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BLOG

Sexta-feira, 12/9/2008
Blog
Redação
 
Produtor Cultural Independente

Este blog é uma construção. Trata-se de uma rede de compartilhamento de conteúdos relacionados a cultura, produção cultural, gestão cultural, economia da cultura e economia criativa, que conecta pessoas interessadas no desenvolvimento da cadeia produtiva da cultura: produção, distribuição, comercialização e consumo.

Alê Barreto, no seu blog, que linca pra nós.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
12/9/2008 à 00h55

 
Boas idéias em BH

Dia 23 de setembro, a partir de 19hs., no campus Aimorés do Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, dois caras da pesada vão falar sobre projetos culturais, projetos editoriais, literatura e leis de incentivo. Maria Helena Cunha, gestora cultural, faz a mediação e promove o papo. Os convidados são Sérgio Fantini e José Eduardo Gonçalves. Fantini, como se não bastasse ser escritor e autor de uma dezena de livros, sabe direitinho o que é um bom projeto cultural e o que é um projeto lixão. Isso porque ele é um dos responsáveis por essas avaliações na Fundação Municipal de Cultura. Não que ele vá contar qual é o pulo do gato, mas a platéia vai tentar. José Eduardo, atualmente presidente da Rádio Inconfidência e apresentador do Rede Mídia, na Rede Minas, é também gestor de não sei quantos projetos bem vivos, dois deles, pelo menos, são bem conhecidos da cidade: a coleção de livros "BH a cidade de cada um" e o "Ofício da Palavra", evento que traz escritores ao belíssimo Museu de Artes e Ofícios uma vez por mês. É ou não é uma boa oportunidade? E, além disso, com entrada franca.

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Postado por Ana Elisa Ribeiro
11/9/2008 às 23h56

 
Curitiba

Daniel Caron, no seu blog, que linca pra nós.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
11/9/2008 à 00h16

 
Parece filme, mas é a vida

Eu acordei dominando a cama toda, esparramada, totalmente em revolta por dormir sozinha, talvez comemorando a minha liberdade. Acordei meio triste pra não me cansar sendo feliz o tempo todo, e isso me trouxe uma alegria deprimente.

Tomei um banho demorado, já que estava com pressa, e li o jornal inteiro de ontem (também estou atrasada nisso), achei tempo ainda de tirar mais uma soneca, um dia essa pressa me mata...

Cheguei no escritório a pé, porque estava muito sem trânsito, não vi necessidade em usar o carro. O elevador chegou umas dez vezes, mas eu fiquei esperando juntar mais gente pra não subir sozinha. Não conversei com ninguém.

Como tava calor, eu desliguei o ar condicionado e coloquei meu casaco, transpirei de frio o resto da manhã. Combinei de almoçar com umas pessoas que dei o cano, e atendi umas outras duas amigas que berravam alô compulsivamente enquanto eu permanecia muda do outro lado da linha.

Decidi que era hora de começar o regime, então pedi um sorvete de brigadeiro, logo 12h00, depois eu marco com o meu personal, roubo na contagem e me convenço de que estou perdendo peso e ganhando músculo.

Saí pra almoçar e acabei jantando, foi um jantar bem rápido levando em conta de que eu já tinha comido a sobremesa. Pedi frango com linguine na manteiga, e fiquei arrotando frutos do mar por horas.

Como estava com muito sono pedi meu café descafeinado, mexi e depois coloquei açúcar. Pedi a conta e resolveram chamar a policia quando eu paguei com o troco e embolsei o dinheiro. Ofereci meu celular, pois estava sem crédito.

A policia chegou e me pediu identidade, já fui logo dando os três baseados prontos pra ver que sou moça direita, que não mereço ir pra cadeia, e depois de chorar copiosamente eles me deixaram entrar na viatura, mas só depois que eu insisti muito! Entendi que tudo que eu dissesse seria usado contra mim, e vi que estava ferrada, pois soltei o verbo. Achei cansativo o papo de que estava desrespeitando homens da lei, os mandei à merda com muita gentileza. Chegando na delegacia, dei meu endereço pra um assaltante, pisquei pro tarado sexual, e fiquei conversando com o traveco ao lado sobre depilação no buço.

O delegado estava em choque, olhava pra mim pasmo e trêmulo enquanto eu ia me despindo e cantando um hino gospel, o que ele esperava de uma judia puritana como eu? "Daqui a pouco é aniversário de Jesus", ainda tentei puxar assunto...

Não sei onde esse mundo vai parar, as pessoas parecem não me entender.

Camila Fremder, no seu blog, uma dica da nanielas (via Twitter).

[3 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
10/9/2008 à 00h05

 
Pastelaria, de Mário Cesariny

Afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura

Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio

Afinal o que importa não é ser novo e galante
― ele há tanta maneira de compor uma estante

Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício

Não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola

Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come

Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!

Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora ― ah, lá fora! ― rir de tudo

No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra

Mário Cesariny, dica do Островок, νησάκι, isolotto, islote, islet, ilhota!, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
9/9/2008 à 00h30

 
A Viagem de Klimt

Dica do Eduardo Siqueira, cujo blog linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
8/9/2008 à 00h25

 
Os argentinos saem na frente

...de novo

ou O revisionismo de Alan Pauls


Numa entrevista para o portal G1, realizada no ano passado, o diretor Hector Babenco disse que andava lendo muitas novidades da literatura brasileira, mas nada que chamasse sua atenção como algumas obras de escritores espanhóis e argentinos. Na época, ele acabava de lançar O passado, filme baseado no romance do portenho Alan Pauls, e sabia bem do que estava falando.

Nascido em Buenos Aires, em 1959, Alan Pauls escreveu O passado em 2003. O livro vendeu bem e teve boa repercussão entre os críticos. Agora, seguindo a mesma linha intimista, História do pranto (Cosac Naify, 2008, 88 págs.), seu mais recente livro, é distribuído no Brasil pela editora Cosac Naify. Trata-se de uma aposta editorial ousada, dado o estilo próprio do autor ― um livro de palavras, associações, pensamentos e reflexões ― e, por isso mesmo, certeira.

História do pranto é um livro muito bem escrito e parte de um argumento bastante original. Mesclando um formato próprio ao romance psicológico e a novela política, Alan Pauls apresenta o testemunho vertiginoso de um garoto que acredita ser o Super-Homem para recuperar a história da esquerda argentina dos anos 70.

A transição da infância para a adolescência marca a revisão ideológico-sentimental de um menino bastante sensível, filho de pais divorciados da classe-média de Buenos Aires. "Um repugnante cantor de protesto, uma namorada chilena de direita, um oligarca torturado, um vizinho militar que talvez não seja o que parece, e um inusitado polvo no fundo de uma piscina..." são outros personagens e elementos que gravitam em torno do protagonista, criando um universo estranho e alvo das análises do garoto.

História do pranto é um livro que consolida Alan Pauls como um dos maiores escritores contemporâneos da Argentina. Dono de um estilo próprio, o autor tem um excelente domínio vocabular e sintático, capaz de traduzir todo o sentimento de inadequação do protagonista por meio de um intenso fluxo de consciência. Para chegar a esse resultado, ele se vale de períodos gigantescos, à la Proust, e justifica a preferência: "Gosto de trabalhar a frase como se fosse um transe, e não há dimensão mais narcótica na literatura que a sintaxe. Uma frase longa transforma a literatura numa arte ambiental: o leitor pode viver dentro da frase, como se estivesse num ecossistema raro, cheio de prazeres e perigos." Mas, diferentemente do autor francês, os períodos de Alan Pauls, permeados de apostos e orações explicativas, contêm uma visão crítica e irônica que transita entre o pessimismo adulto e a ingenuidade infantil, própria ao personagem.

O ritmo da narrativa é bastante ágil e esse é um efeito próprio ao recurso dos fluxos de consciência. Conseqüentemente, há um distanciamento entre o protagonista e o mundo exterior ali representado: às vezes, tem-se a impressão de estar dentro de uma bolha, ao lado do garoto, enquanto os outros personagens encenam um circo de horrores do lado de fora.

Observado à distância, o retrato do período da ditadura argentina é questionado pela criança, que não entende bem o que está acontecendo, mas sabe que não quer chorar a dor dos outros. Desse modo, tanto o cantor de protesto que volta do exílio anos mais tarde, quanto o suposto vizinho militar lhe despertam mais a revolta por ceder sua compaixão sem querer do que a compaixão em si.

Essa revolta por sentir-se obrigado a sofrer a dor de gerações anteriores também está presente nos contos do israelense Etgar Keret, que retrata a juventude judaica, farta com a herança da Shoah. Mais do que "revisionismo", essa postura parece querer encerrar de uma vez por todas o cultivo de tradições culturais e ideológicas nocivas ao surgimento do novo. Uns poderiam chamar essa atitude de anárquica, outros de alienada. Polêmica à parte, parece inaugurar um novo estilo literário que, talvez, marcará o início do século XXI.

A História do pranto, de Alan Pauls, não é para qualquer um. Trata-se de um livro exigente que requer um leitor atento, perseverante e crítico, alguém disposto a captar a ironia mordaz e os pontos de vista que fogem do senso comum, mas que, ainda assim, não tenha perdido a ternura. Em troca, oferece uma história muito bem narrada, reflexões edificantes e a visão de um novo movimento literário ― infelizmente, ainda ausente no Brasil.

[2 Comentário(s)]

Postado por Pilar Fazito
7/9/2008 às 16h08

 
Homem no escuro

Se você, assim como eu, pertence ao grupo de leitores que costuma seguir seus autores prediletos lendo tudo o que eles publicam, então pode ser que o americano Paul Auster também conste da sua lista de escritores que devem ser acompanhados de perto.

No Brasil foram traduzidos todos os seus doze livros de ficção, sendo o mais novo Homem no escuro (Companhia das Letras, 2008, 168 págs.), lançado antes aqui e depois em seu país de origem, atestando a ótima recepção do público leitor brasileiro em relação ao seu estilo.

No entanto, na crítica informal, no chamado "boca a boca", seu romance anterior Viagens no scriptorium, publicado no Brasil em 2007, não alcançou a expectativa desejada ― o que pode contribuir para que Homem no escuro seja recebido com uma certa dose de desconfiança. Mas vale a pena conferir.

Os que já são fãs poderão se reconciliar com o autor, e quem nunca leu será apresentado a um universo literário em que predominam várias camadas ficcionais de um modo direto, sem as barreiras do experimentalismo. Aliados a essa forma, em que uma história contém outras, estão temas da contemporaneidade como a arbitrariedade das guerras, o impacto do envelhecimento e da decrepitude humana numa sociedade em que a jovialidade, a saúde e a beleza se sobrepõem a tudo e a todos e, o mais importante, a combinação dessas características com a sensibilidade desejada para tocar o leitor. Lida a última palavra da última linha da última página, as histórias contidas ali reverberam para o nosso universo particular fazendo-nos pensar e sentir, tudo o que esperamos da boa literatura.

Numa dada madrugada, August Brill, crítico literário em fim de carreira, tenta driblar a insônia criando histórias para afugentar pensamentos insistentes de acontecimentos que prefere esquecer. Há um ano, desde que sofreu um grave acidente que quase o deixou inválido, Brill passou a morar com sua única filha, Miriam, e com sua neta Katya. Miriam está separada do marido e Katya voltou a morar com a mãe depois de seu namorado ter sido brutalmente assassinado no Iraque.

Numa determinada noite, enquanto o sono não vem, Brill dá continuidade à história de Owen Brick, um nova-iorquino que acorda em 2007 dentro de um buraco e ao sair se vê em plena Guerra de Secessão. Ocupando o cômodo de baixo da casa, Brill segue noite adentro rememorando seu passado, prosseguindo com a história de Brick e ainda permanece atento aos ruídos vindos dos cômodos de cima, tentando adivinhar se é Miriam ou Katya quem se levanta para usar o banheiro.

Muitas histórias vão surgindo durante o pensamento embaralhado de Brill nessa madrugada, cada uma retrata homens e mulheres que atravessam momentos de plena escuridão, quando se dá a perda da esperança e não há mais nada a fazer a não ser prosseguir com a vida.

Quando, nessa mesma madrugada, Brill tenta se distrair lendo o livro que Miriam está escrevendo, sobre a poetisa Rose Hawthorne, elege um verso dessa escritora do qual diz gostar imensamente: "Enquanto o mundo bizarro continua a girar".

Trata-se de uma espécie de síntese do pensamento de Brill, um reflexo do que ele vive nesse momento. Enquanto ele permanece praticamente inválido, o mundo continua aleatoriamente com suas atrocidades.

Mas algo acontece durante essa madrugada e Brill se vê impelido a sair da indiferença pela qual se sente tomado. No momento final do livro, durante a conversa entre avô e neta, são oferecidos ao leitor os pontos de ligação entre as histórias dos três moradores da casa e, depois de tantas revelações, cabe a cada leitor decidir se nos é dado a pensar e sentir com alguma esperança.

[4 Comentário(s)]

Postado por Mariana Mendes
6/9/2008 às 13h48

 
Concurso Literário no Twitter

O Sebo do Bac e o blog Under Press convidam os twitteiros de plantão para o que eles chamam de primeiro concurso literário de microcontos "140 Letras".

Para participar, é preciso publicar no Twitter, até o próximo dia 20/09, quantos microcontos quiser, incluindo o identificador "#140″. Assim, cada microconto deverá ter, no máximo, 136 caracteres.

No dia 22 de setembro, cada um dos cinco jurados vai indicar cinco posts. O vencedor será divulgado no blog 140 Letras e no Twitter até o dia 30/09. Todas as regras do concurso estão no blog do concurso. Foram convidados cinco jurados twitteiros, ligados à literatura e ou ao jornalismo.

Emílio Moreno, no seu blog, que linca pra nós.

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Postado por Julio Daio Borges
5/9/2008 à 00h53

 
História da blogosfera BR

Por Edney Souza, no site da Polvora!, que linca pra nós.

[1 Comentário(s)]

Postado por Julio Daio Borges
4/9/2008 à 00h47

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