| Mais Recentes >>> Revelacao Do Sucubo de Richelle Mead pela Essencia (2012) >>> As Insondáveis Riquezas de Cristo | Exposição Efésios | Volume 3 de D. M. LLoyd-Jones pela Pes (1992) >>> El Señor Presidente de Asturias Miguel Ángel pela Scipione (2000) >>> Livro Querido Diário Otário, é Melhor Fingir Que Isso Nunca Aconteceu Volume 1 de Jim Benton pela Fundamento (2009) >>> Livro Conheça Trotsky 7 de Tariq Ali & Phil Evans, traduzido por Elisabeth Marie pela Proposta Editorial (1980) >>> A Outra Face de Deborah Ellis pela Ática (2016) >>> Princípios de Programação em Computadores de Paulo Martins Bordenaruk pela Érica (1992) >>> Livro A Concepção Marxista dos Sindicatos Coleção Teoria Revolucionária de Traduzido por Antônio Carlos Silva e Paulo Lago pela Outubro (1994) >>> Livro Uma Proporção Ecológica Razão, Proporção, Regra de Três e Porcentagem de Luzia Faraco Ramos pela Ática (2002) >>> Doce Vingança de Nora Roberts pela Bertrand Brasil (2025) >>> Pedagogia e Pedagogos, Para Quê? 3ª edição. de José Carlos Libâneo pela Cortez (2000) >>> Livro Recycling Oxford Bookworms 3 de Rosemary Border pela Factfiles (1996) >>> Livro Recycling Oxford Bookworms 3 de Rosemary Border pela Factfiles (1996) >>> Livro Confia e Serve de Francisco Cândido Xavier, Carlos A. Baccelli, espíritos diversos pela Instituto Difusão Espírita (1989) >>> Livro Entortador de Sentidos de José Galas pela Desenredo (2005) >>> Coleção a Seleção Completa - 6 Livros de Kiera Cass pela Seguinte (2012) >>> Senhora Das Aguas de Pedro Siqueira pela Prata (2025) >>> Livro Mil E Uma Equações de Ernesto Rosa pela Ática (2001) >>> O Caso da Borboleta Atíria de Lúcia Machado de Almeida pela Ática (1981) >>> Livro Scherazade das Crianças de Jordi Sierra I Fabra, ilustrado por Francesc Rovira, traduzido por Jose Arrabal pela Paulinas (2013) >>> Os Mercadores Da Noite de Ivan Sant'anna pela Sextante (2008) >>> Fitoenergia: Terapias Holísticas, Espituais E Naturais de Agathá pela Isis (2020) >>> Matemática Para Concursos de Cláudio C. Kidricki pela Sagra Luzzatto (1994) >>> O Lago Místico de Kristin Hannah pela Novo Conceito (2020) >>> American Son: A Portrait Of John F. Kennedy, Jr. de Richard Blow pela Henry Holt And Co. (2002)
|
|
BLOG
>>> Posts
Segunda-feira,
10/7/2006
Amanajé no Mojave Jazz Bar
+ de 2800 Acessos
Para quem está enjoado de barzinhos de jazz em que só se pode ouvir standards ou cantores de violão a tiracolo mandando ver no Djavan (para não falar das "mpbices" modernosas estilo Jorge Vercilo ou Adriana Calcanhoto), vale a pena dar uma passada pelo Mojave, na Vila Madalena, para ouvir o Amanajé, nas quartas-feiras de julho. O quinteto só toca composições próprias, e a proposta do grupo é construir uma linguagem com elementos do jazz, da música regional brasileira e da música européia (que é uma denominação mais acadêmica para o que a maioria das pessoas conhece como música clássica ou erudita).
Amanajé, em tupi-guarani, quer dizer o alvissareiro, o portador das boas novas. Esse otimismo no nome contagia as canções do grupo, raramente melancólicas ou reflexivas - pelo menos no que reflete o repertório escolhido para o palco, na primeira noite dessa temporada de julho. Curiosamente, nenhum dos músicos é de São Paulo, embora eles tenham se conhecido e formado o grupo na região metropolitana. Rafael Ferreira, saxofonista apenas correto, mas flautista sensível, vem de Mogi-Mirim; Thiago Righi (guitarra, violão e bandolim), de Botucatu; o baterista Tiago Domingues, de Itu; o criativo baixista Rodrigo Pinheiro - boa surpresa da noite - vem de São Manuel; e no teclado, Hercules Gomes, de Vitória do Espírito Santo.
Do jazz, logo de cara, vem a improvisação, que não chega a tirar o fôlego, mas funciona razoavelmente no encontro com a música brasileira - baião, maracatu, frevo, samba. Composições como "Reencontro", de Righi, e "Baião para 10 de Setembro", de Gomes, têm solos mais livres, embora haja muito espaço ainda para troca, para os músicos "conversarem" e irem além. A formação acadêmica ajuda a garantir um bom nível: Ferreira e Pinheiro vêm da USP; Righi, Domingues e Gomes da Unicamp, o que puxa um contraste entre erudito e popular que o grupo nitidamente tenta conciliar. Por outro lado, a mesma formação amarra a inventividade e deixa o som com o pesado cheiro de papel das partituras.
Nem nos momentos mais líricos, como as músicas "Nascimento", "Reencontro" e "Estrela Azul", o som do grupo prima pela sutileza; porém, a julgar pelo sopro convidativo e distinto de Ferreira na flauta, esse é um caminho possível para o Amanajé. Mesmo sem investir muito na construção de climas e texturas, o grupo segura o pique até o final. O custo é grande para ouvidos mais sensíveis, que podem cansar da bateria animadamente incansável de Domingues, que parecia levar os outros músicos a subirem o volume.
O ponto alto do Mojave são as apresentações ao vivo, mas sem perder o clima gostoso de boteco. Todo de madeira, com vinis de álbuns de jazz nas paredes e um balcão imponente de madeira na entrada, o bar é muito mais um lugar para ouvir música do que para papear. O Amanajé existe desde 2003 e já lançou um CD independente, Amanajé, distribuído pela Tratore. No momento, estão em fase de pré-produção do segundo álbum.
Para ir além
Local: Mojave Jazz Bar
(Rua Mourato Coelho, 740 - Pinheiros)
Datas: 12, 19 e 26 de Julho
Telefone (informações e reservas): (11) 3813-2063
Couvert Artístico: R$ 10,00
Duração: 2 horas
Capacidade: 150 pessoas
Postado por Verônica Mambrini
Em
10/7/2006 às 08h43
Quem leu este, também leu esse(s):
01.
Lobão e Olavo de Carvalho de Julio Daio Borges
02.
Jack 'Booknet' London no #MitA de Julio Daio Borges
03.
Ligando a teletela de Julio Daio Borges
* esta seção é livre, não refletindo
necessariamente a opinião do site
|
|
|
|