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Segunda-feira, 20/6/2011
Papo com Contardo Calligaris
+ de 2900 Acessos



"As ficções, no fundo, nos ensinam a romancear a vida", afirmou Contardo Calligaris, psicanalista e escritor, em entrevista recente.

Contudo, em seu segundo livro, A Mulher de Vermelho e Branco (Companhia das Letras, 2011), Contardo demonstra ter aprendido também a embriagar o romance de vida. As lembranças do autor vão se misturando a ficção e formando a renda que envolve Carlo Antonini, protagonista de seu primeiro trabalho, O Conto do Amor, que reaparece em A Mulher de Vermelho e Branco.

Enquanto Antonini se perde nos traços de duas mulheres e três cidades, Nova York São Paulo e Paris, nós nos perdemos no ranger das tábuas que dividem lucidez e loucura, realidade e ficção e outros opostos que, unidos, movem esta entrevista.

A sua experiência pessoal é a principal matéria-prima dos seus livros?
Sim, e acho que isso é o caso da imensa maioria dos autores de ficção. Escrever ficção é costurar fragmentos que, de uma maneira ou de outra, fazem parte de nossa experiência.

Muitos escritores da nova geração começaram com blogs e seus livros são assumidamente autobiográficos; em sua opinião, o que separa uma obra literária de um diário?
Um blog e um diário virtual podem ser autobiográficos e ficcionais ao mesmo tempo. Aliás, quase sempre são. A história que a gente se conta como se fosse a nossa é, em geral, apenas a ficção na qual preferimos acreditar.

A escritora Hilda Hilst, afirma: "As pessoas fantasiam muito com a loucura, ficam imaginando só um lado poético, genial de ser louco. Mas não é só isso. Padecer de loucura é terrivelmente doloroso. E não sei até onde a loucura garante a boa qualidade de sensibilidade ou percepção de alguém." O que você pensa sobre a glamorização da loucura?
É incrível, e é sempre assim: glamorizamos a alteridade, mas, se possível, a segregamos. Só glamoriza a loucura quem nunca se deparou com ela.

Como a psicanálise influencia no seu processo de criação?
O protagonista do livro é terapeuta e talvez psicanalista, mas não tem nada de teórico nisso. Não uso a psicanálise no que escrevo, embora ela seja parte substancial do que sou.

Você se considera um personagem de si mesmo?
Considero que a vida de cada um deveria ser uma boa história, uma história que vale a pena ser contada. E vivo mesmo minha vida como uma aventura. Agora, ser um personagem não me agradaria, porque me sentiria um pouco previsível. Prefiro me surpreender de vez em quando.

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Postado por Daniela Lima
Em 20/6/2011 às 08h04

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