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Terça-feira, 1/7/2003
Profissão desenhista
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 138 >>> Quino é o autor da Mafalda. Aquela garotinha cabeçuda e de canelas grossas que os nossos professores de geografia (mais especificamente, de geopolítica) adoravam. Mas Quino é humorista também, e um artista do traço. A Martins Fontes acaba de editar três álbuns de suas peripécias sem a Mafalda. Descobrimos que, para além do renitente militante de esquerda, existe um quadrinista com ótimas sacadas, que no Brasil permanece incógnito, graças aos embalos de 1968. Quino despeja muitas de suas interrogações no mundo de hoje, pós-confrontos ideológicos de vida ou de morte, ressaltando alguns absurdos cotidianos em tirinhas engraçadas. Como quando a mulher enganada responde pelo seu estado civil: – Traída. Ou como quando a velhinha muito vivida responde “Todos!” à mesma pergunta. Ou ainda quando na abertura do volume “Não fui eu!”, um garotinho é cobrado pela sua falta de concentração nos estudos, sendo que sua casa está literalmente “de cabeça para baixo”. Quino é muito hábil com o amor; seja ele romântico, filial ou até mesmo em sua modalidade “ódio”. É hilária a cena da cartomante que, lendo a mão de um cliente, enxerga o “amor de sua vida” (pelo qual ele tanto anseia), mas, logo a seguir, enxerga a tendência daquele mesmo personagem a “pular a certa” – e, não tendo dúvidas, desfere-lhe um tapa na cara. A chamada “guerra dos sexos” é um prato cheio para Quino. E também a “luta de classes” (hélas!), que recheia boa parte do volume “Potentes, prepotentes e impotentes”. Quino erra ao insistir na velha representação do mundo: os “explorados” versus os “exploradores”. Mas outros momentos, de humor menos pretensioso, valem deslizes similares. No álbum “Que gente má!”, Quino tenta entender os jovens de hoje, com sua atitude despreocupada em relação ao sexo, com suas dúzias de aparelhagens e com suas metamorfoses assustadoras. Imagina-se que não sejam seus leitores (e que os pais deles certamente o são). Quino é mais uma prova de que a tendência universalizante na arte se afirma como a mais perene de todas. Afinal, os modismos passam e os ideais – como, aliás, o próprio reconhece –, também.
>>> “Não fui eu!”, “Que gente má!” e “Potentes, prepotentes e impotentes” | Quino | Martins Fontes
 
Julio Daio Borges
Editor
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