|
BLOG
>>> Posts
Segunda-feira,
16/1/2006
A fragilidade da literatura
+ de 1600 Acessos
[Você não acha que, em geral, a vida dos poetas está separada dos seus poemas?] Sem dúvida alguma. A crise - a modernidade como projeto era integral nesse sentido - separou as ações: uma coisa é escrever poesia, outra coisa é a vida que você leva. A vida vai por um lado, a criação por outro. Uma das razões é o privilégio da realização - que deve tender a ser ótima - sobre a atitude. Ser poeta era assumir um modo de vida. Agora é assumir uma profissão - não uma vocação -, uma profissão paralela. Mesmo que você morra de fome. Para não morrer de fome, você é executivo de uma empresa ou professor universitário. Mas a poesia não é considerada uma força de trabalho que lhe permitiria assumir posições reivindicadoras. Escrever poesia continua no limbo do singular ou do inexistente, quando não do ridículo.
Eduardo Mílan, respondendo a Régis Bonvicino, na última Sibila, que linca pra nós cita o Digestivo.
Postado por Julio Daio Borges
Em
16/1/2006 às 09h51
Quem leu este, também leu esse(s):
01.
Uma história do Stratechery (2022) de Julio Daio Borges
02.
Mauro Henrique de Julio Daio Borges
03.
The Innovators Walter Isaacson de Julio Daio Borges
04.
Passe Livre no Roda Viva de Julio Daio Borges
05.
"Vida" escolar de Yuri Vieira
* esta seção é livre, não refletindo
necessariamente a opinião do site
|
|
|
|