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Terça-feira,
20/12/2005
a porta
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foi como passar todo dia por aquela porta e não entrar. eu não tinha a chave. tentei bater, sem sucesso. até que ganhei uma chave, que abriu. mas só fiquei um pouquinho. quando tentei entrar de novo, a chave já não abria mais. tentei, por dois meses, abrir aquela porta. e nada. a chave não girava. soquei a porta, gritei teu nome, perguntei aos vizinhos, tentei subornar o porteiro. nada, só a ameaça de chamarem a polícia. joguei a chave fora. na chuva, sentei na guia. acendi um cigarro, com o cuidado de não deixar a chuva molhá-lo e estragar meu efêmero momento de prazer. fui embora. logo depois, quando passei em frente, a porta abriu. você estava na janela e, ao me ver, abriu. e me estendeu a mão. eu entrei. e não quero mais sair.
Um certo Guilherme Conte, no seu blog malone morreu, que - precisa falar? - linca pra nós.
Postado por Julio Daio Borges
Em
20/12/2005 às 17h25
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