenderíamos o homem sem admitir a merda que lhe transita na metade inferior da barriga e as besteiras que lhe passam na metade superior da cabeça. Besteiras e merda, queiramos ou não, também são nossa HUMANIDADE. E o Brasil também é capitalista. Prezado Cláudio, também sou contra ceder às tentações desse ESTADO. Exemplos gritantes dele são os Eslavos Unidos e a Grã Betânia, para onde imigram anualmente milhares de órfãos de outros estados minúsculos, a engraxar sapatos, lavar pratos e latrinas e, quem sabe, poder mandar algunzinho para casa. A humanidade carece de perspectivas melhores. Prezado Otavio, acertaste em não comprar briga com o garçon. O garçon é um dos meus melhores amigos e não está bem curado de uma tuberculose renitente. Acho que seria péssimo ele cuspir no seu chope. Guarde sua indignação para causas maiores. Dê cá um abraço e vamos pedir a saideira.

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Carlo Buzzatti
30/7/2003 às
22h53

Mais traço cultural tupiniquim
Caro Eduardo. Talvez você tenha percebido um traço cultural marcante; o conformismo Em nosso país tudo acomoda, mesmo na pior, o brasileiro se conforma com facilidade espantosa. N fatores provocam essa característica tão insalubre a nós brasileiros. O conformismo vive através da inércia; como diria Macunaíma , pela nossa preguiça Quantas e quantas vezes eu não fiz valer o meu direito de consumidor, preferi não comprar um briga com um graçom, mesmo sabendo que é meu direito. A falta de conciência de nossos deveres e direitos faz com no conformamos com tudo inclusive, com pior atendimento.

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Otavio
29/7/2003 às
20h05

Mais do mesmo
Sempre que povos cederam às tentações do Estado idealizado pelo Jean, o resultado foi o mesmo e todos nós sabemos qual foi. Apenas alguns fingem que não sabem. Se aqui temos capitalismo, eu sou o Elvis Presley...

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Cláudio
29/7/2003 às
09h39

SÓ ISTO ?
No capitalismo é certo que estamos porque, querendo ou não, antes o quiseram para nós. Na democracia estamos porque queremos mesmo, apesar de não a quererem para nós. Por mais arrastada que consiga mover-se nesta selva capitalista, ela sobrevive e cresce. Devemos sim, gastar um pouco mais em telefone, reclamando da conta de energia, um pouco de energia chiando com as tarifas e o serviço de telefone, chamar na camaradagem o gerente do boteco onde comemos e mostrar a ele o que está errado. São hábitos recomendáveis, e hábitos desenvolve-se com a mão da prática. Não bastam, porém. A dicotomia 'democracia controla capitalismo - capitalismo efetiva democracia', por si só não funciona. É indispensável um terceiro pilar a sustentar esta construção. Este pilar, sem o qual a construção cai, ou sequer se ergue, é um Estado bem estruturado, sólido e democrático, que não permitirá a queda para a injustiça, nem o esboroamento na ausência de iniciativa. Um Estado assim é instrumento que barra a voracidade do capital sobre o humano e também organiza o provimento adequado, pelo capital, de meios efetivos de sustentação material e cognitiva da sociedade toda e não apenas de parte dela. Este Estado não o será pretendendo atingir um único pináculo, o de que todos são iguais perante a lei e ponto. Este Estado só o teremos partindo em direção a um conjunto de outros pináculos, tão inatingíveis quanto o Everest. Alguns destes pináculos entre aquelas nuvens lá: 'todos devem ser iguais perante o supermercado; todos devem ser iguais perante a farmácia e o hospital; todos devem ser iguais perante a escola, perante os meios de transporte e moradia; todos devem ser iguais perante as companhias de água, energia elétrica, telefone, gás, informação e informatização, inclusive internet. Acalmem-se. Falo dos serviços e produtos básicos, com qualidade. Todos eles. Modelitos mais sofisticados ficam preservados à lei de oferta e procura. As revendas de automóveis, as joalherias, as butiques, shoppings, gourmandissies, Ristorantes e sei lá que mais plus-ultras-tops, continuam com seus adorados direitos privativos aos abonados adoradores. Quem se importa?

[Sobre "Da dificuldade de se comandar uma picanha"]

por Jean Scharlau
27/7/2003 às
09h59

Julio Daio Borges
Editor

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