Blog | Digestivo Cultural

busca | avançada
51116 visitas/dia
2,5 milhões/mês
Mais Recentes
>>> CCBB RIO ÚLTIMOS DIAS DA MOSTRA INDÍGENA
>>> Teatro do Incêndio estreia São Paulo Surrealista em versão atual que confronta o conservadorismo
>>> Evento: psicólogo Fred Mattos lança “Pare de Brigar com a Vida” na Livraria da Tarde, no dia 14/5
>>> Waacking Sessions
>>> Jazz das Minas Show 'Ayé Òrun'
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
Colunistas
Últimos Posts
>>> David Soria Parra, co-criador do MCP
>>> Pondé mostra sua biblioteca
>>> Daniel Ades sobre o fim de uma era (2025)
>>> Vargas Llosa mostra sua biblioteca
>>> El País homenageia Vargas Llosa
>>> William Waack sobre Vargas Llosa
>>> O Agent Development Kit (ADK) do Google
>>> 'Não poderia ser mais estúpido' (Galloway, Scott)
>>> Scott Galloway sobre as tarifas (2025)
>>> All-In sobre as tarifas
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Carta aos de Além do Jardim
>>> Coleção MPBaby, pela MCD
>>> Em tempos de China, falemos de Cuba
>>> Leis de incentivo e a publicação independente
>>> A ilha do Dr Moreau, de H. G. Wells
>>> Convites à Filosofia
>>> Gerald Thomas: Cidadão do Mundo (parte III)
>>> Sheila rebolando
>>> Amizade (1)
>>> Quem sou eu?
Mais Recentes
>>> Corpo, Tempo e Envelhecimento de Delia Catullo Goldfarb pela Casa do Psicólogo (1998)
>>> Programação Java a Web de Décio Heinzelmann Luckow pela Novatec (2010)
>>> Passeios Através da História de Rudolf Lanz pela Antroposófica (1985)
>>> A Vitoria Apos a Guerra e a Justiça dos Orixas Orações Ditadas de Beatriz Pereira Rodrigues pela Dantes
>>> A Mente Vencendo o Humor de Dennis Greenberger / Christine A. Padesky pela Artmed (1999)
>>> Aulas de Física 1 - Mecânica de Nicolau Toledo pela Atual (2003)
>>> Diálogos Sobre a Vida de J. Krishnamurti pela Cultrix
>>> Curso de Psicopatologia de Isaías Paim pela Epu (1986)
>>> Rectas y Curvas de N. B Vasíliev pela Editorial Mir (1980)
>>> Sindicalismo e Desempregados de Davisson Cangussu de Souza pela Fino Traço / Fapesp (2013)
>>> Uso de La Gramática Española de Francisca Castro pela Edelsa (1997)
>>> Chico Xavier - o Primeiro Livro de Geraldo Lemos Neto /sergio Luiz Ferreira Gonçalves pela Vinha de Luz (2010)
>>> Física Ciência e Tecnologia 3 Volumes de Paulo Cesar M Penteado Carlos Magno a Torres pela Moderna (2005)
>>> Psicoses Infantis de C. Koupernik pela Vega Universidade (1978)
>>> Manual Oleodinâmicos Industrial de Vickers pela Nada Consta (1962)
>>> As Aventuras de Huckleberry Finn de Mark Tawin pela Atica (1996)
>>> Garimpo de Amor de Divaldo Franco pela Leal (2003)
>>> Grimório Antologia de Quadrinhos de Rayanne Vieira pela Do Autor (2018)
>>> Sindicalismo e Desempregados de Davisson Cangussu de Souza pela Fino Traço / Fapesp (2013)
>>> Psicanálise e Educação - Laços Refeitos de Marcia Neder Bacha pela Casa do Psicólogo (2003)
>>> Maquinas Elétricas de Ufmg pela Ufmg (1960)
>>> Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa 2ºed de Caldas Aulete pela Não Informa (1924)
>>> Dança da Chuva de Dennis Lehane pela Companhia das Letras (2006)
>>> Piaget - Iniciação Científica Vol 37 de Georges Lerbet pela Companhia Nacional (1976)
>>> Ansiedade - 2 Volumes de Augusto Cury pela Saraiva / Benvira (2014)
BLOG

Segunda-feira, 28/11/2005
Blog
Redação
 
Millennials

Children who were born when Netscape Communications went public [1995] are now 10 years old and have been raised on a steady diet of digital technologies that have fundamentally shaped their notions of literacy, intelligence, friendship and even the anxious adolescent process of learning who they are. (...)For their grandparents, the bicycle was a symbol of childhood independence. Today, for many kids and young adults, it is the Internet.

Stefanie Olsen, em dossiê da CNET (porque quando me perguntam quem são os nossos leitores do futuro, eu digo que são eles...).

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
28/11/2005 às 09h03

 
A república dos bugres

O Brasil tem muitos escritores. Já teve um poeta em cada esquina, mas agora são os prosadores que tomam conta do país. Em geral, não são bons. Quando muito, são medíocres. Vendem pouco ou nada, geralmente nada. As estantes das livrarias estão abarrotadas de títulos que não dizem nada a ninguém. Mesmo os publicados pelas grandes casas editoriais são passíveis de severas críticas. Por uma peneira mais fina, quase ninguém passa.

Confesso que me tornei um neófobo. Durante muito tempo procurei no imenso palheiro da literatura brasileira um único bom escritor novo. Ligava para as editoras fazendo o que poucos jornalistas fazem, isto é, pedindo lançamentos de escritores novatos. Naquela época, eu acreditava que era possível encontrar vários gênios à margem do self-marketing. Como resultado dessa peregrinação, retornei aos clássicos.

Paulo Polzonoff Jr., falando, no Rascunho, o que poucos escritores novos querem escutar (principalmente aqueles que ficam lançando-se em coletâneas de blogs...)

[2 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
25/11/2005 às 12h24

 
Start Being Remarkable

Today, a quick look at Google indicates that we're grappling with an eight-billion-channel world. The distinction between marketing and sales has evaporated in the face of direct-marketing technologies that brand products, take orders, and fulfill them at the same time.

(...) Even worse, there is no more public taste. There are only publics' tastes, which are ever more atomized, specific, and hard to fathom.

David Ogilvy's contention that "it takes a big idea to attract the attention of consumers and get them to buy your product" no longer applies. His fellow advertising guru Bill Bernbach's belief that, in marketing, "not to be different is virtually suicidal" today itself may be suicidal in and of itself.

Trecho de um capítulo, em PDF, de The Big Moo, o novo livro de Seth Godin (porque o marketing, na internet, deixou de ser aquela coisa estúpida que ainda se vê na televisão...)

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
24/11/2005 às 12h17

 
The Guru

"I end up not buying a lot of things. Because I find them ridiculous."

Steve Jobs, o inventor do i-Pod, explicando porque não compra quase gadgets (engraçado: eu também vou às bancas de jornal e acho tudo uma droga...)

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
23/11/2005 às 11h58

 
Write effectively for the Web

1) Use explicit titles and subject lines;
2) Write a strong lead;
3) Use frequent paragraph breaks;
4) Provide context;
5) Link smartly;
6) Be brief.

Dicas de Gina Trapani, editor da Lifehacker, para quem quer escrever na internet (porque todo jornalista de papel pensa que sabe...).

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
22/11/2005 às 11h49

 
Protagonistas

"Num iate, no meio do oceano e sem rádio."

Para Otávio Frias Filho - e principalmente para Octavio Frias de Oliveira -, a única maneira de se dirigir um jornal como a Folha de S. Paulo e não se sentir pressionado.

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
21/11/2005 às 11h40

 
Devendra Banhart

I first heard the crude home made recordings of Devendra Banhart, then a homeless, wandering, neo psych/folk hippie artist and musician, not yet 21 years old. We released these recordings on YGR [Young God Records] because we'd never heard anything quite like them, ever. His voice - a quivering high-tension wire, sounded like it could have been recorded 70 years ago - these songs could have been sitting in someone's attic, left there since the 1930's. The response was astounding.

O release sobre Devendra Banhart, que eu ouvi ontem no GavezDois, que agora também linca pra nós.

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
17/11/2005 às 08h30

 
Internet Software Services

This The coming "services wave" will be very disruptive. We have competitors who will seize on these approaches and challenge us - still, the opportunity for us to lead is very clear. More than any other company, we have the vision, assets, experience, and aspirations to deliver experiences and solutions across the entire range of digital workstyle & digital lifestyle scenarios, and to do so at scale, reaching users, developers and businesses across all markets.(...) But in order to execute on this opportunity, as we've done before we must act quickly and decisively.

Bill Gates, em e-mail, preocupado com o Google (porque qualquer pessoa com mais de dois neurônios hoje foca na Web 2.0).

[Comente este Post]

Postado por Julio Daio Borges
15/11/2005 às 10h26

 
Fidelio, segunda parte

Se no primeiro ato, a ação ficou centrada na presença de Rocco, Leonora e Don Pizzaro, em que pese a aparição de outros solistas, no segundo ato, com efeito, há uma maior gama de personagens no palco, pelo menos no que se refere às ações mais cruciais. Logo no novo começo, o público conhece a contundente voz de Stuart Skelton (Florestan), cujas frases de entrada não poderiam ser mais contundentes: "Deus, que escuridão está aqui". Em seguida: "A desolação me cerca... e nada... nada vive à minha volta". A resposta também foi de igual nível: um triunfante aplauso foi o que se viu após essa primeira cena.

A propósito, cabe ressaltar que, neste segundo ato, as feições mais românticas definem todo o espetáculo. Em meio à locução, Abujamra também tecia algumas considerações acerca da obra de Beethoven, bem como seu lugar na história da música. Entre outras coisas, o narrador disse que a forca que emanava de determinadas passagens foi, de certa maneira, precursora da obra de Richard Wagner. Adiante, afirma que o segundo ato de Fidelio é essencialmente romântico, o que não deixa de ser um dado curioso, posto que, à época de sua composição (em 1805), o cenário artístico ainda se via influenciado pelo Neoclassicismo.

Dados históricos à parte, a peça se mostra também mais sucinta. Assim, dos 130 minutos, a menor parte fica nesta etapa, mas isso não significa economia de encantamento. Muito pelo contrário. Tanto é que, ao chegar no ápice da ópera, o momento em que Florestan é finalmente libertado os poucos gestos cedem lugar a movimentos mais nítidos, como se fosse a manifestação da potência executada naquele instante pela Osesp. Por fim, mas não menos importante, o encerramento, com boa parte do elenco e com o coro, merece uma palavra que não apreende a sensação daquela ocasião: apoteose. Os aplausos foram equivalentes.

Se é verdade que esta montagem teve de se adequar às limitações de espaço e de cenário, o resultado é também de altíssimo nível, digno tanto de uma apresentação da Osesp como de uma peça única de Beethoven.

[Comente este Post]

Postado por Fabio Silvestre Cardoso
14/11/2005 às 11h15

 
Fidelio, primeira parte

Ao longo de 2005, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo deu seqüência ao projeto de registro de alguns de seus concertos, mais precisamente da obra de Ludwig van Beethoveen, de quem gravou, em setembro, A Sinfonia Pastoral, como já foi comentado aqui. A apresentação desta última semana, Fidelio, não estava entre as peças de Beethoven previstas para gravação. Uma pena. Pois só quem foi aos concertos da última semana (e quem for à récita extra de hoje, às 21h) poderá dizer que assistiu a um espetáculo de alta qualidade em sua totalidade. Este resenhista vai comenta os highlights nos próximos parágrafos. Acompanhe.

Inicialmente, cabe fazer aqui o destaque de que, para estas apresentações, nota-se um caráter diferente para a Osesp. Isso porque para a ópera a Orquestra dividiu seu espaço com o coro e também com os solistas. Nesse ponto, o palco, em certa medida, era uma fidedigna representação não apenas da obra de Beethoven, mas também da platéia, que estava tomada. Pela primeira vez, em muitas idas à Sala São Paulo, conferi a presença de muitos jovens. É um alento. Os que pregam o ecletismo, muitas vezes, se esquecem de falar que a Orquestra é dos jovens também. E talvez como corolário de tudo isso é preciso dizer a respeito da personagem que fica à direita do maestro John Neschiling: Antônio Abujamra, o provocador da TV Cultura, faz às vezes do narrador em Fidelio.

E é a partir de suas palavras que o espetáculo é apresentado. Precedido apenas por uma breve introdução instrumental por parte da orquestra, Abujamra, sempre com a anuência de Neschiling, narra o plot do espetáculo, a saber: durante o século XVIII, o nobre Florestan, um alto funcionário público, descobriu provas irrefutáveis de corrupção contra Don Pizarro, o governador da prisão. Ao saber que seria denunciado, Pizarro aprisiona Florestan ilegalmente, num lugar obscuro onde a luz inexiste. Todos dão Florestan como morto, exceto sua esposa, Leonora, que, dois anos depois, decide empreender uma investigação por conta própria. Para tanto, utiliza um disfarce e passa a se chamar Fidelio, e logo cai nas graças de Rocco, chefe dos carcereiros, conseguindo, assim, um emprego na prisão. Ao longo da apresentação, ela fará de tudo para comprovar que seu marido está vivo.

Primeiro ato
A despeito da ação dramática das personagens, o que chama a atenção, não há dúvida, é a interpretação dos solistas. Aliás, a própria ação dramática é muito influenciada pelo canto. Nesse sentido, destaca-se, no princípio, a participação do baixo Stephen Bronk (Rocco). Em certa medida, ele consegue ofuscar até mesmo a presença volumosa do barítono Oleg Bryjak (Pizarro) que, embora tenha feito uma apresentação correta, não se sobressaiu tanto quanto a personagem de Rocco. A esses dois nomes, surge também a soprano Amanda Mace (Leonora, disfarçada como Fidelio) cujos agudos criam um contraponto notável para a apreciação do público. A platéia, aliás, soube reconhecer, tendo em vista que ao fim de cada trecho deste primeiro ato aplaudia com veemência a sua atuação.

Durante todo o primeiro ato, o foco fica centrado nesse trio, com o adicional da narração de Abujamra que tem o papel essencial de amarrar as partes, não deixando que o ouvinte/telespectador se perca nos acontecimentos dos 130 minutos de música. E ainda tem o segundo ato, que você lê no próximo post.

[Comente este Post]

Postado por Fabio Silvestre Cardoso
14/11/2005 às 11h00

Mais Posts >>>

Julio Daio Borges
Editor

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Independence Day: O Ressurgimento
Alex Irvine
Nemo
(2016)



Loney
Andrew Michael Hurley
Intrínseca
(2016)



Amor sem Limites
Nick Vujicic
Novo Conceito
(2016)



Cidades ilustradas: Salvador
Marcello Quintanilha
Casa 21
(2005)



Criando Sites Arrasadores Na Web III
Siegel
Market Books
(1999)



Bíblia Sagrada Leão Yeshua Acf Letra Maior
João Ferreira de Almeida
Geográfica
(2020)



Le Mythe Dicare
André Comte-sponville
Presses Universitaires de Fran
(1992)



The Greatest Book Ever Written
Fulton Ousler
Doubleday e Company
(1951)



Macário
Álvaro de Azevedo
Itatiaia
(1984)



O 18 Brumario De Luis Bonaparte
Karl Marx
Martin Claret
(2008)





busca | avançada
51116 visitas/dia
2,5 milhões/mês