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COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Quarta-feira,
10/4/2002
Comentários
pedroservio
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Relativismo fácil.
Daniela, teu texto pareceu-me razoavelmente equilibrado , faltou contudo um posicionamento mais claro , o relativismo q faz com q não exista “razão” sempre favorece o opressor.
Toda a aparente complexidade da situação é , a meu ver , falaciosa. A situação em sua essência é bastante simples . Nada de muito novo ocorre na região. A palavra chave é colonização. Tudo se resume a 2 grandes arbitrariedades:primeiro da ONU contra a comunidade árabe e segundo de Israel contra os palestinos. Por mais q nós ocidentais queiramos tergiversar, a ONU simplesmente não tinha o direito de expropriar 78% da palestina e entregar aos judeus. Isso só foi posível devidoa ótica colonialista ainda vigente , se bem q já ferida de morte, à época. Imaginar q algum dia os árabes vão “se conformar” com isso é rematada tolice. Foi um ato colonialista, e só pela força será mantido. Em essência: uma arbitrariedade. Inútil tentar justificar, só dá para explicar.
No entanto isso hojé já é história. Depois de tentarem inutilmente opor-se pela força, a meu ver legítimamente, contra a 1a arbitrariedade, os arábes deram-se por vencidos. Não tem outra opção, são a parte mais fraca. Sempre foi assim (escrevo esse texto em território Tupinambá, conquistados pelos meus manes da mesma forma). Os árabes já ofereceram a aceitação do “status quo” definido pela 1a arbitrariedade, a da ONU. Renderam-se finalmente. A Segunda arbitrariedade, essa extemporânea e “fora de moda”, cometeu o estado judeu tentando colonizar os 22% q sobraram aos palestinos. Compreendo perfeitamente a ocupação militar da Cisjordania, quando da tentativa árabe de retomar pela força suas terras (como compreendendo, e acho razoável, a própria tentativa árabe em si). Assim sempre foram as guerras de definição de território. Israel tinha mesmo q ocupar a Cisjordania e lá permanecer até atingir seus objetivos “legais”.
Agora, tentar colonizar as terras q ocupou para se defender da justa tentativa dos ex-donos de “joga-los ao mar” é q é o “x” do problema. Foi aí, quando começou a “colonizar a Cisjordania” é q Israel cometeu o crime q ainda hoje a pôe “fora da lei”. Em resumo, a primeira arbitrariedade já está consolidada, é história. A segunda, terá q esperar os mesmo 50 anos da primeira para se legitimar. No momento ainda “não é história”. Na lógica do 3o milênio Israel está errado!
Como a comunidade árabe já desistiu de usar a força militar, cabe aos palestinos resistir a seu modo , com pedras e essa pseudo novidade q tem até tradução em japones: Kamikase. Ou render-se. Nada de novo entre o céu e a terra. Fosse ha 100 anos e a extrema direita judia já teria “jogado os palestinos prá lá do Jordão”, q é sua politica oficial e assumida.
É fácil Israel “ficar com a razão”. Basta propor devolver 100% do q não é seu ao preço dos palestinos acatarem a 1a arbitrariedade ONU (acho q eles topam). Talvez não mudasse nada “de fato”, mas mudaria “de direito”. Compreendo q só proponham devolver 95%, pois teriam q “ matar os seus proprios kamikases” (literalmente) e não existe clima político para isso no momento. Mas aí é “problema deles”.Estamos no 3o milênio. Colonização agora só no espaço sideral. Eles estão errados!
[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]
por
pedroservio
10/4/2002 às
06h19
200.191.179.122
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Com q direito?
Heitor
Teu texto me parece bem intencionado,mas uma pergunta merece resposta.
Quem quem a deu a Israel o direito de montar 202 colônias dentro da Cisjordânia?
[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]
por
pedroservio
9/4/2002 às
09h43
200.179.78.2
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PAREI !!!!!!!!!!!!!
Ok Francoi & Rafael, a pedido vou parar aqui , já não sairá mais nada mesmo dessa nossa argumentação. Mas uma retirada não é uma derrota. E me retiro “combatendo”.
Quando fez a melhor oferta, ficando com os tais 5% q vc julga ingenuidade, Ehud Barak foi claro q ele só teria condições políticas de evacuar as dezenas e dezenas (para ser conservador) de colônias judaicas montadas “dentro” da atual área onde seria o Estado da Palestina. Contudo ele deixou também bem claro q as dezenas e dezenas de colônias montadas na fronteira, isso é, com a retaguarda dentro de Israel, e a frente na “terra ocupada”, essas ele não teria força política para erradicar. O exército dificilmente cumpriria as ordens necessárias. Quanto a Jerusalém então nem se fala.
Em resumo: se está para nascer o palestino disposto a aceitar a proposta feita (os ingênuos 5%), são pouquíssimos os israelense q topariam retirar “manu militari” seus compatriotas q estão dentro desses “ingênuos” 5% (Jerusalém incluso). Muitos estarão dispostos a morrer a abandonarem a "herança de Abraão". A desocupação desses 5% não poderá ser incruenta.
Quanto a aceitar as perdas territóriais q formaram o atual Israel, é claro q a comunidade árabe nunca aceitará (os judeus em 2000 anos não aceitaram a conquista romana). No entanto, já se deram por vencidos (nunca convencidos) e já ofereceram a aceitação formal de Israel , exatamente ao preço dele cumprir as 2 resoluções da ONU.
Agora , já com a mão na porta de saída, vou dar uma de profeta. Não resta outra opção a Israel senão oferecer “tudo” (inclusive os ingênuos 5%), porque o USA precisam o OK dos árabes para fazer no Iraque o q fizeram no Afganistão, ou seja trocar o atual governo por outro mais palatável a eles. E o estado judeu vai ter q ranger os dentes e calar à força (até à bala)os seus fundamentalistas porque agora: ROMA LOCUTA... CAUSA FINITA.
Entendo toda a atual encrenca apenas como a colocação "do bode" na casa palestina só para retira-lo depois e os USA poderem posar de heróis para os árabes. PAREI!!!!!!!!!!!!
[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]
por
PEDROSERVIO
8/4/2002 às
10h48
200.179.78.2
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Os números são:242 , 338 e 5%
Rafael
Como já disse antes, para mim nada há de muito especial no q ocorre, é puro blá blá blá e bum bum bum. Seria fácil constestar um por um teus argumentos e iniarmos uma digressão infinita.
Israel é um estado "fora da lei". Não está pisando apenas em terras alheias, está também pisando nas resoluções da ONU, ou seja, pisando em toda comunidade internacional. É lamentável, mas os argumentos q usa para tentar se justificar, tem exatamente o mesmo conteúdo dos argumentos de todos ocupantes. Os alemães matavam 10 habitantes para cada um dos seus q era morto pela "resistência francesa" (ou terrorismo frances!). Talvez pela primeira vez na história, na Diáspora também se encontra repúdio à Israel. E nunca se esqueça, o Estado Palestino não existe, nem existem forças armadas. O q o estado Israelense faz é inominável, é como se nossa força aérea bombardeasse uma favela , desculpas não faltariam. Estão "colonizando manu militari" terras alheias. O q poderiam esperar de volta?. Por mais custoso q seja para eles tem q devolver os 5% colonizados "na marra". Volto a insistir q tudo se resume nesses 5%.
Os países árabes já ofereceram aceitar o "statu quo" definido pela ONU, mas Israel quer esses malditos 5% a mais.
Eu só estou disposto a entender Israel em relação a metade de Jerusalém, também invadida, incluida nesses 5%. Realmente será dificil abrir mão de algo tão simbólico!
[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]
por
pedroservio
8/4/2002 às
04h57
200.191.163.9
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Nada de novo debaixo do sol.
Caro Rafael
Após uma fácil crítica aos nazistas, que é o mesmo q louvar a beleza da Ellen Roche (chover no molhado), vc inverte o sinal e começa a louvar Israel, principalmente seus gênios.
Palmas... meu maior ídolo ainda se chama Isaac. Quando estive em Londres não descansei enquanto não achei seu túmulo para rezar por ele. Vc, eu e todo ser mínimamente escolarizado estudou sua teoria e sua famosa tese q começa com:... "tudo se passa como se a matéria atraisse a matéria na razão direta das massas etc etc etc". Já meu segundo ídolo é da família Einstein (menor q o Isaac na minha opinião).
Falar mal dos palestinos e bem dos judeus é tão fácil como o oposto.
Agora, se vc der uma olhadinha na política da palestina nos anos anteriores a 1947 vai ver quem eram os terroristas (com esse nome mesmo!). Quem explodia, matava e lutava para ter direito ao seu pedaço de terra.
Fosse essa a época e o nosso sem terra estaria abraçado a um judeu, lutando contra os ingleses que comandavam a "força" então.
Não tome partido errado cara. O q o Ariel está fazendo só da licença a pessoas pouco informadas se irritarem, justamente, contra o povo judaico. Eu também ouvi um colega comentar q ele tinha vontade de levantar uma bandeira e ir para a embaixada de Israel com os dizeres:"Adolfo tinha razão".
A lógica da ocupação militar é essa mesmo. Não dá para tapar o sol com a peneira, até o Bush já disse basta.
Israel está tão errado q oficiais mais conscientes já preferem irem em "cana" a ultrapassar a linha verde e entrar na Palestina.
Cumpra-se as resoluções 242 e 338 da ONU.
O resto é blá blá blá e bum bum bum desde q Caim matou Abel.
Pedro
[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]
por
pedroservio
5/4/2002 às
14h47
200.191.181.220
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Editor
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