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Segunda-feira, 2/1/2006
Imprensa em 2005

Julio Daio Borges




Digestivo nº 260 >>> Em 2005, a imprensa-impressa continuou brigando com a internet (ou não) em vão. Pois todo mundo sabe que jornalista... virou commodity; que somos nós... que fazemos a mídia; e que se não fosse por Lula, PT, essas coisas... a grande imprensa cairia, como tem caído sempre, na falta de assunto (ah, ou na tirania dos releases!). Em 2005, começamos também a dar adeus ao rádio – graças aos podcasts (alguns podcasters daqui: Guilherme Werneck, Fred Leal e Billy Umbella). Bernardo Kucinski publicou um estudo meio obtuso sobre jornalismo on-line; e esse tópico vem ocupando, cada vez mais, as edições anuais do The State of News Media... Até Murdoch decidiu se manifestar, adquirindo o MySpace.com, por centenas de milhões de dólares. O Google resolveu parar de brigar com as editoras – coitadas – e mudou o nome de seu novo programa: de Google Print para Google Book Search (mais uma feature do Google Desktop?). Ainda para o papel, 2005 foi um ano de efemérides dignas de nota: os 3 anos da Ocas; os 18 anos da Trip; os 4 da revista Idéia; os igualmente 4 anos da Primeira Leitura; e os 5 do Valor Econômico. 2005 viu surgir o suplemento de livros da Bravo, e – sua concorrente? – a bem-acabada Raiz. Chegou às bancas, da editora Escala, a Romano (uma tentativa de sofisticação); e a, não tão bem-sucedida na seara das letras, Discutindo Literatura... Em 2005, a Sibila entrou em disputa com o crítico da Folha Manuel da Costa Pinto, e a Argumento relembrou os principais dândis da História (blogueiro não vale). Em 2005, para terminar, começou a cair a ficha de que temos de deixar de lado... nossas ambições (equivocadas) de mass media. E, em 2006, – não sei se vocês já sabem – há a promessa de novas discussões acaloradas envolvendo a Web 2.0... Até lá.
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Editor
 

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