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Quinta-feira, 7/3/2002
Play it again, Sam
Julio Daio Borges
+ de 7900 Acessos




Digestivo nº 72 >>> Ir ao cinema hoje em dia é, quase que invariavelmente, ir de encontro à violência. Não se sabe se por pressões comerciais escusas, mas a componente agressiva e chocante está sempre lá, para dar aquele toque de irrealismo ou absurdo. Até mesmo no último filme dos Irmãos Cohen, os maiores estetas da telona na atualidade. “O Homem Que Não Estava Lá” (título traduzido literalmente do inglês) revive a personagem humphrey-bogartiana, que habita o inconsciente coletivo de dez entre dez conhecedores de “As Time Goes By” (muito mais a canção do que “Casablanca”, o longa com Ingrid Bergman). Billy Bob Thornton, que faz o protagonista, Ed Crane, e que já vinha de uma curva ascendente desde “Um Plano Simples” (1998) e “Vida Bandida” (2001), simplesmente arrebenta na interpretação do pacato barbeiro que escondia tenebrosos segredos. Os Cohen são daquele tipo de cineasta que adora levantar o tapete da América e mostrar que, por baixo da aparente normalidade, geralmente se camuflam bestialidades horrendas. A tese é provada, no final. Mas não convém entrar em detalhes (eles já são suficientemente desagradáveis para quem assiste). Enfim. Ainda assim (ainda que a sucessão de sangue, lágrimas e indiferença nos empurre para fora da sala de cinema), o branco-e-preto, a fotografia e a trilha sonora vencem. Sublimemente. É preciso considerar “O Homem Que Não Estava Lá” como mera experiência plástica, privada de qualquer “mensagem” ou “sentido” (mesmo que o nosso cérebro insista em encontrar nela aquele “algo mais”, que justifica o todo). É como num videoclipe: a imagem pela imagem, subordinada ou não à música, e ao subtexto, pois a dupla continua afiada nas tiradas e nos pequenos e corriqueiros aforismos. Claro que pedir para ver “isso” e não ver “aquilo” – se estamos sempre acostumados a ver logo “tudo” –, não soa muito razoável, como pedido. De qualquer maneira, por mais má vontade que se tenha ao sair, ninguém vai negar que, pouca vezes, por exemplo, as sonatas de Beethoven foram tão bem “ilustradas”. Pois é. É mais ou menos por aí.
>>> The Man Who Wasn't There
 
Julio Daio Borges
Editor
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