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Terça-feira, 9/9/2003
L’Empereur
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 143 >>> Os concertos de Beethoven passaram por São Paulo gerando alguma polêmica. Primeiro, foi a discussão incessante em torno do fato do “nº 1” para piano e orquestra não ser o “nº 1” e, sim, o “nº 2”. E vice-versa. Segundo os especialistas, já há uma evolução notável entre a primeira e a segunda realização de Beethoven no formato – publicadas em ordem invertida por uma questão de data. Na seqüência, desembarcou Rudolf Buchbinder, o solista que dividiria o palco com a Orquestra de Câmara de Zurique, afirmando que, ao contrário do que diz a crítica, não há qualquer influência perceptível de Mozart sobre o autor da Nona Sinfonia. Causou celeuma. Para ele, Beethoven é Beethoven desde o começo e é bobagem tentar enquadrá-lo como uma mera “ponte” entre o classicismo e o romantismo alemão. Tamanha coragem e intrepidez geraram dúvida: – Buchbinder, exímio intérprete do compositor de Bonn, sabia do que estava falando? Ou não passava tudo de uma bravata de ocasião? Certo ou não, controverso ou não, Buchbinder calou a boca de seus contendores, ao executar o ciclo completo para piano e orquestra de Ludwig van Beethoven, na Sala São Paulo, pela Temporada do Mozarteum Brasileiro. Durante o “nº 1” (ou originalmente o “nº 2”, para quem preferir), a orquestra pareceu abafada e pouco vigorosa, enquanto a vedete da noite se dividia entre a regência e as teclas pretas e brancas. Mas foi apenas uma falsa impressão: não demorou e Buchbinder já estava martelando o teclado com ferocidade, como convém a Beethoven, e a Zürcher Kammerorchester vinha logo atrás. A apoteose teve lugar, naturalmente, com o “nº 5”, o “Imperador”, dedicado a Napoleão. Nele, o pianista e seu “entourage” souberam soar poderosos, no primeiro movimento, e delicados, no segundo, como manda o figurino; fechando o terceiro, com o cromatismo e a alegria necessários e característicos. Impossível não contrariar as opiniões do astro: claro que há Mozart no “nº 1”; e lógico: do “nº 5”, brotaram todos os outros compositores. Mas Buchbinder está perdoado. Mesmo do bis, que relutante não quis conceder de nenhuma forma.
>>> Mozarteum Brasileiro
 
Julio Daio Borges
Editor
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