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Quarta-feira, 19/10/2011
O Discurso do Rei, com Colin Firth e Geoffrey Rush
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 483 >>> Nem todos os monarcas foram campeões de mídia, como o príncipe William, em seu casamento, com a "plebeia" Kate. Vide seu próprio pai, o príncipe Charles, eternamente ofuscado pela mãe tragicamente morta de William, a princesa Diana... Que, inclusive, preferiu uma segunda esposa mal-ajambrada, como ele próprio, à lembrança da fulgurante "Lady Di"... Reza a lenda que o rei George V já se preocupava com o "broadcasting" na primeira metade do século XX, e atormentava seu filho "Bertie", futuro rei George VI, que não se sentia à vontade e gaguejava, de maneira desconcertante, ao microfone. Ocorre que com a morte do rei George V, e com a abdicação de seu irmão mais velho, "Bertie" teve de assumir, e se tornar o anunciado rei George VI. E para socorrê-lo, na gagueira, Lionel Logue, até então um preparador de atores fracassado, interpretado pelo craque Geoffrey Rush. "Sem credenciais", como se diz em inglês, mas com alguma prática em tratar soldados de traumas de guerra, Logue conseguiu apostar (e ganhar) que "Bertie" poderia ler sem gaguejar. Meteu-lhe dois fones de ouvido com uma música "no máximo" e fê-lo recitar o "To be, or not to be", de Shakespeare, sem titubear, enquanto sua fala era registrada por um gravador... "Bertie" demorou algum tempo para acreditar, mas acabou se submetendo às sessões pouco ortodoxas do tratamento de Logue. Este, por sua vez, tornou-se uma espécie de anjo da guarda do novo rei entronizado, e preparou-o, inclusive, para a cerimônia de coroação, quando suas "credenciais", novamente, foram questionadas, no interior da Abadia de Westminster... Para completar, eram os tempos bicudos da ascensão de Adolf Hitler, que, como sabemos, levou a situação até o limite, na Europa, obrigando a Inglaterra a declarar guerra contra a Alemanha. E a quem coube pronunciar o discurso, oficial, no rádio? Você adivinhou se respondeu "ao gago rei George VI". E lá foi Logue, meter-se na cabine, com seu soberando, "regendo" sua voz, como se conduzisse uma orquestra, salvando todo um discurso, preservando a credibilidade de seu monarca, e produzindo um verdadeiro clímax em matéria de sétima arte. Historiadores ― sempre eles ― dizem que não foi bem assim "na vida real": que o rei gaguejou ainda um pouco, embora tivesse aprendido "a administrar" a coisa. Também causaram efeito os cumprimentos, no final, de Winston Churchill que, segundo os mesmos historiadores, talvez nem estivesse lá, junto a Neville Chamberlain (o primeiro-ministro ludibriado na negociação com Hitler)... Correções históricas à parte: além da maestria de Rush, é, sem dúvida, a melhor performance de Colin Firth, que, até hoje, era mais conhecido por papéis menores em "comédias românticas". Vale lembrar que Hugh Grant foi, inclusive, cogitado para o papel de rei George VI (mas aí não seria mais um longa sobre o drama do monarca e, sim, "mais uma comédia de Hugh Grant")... Um dos destaques no Oscar deste ano, O Discurso do Rei é fruto da quase obsessão de David Seidler, o roteirista, igualmente vítima da gagueira (devido à perda de familiares para o Holocausto). Seidler vinha numa pesquisa desde os anos 80, mas atendeu a um pedido da Rainha Mãe, que não queria a obra realizada enquanto estivesse viva, de modo ele que retomou a pesquisa só em 2002. Munido dos cadernos de anotações de Lionel Logue, conseguiu, com a ajuda do diretor Tom Hooper (e de toda a equipe), que até um rei da Inglaterra pudesse falhar, e se superar...
>>> O Discurso do Rei
 
Julio Daio Borges
Editor
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