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Quinta-feira, 23/1/2003
O que a vida nos oferece
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 118 >>> Com a liberação sexual e a independência da mulher, o tradicional modelo de família se estilhaçou. As esposas passaram a ter idéias próprias, vontades próprias e, pior, iniciativas próprias. O território do marido não é mais delimitado, foi invadido - e quem lá se fixou, ao menos pelo momento, não pretende arredar o pé. Nesse cenário, surgem alternativas de casamento (ou de uniões similares) que dêem conta da realidade atual. No cinema brasileiro, temos visto o tema ser discutido em produções recentes: "Pequeno Dicionário Amoroso" (1997) e "Amores Possíveis" (2001), para ficar em dois exemplos. E é nessa mesma esfera que atua "Separações" (2002), de Domingos de Oliveira, em cartaz no Espaço Unibanco de Cinema. Trata-se de uma comédia que começa e que termina em torno de uma mesa - e, durante a qual, ocorre, entre os casais, a conhecida "dança das cadeiras". O argumento gira em torno de Cabral e de Glorinha, casados há mais de dez anos, que, depois de alguns "casos" (de parte a parte), se vêem metidos numa crise conjugal. Ela, ex-mulher de um amigo comum, se envolve com um colega de trabalho - e se apaixona. Ele, abandonado e mergulhado numa tremenda fossa, cai nos braços - na seqüência - de uma aluna, de uma conhecida solteirona e de uma colega da filha. O filme principia realista (todo mundo trai; a fidelidade é uma quimera) e finda idealista (as duplas se reagrupam; aparentemente são felizes para sempre). Até aí, uma história como tantas - temperada talvez com as peculiaridades do romance à brasileira. Na verdade, o que justifica a ida ao cinema, em "Separações", é o próprio Domingos Oliveira, que, além de dirigir e escrever o roteiro, encarna o impagável Cabral, em seus rompantes melodramáticos e em suas tiradas de humor cínico. A impressão que se tem é que nenhum ator daria conta da personagem em toda a sua complexidade burlesca e em toda a sua prodigalidade de falas. Os próprios coadjuvantes admitem: é em torno dele que orbita a história. A ação é ininterrupta e, tal qual num folhetim, cada um é escravo das suas próprias paixões - até o desfecho final, em que as coisas se acertam e cada indivíduo encontra o seu lugar. "Separações", portanto, não traz soluções para os atuais conflitos a dois. Nem é essa a sua função. Ajuda, no entanto, a aceitar, e até a rir da própria condição.
>>> Separações
 
Julio Daio Borges
Editor
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