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Sábado,
29/8/2015
PONTO DE FUGA
JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
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Muito papel percorrido para cercar uma pequena idéia vislumbrada. Eis aí, um trabalho, como se costuma dizer, de formiga.
Por um lado, me prende à miniaturização de meus passos, por outro, aumenta os campos de minha imaginação.
A caneta anda miúdo, mas a cabeça, a mil, como o vértice de um ponto de vista; um ponto qualquer a partir de meus olhos que se amplia mundo a dentro.
Pelos ditames da vã geometria, incomensuravelmente, universo a fora...
Escrevo como chove? Ou chove como se escreve?...
O batismo de águas há de lubrificar as cores da primavera.
Postado por JOSÉ FERNANDO DIAS PIRES DE ALMEIDA
Em
29/8/2015 às 09h37
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