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Sábado,
24/2/2018
Perspectivas barrocas
Mirian de Carvalho (e-mail: miriancarvalho323@gmail.com)
+ de 600 Acessos
Para Percival Tirapeli
Espirais nos declives das curvas,
curvas em ascese ao indecifrável;
à clarescura luz fugidia, a vista
se perde de si ante sombras deslizantes.
Curvas arqueando meus pecados.
E virtudes.
E eu me reconheço
arcada semovente
entre mito e razão.
Curvas sonoras, majestosas ondas,
que oceano vos recitará orações e cantigas?
Tempo de antes e depois,
vertigem que me percorre o corpo
nesse infinito chão das coisas celestiais.
Tempo reverso evadido dos calendários.
Tempo do ajoelhar-me ante meus erros.
E penitências.
Pássaro da paz, alvores das plumas,
que voltas matizarão vosso canto?
Espirais nas escarpas dos ombros,
declives em ascese aos templos.
Do céu à terra, conforta-me tão leve peso
da matéria urdida nos frontões.
Contemplação do instante, longeva oração,
que mãos podem consolar os desertos?
Dos passos ao voo,
todo claustro se abre diante do bordado
da finita infinitude em desmesurada medida
das coisas profanas e sagradas.
Azuis celestiais, roxos da paixão,
que púrpura aplacará as tempestades?
Cores sacras, altar dos matizes,
que pássaro cantará vossa amplitude?
Da Terra às nuvens, humanos, santos
e anjos transitam entre colunas torsas.
Sustentando as curvas do mundo,
somos todos atlantes do infinito
conduzindo volutas do tempo.
Do tempo breve.
Postado por Mirian de Carvalho (e-mail: miriancarvalho323@gmail.com)
Em
24/2/2018 às 09h27
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