Steve Brill salvando o New York Times | Digestivo Cultural

busca | avançada
37550 visitas/dia
2,0 milhões/mês
Mais Recentes
>>> CCBB Educativo realiza oficinas que unem arte, tradição e festa popular
>>> Peça Dzi Croquettes Sem Censura estreia em São Paulo nesta quinta (12/6)
>>> Agenda: editora orlando estreia com livro de contos da premiada escritora Myriam Scotti
>>> Feira do Livro: Karina Galindo lança obra focada na temática do autoconhecimento
>>> “Inventário Parcial”
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Stalking monetizado
>>> A eutanásia do sentido, a poesia de Ronald Polito
>>> Folia de Reis
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
Colunistas
Últimos Posts
>>> Ilya Sutskever na Universidade de Toronto
>>> Vibe Coding, um guia da Y Combinator
>>> Microsoft Build 2025
>>> Claude Code by Boris Cherny
>>> Behind the Tech com Sam Altman (2019)
>>> Sergey Brin, do Google, no All-In
>>> Claude 4 com Mike Krieger, do Instagram
>>> NotebookLM
>>> Jony Ive, designer do iPhone, se junta à OpenAI
>>> Luiz Schwarcz no Roda Viva
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Autor não é narrador, poeta não é eu lírico
>>> Queridos amigos
>>> Agonia
>>> Sugerido para adultos?
>>> A literatura infanto-juvenil que vem de longe
>>> 2021, o ano da inveja
>>> O futuro político do Brasil
>>> David Foster Wallace e Infinite Jest
>>> Arquitetura de informação
>>> L’Empereur
Mais Recentes
>>> O Grande Livro Do Medo Contos De Arrepiar de Pedro Rodriguez pela Ciranda Cultural (2012)
>>> Descobrindo As Garotas de Carla Nieto Martines pela Ciranda Cultural (2011)
>>> Paisagem de Lygia Bojunga pela Agir Editora (1998)
>>> Contabilidade Introdutoria de Equipe De Professores ( Fea Usp ) pela Atlas (1998)
>>> Minhas Rimas De Cordel de César Obeid pela Moderna (2005)
>>> AVC e Sono de Fernando Morgadinho Santos Coelho pela Minha (2014)
>>> Nascido Para Correr de Christopher McDougall pela Globo (2010)
>>> Se Nao For Agora, Quando Sera? de Marcelo Rittner pela Planeta (2013)
>>> A Bruxinha Atrapalhada de Eva Furnari pela Global (2002)
>>> O Menino Azul de Cecilia Meireles pela Global (2013)
>>> Nascer sabendo de Ronaldo Simões Coelho pela Ftd (1997)
>>> O Rei Preto De Ouro de Sylvia Orthoff pela Moderna (1997)
>>> Odisséia de Homero. Adaptação Leonardo Chianca pela Scipione (2000)
>>> Cara De Bolacha de Eliana Martins pela Scipione (2005)
>>> Cuidando E Crescendo - Ted Ajuda de Alison Reynolds pela Ciranda Cultural (2008)
>>> Viewpoint de Michael Mccarthy, Jeanne Mccarten, Helen Sandiford pela Cambridge University Press (2016)
>>> Brick Lane de Monica Ali pela Black Swan (2004)
>>> A Década De 80 de Marly Rodrigues pela Ática (1999)
>>> Crianças Francesas Não Fazem Manha de Pamela Druckerman pela Fontanar (2013)
>>> De Cara Com A Midia de Francisco Viana pela Negocio (2001)
>>> Já Entendi de Gladys Mariotto pela Planeta Do Brasil (2015)
>>> O Oitavo Vilarejo de Gustavo Rosseb pela Jangada (2016)
>>> O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exúpery pela Novo Século (2021)
>>> El Tatuador De Auschwitz de Heather Morris pela Espasa (2018)
>>> The Corporate Culture Survival Guide de Edgar H. Schein pela Jossey-bass (1999)
DIGESTIVOS >>> Notas >>> Imprensa

Sexta-feira, 27/2/2009
Steve Brill salvando o New York Times
Julio Daio Borges
+ de 4600 Acessos
+ 5 Comentário(s)




Digestivo nº 404 >>> Steve Brill não parece tão preocupado com o fim do papel como suporte, ele fica mais incomodado que sua sogra aceite pagar ainda por informação, mas seus filhos, já, não. Brill, contudo, nota que seus filhos aceitam pagar pela música que ouvem, através do iTunes, da Apple. Steve Brill uniu, portanto, as duas pontas e teve uma ideia óbvia (até porque não foi o primeiro, nem será o último): resgatar o modelo de cobrar — dos leitores — por informação, através de micropagamentos on-line. Não é absolutamente novidade, desde que Walter Isaacson propôs o mesmo na Time de semanas atrás. A diferença é que Brill se deu ao trabalho de fazer as contas. Assim — como alguns já fizeram as contas e já provaram que as grandes empresas de mídia não se sustentarão apenas com propaganda on-line —, Steve Brill tentou provar que os micropagamentos podem ser a salvação num futuro não tão distante. Partindo da audiência de 20 milhões de visitantes-únicos do Times de Nova York e estimando uma receita mensal de 1 dólar por visitante, seriam 240 milhões por ano — em média 70% do que todo o grupo do NYT fatura com propaganda hoje. Brill vai mais longe a afirma que 2 dólares por mês (de cada visitante-único) equivaleriam a meio bilhão de dólares a mais por ano — 50% de toda a receita obtida através de circulação pelo grupo atualmente. E que 3 dólares mensais (de cada visitante) gerariam um novo bilhão por ano — e reverteriam o cenário de iminente bancarrota em que o grupo se encontra. Agora só falta convencer a Apple; e o Google (a continuar indexando, em suas buscas, páginas vazias, só com título e nenhum conteúdo...). Steve Brill fez sua lição de casa e é bem intencionado, mas só ao Times cabe responder se o modelo é viável — a ponto de querer implementá-lo — ou se não serve, apenas, para Brill argumentar, contra os pais de seus alunos, que preferem tirá-los hoje do curso de jornalismo — e vê-los, muito mais realizados (num futuro), como consultores da McKinsey & Co.
>>> Brill's secret plan to save the New York Times and journalism itself
 
Julio Daio Borges
Editor
Mais Notas Recentes
* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
25/2/2009
10h00min
Se por um lado, Julio, Chris Anderson mostra que à medida em que as empresas se tornam cada vez mais digitais, os serviços se tornam software e os produtos, downloads, a tendência é que serviços e produtos tornem-se "grátis". Kevin Kelly nos esclarece que ainda existem características [generativos] que nos motivam a pagar por produtos que até poderíamos obter grátis. Nesta emergente "gift economy", todas as empresas, ao se tornarem digitais, eventualmente, tornarão seus produtos e serviços "grátis". Jornais e editoras incluídos. Em um mundo globalizado, integrado em rede, a grande massa populacional, o grande público consumidor potencial, torna-se um aspecto que não pode ser descartado do modelo de negócios das empresas. Entretanto, esse público consumidor de informação deve ser, necessariamente, letrado [mais profundo o nível da informação, maior o grau de instrução necessário ao seu processamento].
[Leia outros Comentários de Claudio Soares]
25/2/2009
13h42min
Acho ótima ideia esta, mesmo porque jornalistas e toda a entourage que envolve a produção de notícias - desde fotógrafos, revisores etc. etc., até o motorista que leva o repórter aos quatro cantos das cidades ou países do planeta para cobrir as coisas que rolam - não vivem de brisa. E daí que acho justo, sim, as pessoas pagarem pelas informações como pagam pelo tênis, pelas camisas de marca, pelos jeans, pelo ingresso nos shows e teatro, pelo cinema etc. Aliás, isso ai é colocar o ovo de Colombo em pé novamente, não?
[Leia outros Comentários de Ana Lúcia]
25/2/2009
17h08min
Concordo. A informação deve ser paga. Creio que é necessário valorizar os profissionais que trabalham na área. Em suma, é mais do que justo.
[Leia outros Comentários de Flávio Gustavo]
25/2/2009
18h23min
A questão primordial não é se o trabalho do jornalista/escritor deve ou não ser remunerado: ora, é claro que deve ser. O problema é que a informação é [como ensina a microeconomia] um bem não rival, ou seja, seu consumo por alguém em nada prejudica o consumo simultâneo ou posterior por outra pessoa. Assim, pode ser difícil convencer alguém a pagar por algo que não é exclusivo, entende? De que forma se resolveria esse problema? Ora, agregando-se valor [e personalização] à informação.
[Leia outros Comentários de Claudio Soares]
25/2/2009
19h37min
Creio que este artigo de Jeff Jarvis lhes interesse...
[Leia outros Comentários de Claudio Soares]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Matematica Temas E Metas Volume 2 Trigonometria E Progressoes
Antonio dos Santos Machado
Atual
(1996)



Morte e vida de Charlie St Cloud 526
Ben Sherwood
Novo Conceito
(2010)



A Coragem de Ser
Paul Tillich
Paz e Terra
(1976)



Improvisação para o Teatro
Viola Spolin
Perspectiva
(2015)



Só o Amor Liberta
Célia Xavier de Camargo
Petit
(2007)



Educação a Distância - uma Visão Integrada
Michael G. Moore - Greg Kearsley
Thomson Pioneira - Abed
(2007)



Gibi Semanal - Volume 36
Diversos autores
Rge
(1973)



Indústria Cultural E Sociedade
Theodor Adorno
Paz E Terra
(2002)



Só Há Paz Onde Há Amor
Celso Santos
Lar Frei Luiz
(2019)



Cartas Inglesas tratado de metafísica dicionário filosófico o filósofo ignorante 576
Voltaire
Abril Cultural
(2024)





busca | avançada
37550 visitas/dia
2,0 milhões/mês