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Terça-feira,
14/11/2006
A Mãe, de Górki
+ de 2600 Acessos

Considerado uma obra-prima do realismo russo, o romance A Mãe, do escritor e dramaturgo Máximo Gorki (1868-1936), ganha nova montagem encenada pelo Núcleo 2 da Cia. Fábrica São Paulo. A peça se baseia na adaptação do célebre dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), que se identificou com o ideário socialista, também compartilhado pelo escritor, e criou o teatro épico repleto pelo "distanciamento".
Encenada por Denise Courtouké, Gustavo Arantes, Jezreel Silva, Robson Alfieri, Rodrigo Valim, Tânia Paes, Thiago Machado e Vímerson Cavanilas, a peça é ambientada na pré-Revolução Russa e narra a história verídica de uma mãe que, por causa do filho operário, acabou se envolvendo no movimento revolucionário. A sopa rala que serve a ele age como um despertar em sua consciência, intensificado pela ação repressiva da polícia no domingo sangrento de 1905. No final, temos um recorte do amor materno e suas últimas conseqüências e a transformação da alienação em ação através de situações-limite.

Um dos pontos altos da peça é sua trilha-sonora, tocada ao vivo no piano por uma das atrizes e composta pelas músicas originais de Hanns Eisler, parceiro de Brecht. A Mãe também é marcada pelo estudo da Biomecânica e do Realismo Musical do encenador russo Vsevelod Meyerholdde por Kátia Cípris. O método ensina os atores a terem domínio sobre cada gesto e sua respectiva expressividade, para melhor se enquadrarem no realismo que uma obra como a de Gorki e Brecht demandam.
Com efeito, a peça é carregada de intenso dinamismo, reforçado até mesmo por personagens que caem do teto do galpão circular do Fábrica, que também ajuda bastante para a criação deste efeito. Todos os cantos do palco são explorados com parca, mas eficiente, cenografia. A utilização de recursos audiovisuais se encarrega de dar o clima do contexto histórico e os atores também utilizam bem o espaço, inclusive entre a platéia. Atuações sóbrias complementam o já sóbrio cenário.
A peça faz parte da pesquisa As Formas do Teatro Social, focada na obra do dramaturgo e sua base teórica: o pensamento de Karl Marx. Patrocinada pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, é desenvolvida pelo grupo há dois anos e marcada por vários eventos públicos, entre eles os ciclos de palestras Diálogos com Brecht, A Função Social da Arte e Marx: A Perspectiva da Emancipação Humana. Parte das palestras estão disponíveis para download no site da Fábrica.
Para ir além
A Mãe - Núcleo 2 da Cia. Fábrica de São Paulo - Até 19 de novembro - Sextas e sábados às 21h30 e Domingos às 20h30 - Teatro Fábrica São Paulo - Sala 1 - Rua da Consolação 1623 - Ingresso: R$ 25,00 inteira e R$ 12,50 meia - Tel: 3255-5922
Postado por Marília Almeida
Em
14/11/2006 à 01h07
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