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Sexta-feira, 28/7/2006
Sobre a vida no campo
+ de 18100 Acessos
+ 15 Comentário(s)

"Quem mora no campo emburrece com o passar do tempo e não percebe; durante um certo período, acredita que está sendo original e que está cuidando da própria saúde, mas a vida no campo não é nada original: para quem não nasceu no campo e para o campo, é puro mau gosto e só prejudica a saúde. As pessoas que vão para o campo se enterram ali, levando uma vida no mínimo grotesca, que as conduz primeiro ao emburrecimento e depois à morte ridícula. Recomendar a um sujeito da cidade que para sobreviver ele se mude para o campo é uma indignidade médica (...) Todos esses exemplos de pessoas que mudaram da cidade para o campo são exemplos medonhos (...)"

Thomas Bernhard, em O náufrago.


Postado por Julio Daio Borges
Em 28/7/2006 às 13h35

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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
31/7/2006
12h20min
Que horror, hein? Horror de texto, mal construído, sem pé nem cabeça, afirmações discutíveis. "Vida grotesca"... "Morte ridícula..." "Todos esses exemplos de pessoas que mudaram da cidade para o campo são exemplos medonhos". Meu Deus! O que é isso? Francamente... Pela amostra das primeiras linhas, desejo que O náufrago permaneça submerso e não venha à tona jamais.
[Leia outros Comentários de Ivan Gehara]
31/7/2006
14h37min
[Leia outros Comentários de Julio Daio Borges]
1/8/2006
08h01min
Será que o autor já viveu no campo? Viu o rítimo frenético da natureza do alvorecer ao entardecer? Ficou sob uma árvore frondosa num dia quente ouvundo o sabiá ou tomou banho de cachoeira? Pescou no riacho? Comeu fruta do pé ou fez comida em fogão a lenha? Sentiu o cheiro da terra molhada quando começa a chuver?
[Leia outros Comentários de Marco Manucci]
1/8/2006
08h10min
Perfeito. Exatamente o que penso: para quem foi criado e sempre viveu em cidades grandes, desfrutando das suas ofertas culturais, não há nada no campo. É a morte em vida. Campo: Um fim de semana e só.
[Leia outros Comentários de José Frid]
1/8/2006
11h55min
Um homem precisa de nutrientes que as "ofertas culturais" nao possuem. Conheço "campestres" mais vivos e sábios que a maioria dos intelectuais esverdeados e mofados das cidades.
[Leia outros Comentários de Hudson Malta]
1/8/2006
11h56min
Não dá para contestar Bernhard. A vida no campo emburrece mesmo. Reparem que ele, numa benevolência rara em sua permanente amargura, ainda deixou um abrigo: "para quem não nasceu no campo e para o campo".
[Leia outros Comentários de Gunnar Jorg Kelsch]
1/8/2006
17h24min
credo! que mal humor!!! o autor condena em cada um a sua origem? não é possível mudar, transformar, trocar??? francamente: será que é uma pegadinha? só prá checar se os leitores da coluna estão acordados?
[Leia outros Comentários de Vanice]
1/8/2006
17h39min
A vida no campo não emburrece o homem, mas o torna mais ligado com a natureza, com a luz das estrelas e com os cantos dos pássaros. A cidade sempre sufoca com sua poluição e quando o homem da cidade vai para o campo o primeiro sentimento é de liberdade. Depois pode até enjoar mas o sentimento de mudança de ambiente é muito saudável.
[Leia outros Comentários de Clovis Ribeiro]
2/8/2006
18h57min
esse texto seria irônico se nao fosse trágico, o autor desconhece diversos outros autores inteligentissimos que nasceram e produziram no campo, tendo que ir para cidade apenas para ganhar notoriedade, enfim: cada doido com suas artes, só espero que ele nao monte um movimento antirural
[Leia outros Comentários de taise de js]
5/8/2006
14h40min
Por um lado ele está certo, mas só é para quem nasceu no campo. Quem vai para o campo, é para aproveitar a natureza. Já está instruído e quer aprender com a natureza, ter novas experiências, aproveitar o tempo que lhe resta (independente do tempo). O que tem de mal morrer no campo? Não há mortes ridículas.
[Leia outros Comentários de Marina Amorim]
8/8/2006
12h30min
Some-se aos comentários anteriores pró-vida no campo, a dor que dilacera o autor, proveniente da petrificação que vive sua alma, comparável a uma engrenangem que nunca foi untada de óleo.
[Leia outros Comentários de Fernando Viana]
11/8/2006
19h21min
A gente tem que viver como a gente sabe viver (ambiente, trabalho). Quanto estamos diante de problemas difícieis ou insolúveis, idealizamos, via de regra, o campo. Morar no campo é bom, desde que com uma propriedade rentável, carros para locomoção, meios de comunicação disponíveis (TV, computador, etc). Aquele que mora no campo e tem que tirar de lá o seu sustento não deve notar toda a beleza ao seu redor que nós vemos ou idealizamos.
[Leia outros Comentários de Nilmar Cavalcanti de]
16/8/2006
09h41min
moro no campo a minha vida inteirinha. E moro muito mais feliz do que se eu morasse na cidade (meu gosto). tenho 9 anos e estou na 3ªserie. E se tivesse uma boa escola aqui na roça eu estudaria nela.
[Leia outros Comentários de maíra]
16/8/2006
11h51min
E, agora, senhores anti-campo? A Maíra mora lá, é uma criança, acessa (e lê) este site. Excessão à regra imposta ou confirmação do equívoco preconceituoso do autor? Sou mais a segunda opção.
[Leia outros Comentários de Hudson Malta]
2/2/2011
16h01min
Estou pensando em morar num lugar retirado, no campo, mas perto da cidade. Com conforto e meios de comunicação. Já criei meus filhos e agora quero curtir a liberdade de morar bem. Isso significaca, paz, qualidade de vida. Estou errada?
[Leia outros Comentários de Lilian]
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