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Sexta-feira,
6/5/2005
Vida de Estagiário II
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A primeira [história] é passável:
As torneiras do banheiro funcionavam com um "botão" que ficava no chão/pé.
Quando entrei pela primeira vez no banheiro da empresa, encontrei uns "colegas" que falaram uma senha qualquer, e aí a torneira abria. Estranhei, mas por via das dúvidas perguntei como fazia para pegar a senha. Pronto: me mandaram ir na secretária tal. Nesse meio-tempo, telefonaram pra lá avisando, e depois o cretino aqui voltou ao banheiro e falou a senha, botando a mão embaixo da torneira. Meus "colegas" quase tiveram um colapso de tanto rir da minha cara de otário.
A segunda é pior:
Outro dia me mandaram ficar "abanando" o HUB [central de computadores], dizendo que o "ventilador interno" do HUB havia queimado e ele tinha que ser mantido fresco para não queimar e prejudicar a nossa conexão, que mantinha uma grande rede do estado de Santa Catarina inteiro.
Foi aí que, feito um palhaço, eu fiquei abanando com uma folha a porra do HUB enquanto os putos dos meus colegas iam almoçar. Depois de uma hora, cansei daquela merda e descolei um ventilador velho no almoxarifado, fiz um cone com cartolina etc. e deixei lá, dando um jeito de ficar refrescando o tal HUB.
Quando eles voltaram do almoço e viram minha traquitana, me cumprimentaram e falaram: "Porra! Parabéns, tu és esperto pra caralho...".
O pior é que eu acreditei MESMO que tinha feito uma coisa inteligente...
Wilson, de Joinville, também no mesmo livro.
Postado por Julio Daio Borges
Em
6/5/2005 às 11h39
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