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Sexta-feira, 7/3/2003
Between the Acts
Julio Daio Borges
+ de 6100 Acessos




Digestivo nº 124 >>> O que sobrou dos escritores? Há agora um filme em cartaz que pode responder a essa pergunta. Ele se chama "As Horas". Na verdade, vendido como uma espécie de reconstituição de Virginia Woolf (via Nicole Kidman), está, no fundo, dividido em três partes: uma para a autora de "Mrs. Dalloway" e outras duas para suas leitoras em diferentes épocas. Aquele "um terço" dedicado exclusivamente à esposa de Leonard Woolf já vale os outros "dois". Há um foco excessivo na esquizofrenia da escritora, que, claro, levou-a ao suicídio, mas que bem poderá formar, na cabeça do espectador médio, a imagem de uma mulher, acima de tudo, atormentada. Pelo que a história conta, o casal foi se isolar no campo porque Leonard não agüentava mais resgatar Virginia de seus acessos de loucura em Londres (afinal acreditava que a cidade a perturbava). A senhora Woolf é mostrada como uma quase anoréxica, que tem medo dos serviçais e que mantém uma postura anti-social. Subitamente, porém, num estalo, tem a idéia para um romance em que a protagonista vive apenas um dia de sua vida e planeja matar-se no final. "Mrs. Dalloway" então é o modelo para as duas outras mulheres do filme, em tempos diferentes: Meryl Streep e Julianne Moore. A primeira, aparentemente, nos dias de hoje, organizando uma festa para Ed Harris, um poeta e um antigo amor, que será laureado com um prêmio literário. A segunda, algumas décadas atrás (provavelmente nos anos 50), sufocada pelo casamento, pelo filho e pelas obrigações impostas pela rotina. Ao que consta, as duas lêem "Mrs. Dalloway", enquanto a ação transcorre. Vivem tragédias particulares e vão encontrar soluções, cada uma à sua maneira. O longa é, portanto, inicialmente cheio de possibilidades, mas talvez, por isso mesmo, segue em direções tão variadas que só um final abrupto para amarrá-lo. A crítica falou muito nas atuações de Moore e Streep, mas se não fosse por Kidman seria apenas mais um drama moderno com histórias entrecruzadas. É Nicole, via Virginia Woolf, quem dá o molho, e suas meditações, suas falas em "off", mais a trilha de Philip Glass, compensam qualquer invencionice dos realizadores de "As Horas".
>>> The Hours
 
Julio Daio Borges
Editor
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