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Quarta-feira, 12/9/2001
Not many people have a Destiny
Julio Daio Borges
+ de 3400 Acessos




Digestivo nº 49 >>> A imagem de T. E. Lawrence, que tem chegado ao público médio, é a de um escritor habilidoso que relatou suas conquistas e desventuras na Arábia. Assistir a Lawrence da Arábia em DVD, portanto, torna-se uma experiência altamente reveladora, porque não é bem essa imagem que fica depois de três horas de projeção. O próprio libreto diz que "dramatizar é simplificar" e que "simplificar é (necessariamente) deixar algo de fora". O longa de 1962 privilegia o herói, o guerreiro, o líder com um "quê" de messiânico. Lawrence não anda sobre as águas, mas suporta as maiores provações que o deserto pode proporcionar: fome, sede, alucinações, morte. O intelectual, o erudito, o autor dos Sete Pilares da Sabedoria fica, assim, "de fora". Ao menos, ele não condiz com o sujeito do filme (não à toa, parece escrever "por hobby", ou nas horas vagas entre uma batalha crucial e outra). Isso tudo para dizer que a escolha do diretor David Lean e dos roteiristas Robert Bolt e Michael Wilson foi corretíssima: o homem, T. E. Lawrence, e seus feitos como tenente, major e coronel são muito mais impressionantes do que qualquer clausura literária. A dimensão de seus sentimentos e de sua tragédia - como lorde inglês que se converte aos barbarismos e à crueldade dos árabes - fica muito mais evidente na ação, no empunhar de um revólver ou de uma faca, do que em quaisquer reflexões pessoais mais intrincadas. É uma espécie de sina da Sétima Arte (e de todas as artes que lidam com a representação): não há como "encenar" o ato de pensar, um "insight" ou qualquer coisa que o valha. A grande dramaturgia só se atinge pela colagem de "peças narrativas" de alto impacto e não pelas horas de solidão num quarto escuro - mesmo em Shakespeare. Lawrence da Arábia, pelo visto, transcende de longe o que se podia esperar de um grande épico produzido nessa época de realizadores monumentais que não volta. Peter O'Toole é, sem sombra de dúvida, um dos maiores atores de sua geração. E contracenar com Anthony Quinn (em sua melhor fase), Alec Guinness (um príncipe oriental insuperável) e Omar Sharif só podia dar no que deu. Três horas de algumas das mais belas emoções humanas.
>>> Lawrence of Arabia
 
Julio Daio Borges
Editor
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