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Segunda-feira, 19/7/2004
Isto aqui o que é?
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 184 >>> João Gilberto está gagá. É a primeira reação ao ouvir esse “[Live] in Tokyo”. Mais uma vez (há quantos anos já?), as mesmas músicas: “Corcovado”, “Pra que discutir com Madame?”, “Rosa Morena”... e por aí vai. Acelerando uma, atravessando o andamento na outra; cantarolando uma parte, retomando trechos inteiros “ad nauseam”... Tirando alterações microscópicas, sobrou alguma coisa? Tudo bem, desta vez, ele gravou “Ligia” e “Louco” (a melhor faixa do álbum) – mas até quando as excentricidades dos “gênio” serão toleradas e o público terá de se contentar com regravações das regravações das regravações? Caetano Veloso, parece, foi o último que tentou produzi-lo. Brigaram no meio do processo. João Gilberto venceu, viu-se livre do “cello” de Morelenbaum (uma injunção de Caetano), e lançou um CD primoroso: “João voz e violão” (1999). Naquele então, foi relativamente surpreendente ouvi-lo entoando “Chega de Saudade” e “Desafinado” (consagradas na sua voz, ao deflagrar a bossa nova, no final dos anos 1950) uma oitava abaixo do registro original. Ele também comeu o “meu” do refrão de “Coração Vagabundo” (de Caetano Veloso) e a crítica aplaudiu praticamente de pé (embora a platéia do Credicard Hall tenha vaiado de pé também). E ano a ano, quem estava do lado do aplauso foi passando para o lado da vaia – porque ouvir o mesmo disco arranhado, durante mais de 4 décadas, cansa. Ainda assim, João Gilberto é lembrado, como exemplo, diante do impasse criativo em que se encontram os grandes da MPB: Gilberto Gil saltou de embaixador do forró para embaixador do “reggae” para embaixador da cultura; Chico Buarque abandonou a batuta de músico e assumiu a pena de escritor; e Caetano Veloso deixou de lado a composição para dedicar-se à interpretação. João Gilberto, pelo menos (afirmam os defensores do Pai da Bossa Nova), segue na mesma rota – sem inventar moda. Talvez seja, igualmente, uma tendência da indústria fonográfica: sem dinheiro para investir nem no já “consagrado”, é melhor repetir velhas formas e contar com a condescendência do público. O público, porém, um dia acorda – e aí pode ser tarde demais.
>>> João Gilberto in Tokyo - Universal
 
Julio Daio Borges
Editor
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01. O fim do papel comparado ao fim da música (Imprensa)


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