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BLOG

Segunda-feira, 19/8/2002
Blog
Redação
 
Minhas conclusões de Gramado

Eis meu último post sobre Gramado, mas volto ao tema na minha coluna de quinta-feira. Quem acompanhou minhas informações no decorrer da semana viu que minhas previões falharam. TODAS menos a vitória de EDIFÍCIO MASTER como melhor documentário (coisa que todos sabiam que ia acontecer).
Mesmo assim, quero deixar aos leitores minha indignação com as premiações. A organização do festival resolveu distribuir kikitos a todas as produções, o que causou injustiças e enormes surpresas entre a crítica que acompanhava. Cada vencedor anunciado era seguido por espantos meus e de colegas.
Na minha opinião, DURVAL DISCOS, o grande vencedor, não é o melhor. Tem suas qualidades, a diretora tem um ar de seriedade (e segurança) excessiva e tem estilo, mas seu filme não supera a dramaticidade e as atuações contidas em DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA. Ana Muylaert talvez tenha surgido como uma promessa do cinema paulista para os próximos anos. Seu DURVAL DISCOS indica isso.
DOIS PERDIDOS, sim, merecia muitos prêmios e ficou só com música original e montagem. José Joffily, seu diretor, conseguiu fazer um filme maduro com a obra de Plínio Marcos, e Débora Falabella deu vida e sensualiade ao personagem Paco. Injustiça de um festival que desde o início priorizou o espetáculo ao cinema em si. Perdeu-se em cinema, credibilade, mas ganhou em glamour e visibilidade nas revistas do estilo Caras, QUEM e cia... Cada um escolhe seu destino. Gramado parece ter optado por este... Infelizmente.

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Postado por Lucas Rodrigues Pires
19/8/2002 às 14h41

 
Ojos sí, orejas no

fonte: ClubCultura

Uma entrevista perdida de Luis Buñuel a Gonzalo Suárez, percursor do New Journalism espanhol:

"Me fastidia el periodismo, que capta la mayor parte de las veces el lado falso y superficial de las cosas. Tampoco creo en las entrevistas. Me avergüenza exhibirme. He concedido muy pocas en mi vida, las imprescindibles. En Norteamérica por ejemplo trataron de convencerme de que la publicidad era algo muy importante y que yo debía someterme a las preguntas de un enviado del 'New York Times'.

"Veo la vida como nunca, con mucha serenidad, con total serenidad. Lamento mi sordera, porque me aísla de los amigos, de los ruidos... A mí no me parece demasiado grave el que se quede más o menos sordo (otra vez como Goya, ¡diablos!) un hombre cuya profesión y cuyo genio reside en haber y hacer ver. 'Ojos sí, orejas no' me parece un buen lema. Cada vez es más apasionante 'ver', cada vez es más aburrido 'oír'.

"Odio el simbolismo razonado. Existe siempre, es inevitable, un simbolismo inconsciente. El público y la crítica ven símbolos por todas partes. Pero yo no soy un simbolista. Si tengo algo que decir, lo sigo sin rodeos, de la manera más directa posible."

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Postado por Julio Daio Borges
19/8/2002 às 10h52

 
Read newspapers and socialize

Deu no Times, Wired Students Prefer Campus News on Paper:

"Here's news. Even though college campuses are some of the most wired places on Earth, printed versions of college newspapers remain far more popular than their online editions.

"'Some students want to read the news before it gets to print,' said Matt Donnelly, editor in chief of The Daily Northwestern. 'They make reading the online newspaper part of their morning routine along with checking e-mail and national news'.

"But for most students, the print version of the college paper remains part of campus life."

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Postado por Julio Daio Borges
19/8/2002 às 10h40

 
Puccini, Giacosa e Illica

fonte: Estadão

Lauro Machado Coelho, dando uma aula sobre Madama Butterfly, em Um Puccini rumo à maturidade:

"Não são poucas as favoritas do público, hoje - a Traviata, a Carmen - que, na estréia, foram um fracasso, e precisaram de um tempo para conquistar o público, aí, sim, enraizando-se em seu coração de forma inabalável. Esse foi também o destino de Madama Butterfly, vaiada no Scala na noite de 17 de fevereiro de 1904; mas aplaudida no Teatro Grande de Brescia, em 28 de maio do mesmo ano, depois que Giacomo Puccini a submeteu a revisões que a tornaram mais densa e cenicamente eficiente."

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Postado por Julio Daio Borges
19/8/2002 às 09h52

 
Deu tudo errado

É indispensável para quem, com aproximadamente 40 anos, está também assustado com a situação dos amigos intelectualóides dos anos 60 e 70. De agressivos rebeldes se converteram em empregados conformados, engolidos pelo "sistema" que acreditavam criticar. Serve inclusive, para os mais novos, como vacina ao discurso oposicionista oco, que, neste país, está sempre na moda, atravessando gerações. Não vai adiantar muito, é claro, mas o novo filme de Ugo Giorgetti, O Príncipe, pode ser pelo menos um consolo a quem pensava que crítica social, no Brasil, significa apenas atacar burgueses manipulados. Pois bem: manipulada e estragada foi, como mostra Giorgetti, quase toda a geração da qual ele faz parte. Deu tudo errado, definitivamente.

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Postado por Eduardo Carvalho
18/8/2002 às 21h03

 
Vecchie foto di me stesso

fonte: Corriere della Sera

Homenagem do Corriere della Sera a Calvin e Hobbes:

"La prima volta di 'Calvin and Hobbes' è datata 18 novembre 1985, l'ultima 31 dicembre 1995. Da quel giorno il fumetto è uscito dalla vita di Bill Watterson, che oggi ha 43 anni e riprende in mano un lavoro realizzato quando ne aveva 28: 'Far passare le mie vecchie tavole è come guardare vecchie foto di me stesso: sono personali e familiari, ma nello stesso tempo con qualcosa di bizzarro'

"Dopo aver dedicato dieci anni a Calvin e Hobbes, l'autore ha deciso di chiudere i suoi personaggi in una scatola, per occuparsi a tempo pieno di musica e pittura, senza l'assillo e le limitazioni dei giornali. Qualcosa però è restato degli anni trascorsi a disegnare vignette: 'Per la loro apparente semplicità, le possibilità espressive del fumetto rivaleggiano con quelle di ogni altra espressione artistica. Cinque anni dopo Calvin and Hobbes amo il fumetto come sempre', conclude il cartoonist."

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Postado por Julio Daio Borges
18/8/2002 às 19h15

 
Civilizações Diferentes

Mario Amato, em impagável entrevista à Veja:

"Sempre empreguei mulheres em meus negócios, com bons resultados. Mas precisamos admitir: elas são diferentes dos homens. Não têm a mesma capacidade física para agüentar o trabalho. Têm as regras e aqueles calores... a menopausa. Aí faltam ao serviço três dias, dez dias. O homem é um cavalo, tem outra força física. Eu, como patrão, sempre tratei as mulheres com mais delicadeza, senão elas choram. O homem, não. Ele grita, berra. São duas civilizações diferentes.

"Acho um horror essa mania de mulher nua em tudo que é lugar. Antigamente, quando a gente via o joelho de uma mulher, aquilo funcionava como uma motivação erótica. Lembro de uma moça muito bonita, a Zilá, que quando descia do bonde mostrava o joelho, e eu aproveitava o momento o máximo que podia. Hoje, com tanta mulher nua, o homem está perdendo o estímulo. É por isso que os homens estão impotentes. O que eles podem fazer? O pudor da mulher era um negócio que funcionava. Agora já tem até exposição de homem nu, e homossexualismo virou currículo.

"Qualquer que venha a ser o novo presidente do Brasil, não tenho planos de ir para casa dormir. De mais a mais, quero continuar a dar meus palpites."

fonte: Veja, foto: Claudio Rossi



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Postado por Julio Daio Borges
18/8/2002 às 15h11

 
Van Gogh vu par Bacon

fonte: Le Monde

Francis Bacon homenageia Vincent Van Gogh, no Le Monde:

"Van Gogh s'était représenté marchant vite, son matériel de peintre sur le dos et à la main, coiffé d'un chapeau de paille, sur une route, entre deux arbres, devant un champ de blé et une prairie. Ses dominantes étaient l'ocre, le bleu et le jaune, posés en touches séparées ou plates, tantôt à la Signac, tantôt à la Gauguin. Dans les Bacon, il y a un homme - ou une ombre humaine -, le chapeau de paille plat, les deux arbres et le sac à dos. Le noir, l'outremer, le vert et le rouge sont projetés sur la toile avec des gestes brutaux, mélangés, écrasés, flagellés."

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Postado por Julio Daio Borges
17/8/2002 às 15h09

 
O talento e o viço

Boris Schnaiderman sobre as cartas de Tchékhov, também no Estadão:

"'Ele diz: O talento e o viço vencerão tudo. O talento e o viço podem estragar muita coisa - isso é o mais certo. Além da abundância de material e de talento, é preciso algo mais, não menos importante. Em primeiro lugar, é preciso maturidade; em segundo, é indispensável ter o sentimento de liberdade individual, e esse sentimento só começou a despertar em mim há pouco tempo. Antes eu não o tinha; era substituído em sucesso por minha leviandade, negligência e desrespeito pelo trabalho.'

"'Escreva, pois, um conto sobre um jovem, filho de servo, antigo empregado numa mercearia, canto de coro, ginasiano e universitário que foi educado para respeitar a hierarquia funcional, para beijar a mão dos popes e para curvar-se às idéias alheias, que agradecia cada pedaço de pão, que foi açoitado muitas vezes, que ia às aulas sem galochas, que brigava, que torturava os animais, que gostava de almoçar na casa dos parentes ricos, que fingia diante de Deus e dos homens, sem nenhuma necessidade, simplesmente por ter consciência da própria insignificância - escreva como esse jovem espreme, gota a gota, o escravo que tem dentro de si, e como ele, ao acordar numa bela manhã, sente que em suas veias já não corre o sangue de um servo, mas o de um verdadeiro homem...'"

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Postado por Julio Daio Borges
17/8/2002 às 14h34

 
Amusing Ourselves to Death

Sérgio Augusto sobre Neil Postman, em O mestre que quer virar a escola pelo avesso, hoje no Estadão:

"Nada supera a velha e boa escola. Se pública, tanto melhor. Só na escola que os indivíduos aprendem, entre outras coisas, que as necessidades individuais estão subordinadas a interesses do grupo. A escola civiliza e socializa. 'A sala de aula destina-se a domar o ego, a ligar os indivíduos a outros, a demonstrar o valor e a necessidade da coesão do grupo', argumenta Postman.

"'O papel que a nova tecnologia deve desempenhar nas escolas ou em qualquer outro lugar é algo que precisa ser discutido sem as fantasias hiperativas de chefes de torcida', acrescenta, deixando bem claro que considera o computador e suas tecnologias associadas acréscimos impressionantes a uma cultura. Mas é fundamental que saibamos não apenas como usá-los mas também como somos usados por eles."

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Postado por Julio Daio Borges
17/8/2002 às 14h29

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