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Sexta-feira, 13/1/2006
Internet em 2005

Julio Daio Borges




Digestivo nº 261 >>> A internet foi a grande vedete, em termos culturais, em 2005. Pra começar que completou 10 anos de existência, digamos, comercial – e foi ovacionada em verso & prosa, em todo lugar (inclusive no mundo off-line). Do macro pro micro, o Google teve sua história finalmente contada por John Battelle (ex-Wired). A BBC – que é certamente um exemplo a ser seguido, em termos de presença da “grande mídia” na Web – teve sua Beethoven Experience (uma semana do Mestre de Bonn que abalou a história dos downloads). Neste decênio, lembrou-se também, claro, do boom das Indústrias Criativas – em que o Brasil tem seu lugar (com ou sem a França). Por falar em Cultura Livre (livro pela editora Francis), o Blue Bus completou igualmente seus 10 anos (ainda que atrelado ao mainstream); a Taste inaugurou seu canal de leituras, o Nankin; e o Paralelos saiu em livro (nas letras, para completar, Cíntia Moscovich abriu seu site e blog). Os blogs, aliás, – melhores ou piores – não passaram por grandes revoluções. A grande revolução, desde 2004, nessa seara, têm sido os podcasts. No Brasil – vale repetir (e acrescentar) – Discofonia, Nightripper, É Batata, 5 a 1 e Antes, Durante e Depois. Em Portugal (com muitas saudades do Brasil): o GavezDois. Literalmente, vozes individuais; mas também: revistas eletrônicas. E revistas em papel, como a W3. A tão falada Web 2.0 – um termo cunhado pelo editor da O’Reilly – pôs as assas pra fora graças a ferramentas de (meta)conteúdo chamadas de “agregadores”, alimentadas por feeds (RSS?). (Entenda aqui seu próximo itinerário de leituras...) Ainda teve a consagração do Gmail, do Flickr e do Del.icio.us. Na internet, 2006 – assim como o futuro – já começou.
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