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Domingo,
30/8/2020
Glauber Rocha, o transcendente do tempo
Tadeu Elias Conrado
+ de 4000 Acessos
Uns dias atrás, depois de folhear A Primavera do Dragão (Objetiva, 2011) livro de Nelson Motta, comecei a escrever sobre Glauber. Meu objetivo era (e ainda é) transitar entre os personagens de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969). Depois de outros dias, me deparei com A Mulher da Luz Própria (2019), filme da diretora Sinai Sganzerla apresentado durante o REcine deste ano. Admito que o livro de Nelson Motta tem páginas que sempre me fazem voltar, mas também é omisso quando trata o relacionamento de Glauber e Helena Ignez. Pouco se vê sobre o assunto, mas admito que não esperava que Glauber tomasse as atitudes que teve, ele que prestava a inovação do cinema, querendo mudar a realidade, estranhamente se ateve ao patriarcado da época. Isso não diminui minha admiração por seu cinema, mas faz refletir e acredito que quando rever algum filme (certamente farei isso) terei uma nova percepção do que é mostrado.
Mas o que me fez antecipar o ensaio que preparava sobre Deus e o Diabo e Antônio das Mortes não é isso que foi descrito acima, mas sim um e-mail que recebi, onde divulgavam o filme que encerrará o Olhar de Cinema (Curitiba) deste ano, que será online. Antes, quero inteirar que fazendo o cadastro no site do festival, teremos direito a dois filmes por dia, vale muito a pena. Para mim, o Olhar de Cinema é um festival singular, até mesmo inovador. No ano passado foram exibidos o excelente Diz a Ela Que me Viu Chorar (Maíra Bühler, 2019, Brasil) e Tel Aviv em Chamas (Sameh Zoabi, 2018, Bélgica, França, Israel, Luxemburgo), além de diversos filmes internacionais que de outra maneira não chegariam até nós. Posso dizer que o Olhar de Cinema é um dos meus festivais favoritos.
O encerramento do festival fica por conta de Paloma Rocha e Luís Abramo com Antena da Raça. Ainda inédito no Brasil, o documentário traz recortes de Glauber Rocha, apropriando-se e rediscutindo a realidade brasileira a partir dos diálogos, trechos e cenas de seus filmes viscerais e do seu desejo de “retirar as máscaras” da nossa saga terceiro mundista. Sua relação com o Cinema Novo, político como foi até o fim de seus dias e polêmico, certamente Glauber era um personagem excêntrico e necessário para a evolução cultural do Brasil, transcendendo seu tempo, o material de anos atrás ainda levantam discussões para o que vemos hoje, no tempo sombrio em que vivemos na cultura, na política e em qualquer outra área que constitui o país.
Glauber sempre foi esse personagem ativo na mídia, sua história traz uma nova visão do cinema, que ditou muito do que o cinema é hoje. Essa trajetória é melhor vista através de pessoas que conviveram com ele, as vezes com história entrando em conflito entre si. Mas é sempre bom ver qualquer documento sobre sua vida quanto realizador. Antena da Raça promete uma grande interação com seu trabalho, assim como o Olhar de Cinema, que nos trará uma grande seleção de filmes nacionais e internacionais.
Postado por Tadeu Elias Conrado
Em
30/8/2020 às 10h10
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