Em 2016 conserte a sua calçada... | Blog de Eduardo Pereira

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Sábado, 2/1/2016
Em 2016 conserte a sua calçada...
Eduardo Pereira
+ de 3100 Acessos

Há muito o que fazer para que 2016 seja um ano melhor. O problema, é que achamos que só o governo pode fazer alguma coisa. A começar os casais, em particular os mais jovens, poderiam ter um filho. Um filho que não haviam pensado. Portanto se desejavam ter dois, que sejam três. Os planos podem ser outros: um carro, uma viagem ou um MBA no exterior, e esse filho — um filho gerado - pode mudar tudo, mas mantenho o meu conselho.

Já se fala - ainda que timidamente — da preocupação de Economistas, Demógrafos e Governos, sobre o envelhecimento populacional, mas com enfoque muito grande nas aposentadorias. Há um grande receio de estudar mais a sério, o benefício de um verdadeiro baby boom daqui a 9 meses.

Por outro lado, arrancam os cabelos com a possibilidade do clima no planeta aumentar em 1 ou 2 graus até 2100, algo que, para muitos cientistas sérios (ignorados pela imprensa) é altamente discutível.

Mas o envelhecimento da população não é discutível. Em 2011, um padre italiano, foi visitar seu país natal, e me disse que ouviu tocar o sino da Igreja da pequena cidade onde estava, em um horário inusitado. Era porque havia nascido uma criança.

Eu preciso fazer essas contas, mas quantos empregos geram um bebê? Imaginem: um pais com taxa de natalidade de 1,81, passasse a ser de 2,81, causaria um alvoroço nas fábricas de fraldas, e com contratações de empregados! A indústria moveleira, precisaria se mexer para fabricar mais berços (Greenpeace, fique fora dessa conversa! )....e mais gente trabalhando.

Continuemos...

A construção civil não ficaria de braços cruzados, e precisaríamos de "mais médicos"...Opa ! essa expressão está deturpada, na verdade precisaríamos de "mais pediatras" ( melhor assim...). As escolas não estariam fechando, na verdade seriam abertas novas: particulares e públicas...

Eu falei em públicas? Caro leitor, à essa altura, a arrecadação de impostos já estaria aumentando, e as únicas pedaladas, seriam das crianças com seus brinquedos novos. Preciso repetir que a cada parágrafo, estamos "contratando" mais profissionais ? Portanto, não preciso me alongar falando do impacto na indústria automobilística, de entretenimento, de festas e eventos, de roupas infantis, alimentos. E não precisamos esperar mais 84 anos : muito do que descrevi, acontece em menos de cinco anos.

As famílias poderiam também assumir as rédeas deste país. Os cidadãos brasileiros sem medo de dizer o que pensam, porque a liberdade de expressão, não é exclusivo de ativistas gays e feministas, que não têm o direto de criminalizar quem pensa diferente.

A ciência poderia se libertar das ideologias e ser livre para pesquisar, desde que respeitasse a vida, pois se há quem se escandalize que cães sejam cobaias para indústria de cosméticos e até de medicamentos, não é possível não se importar que seres humanos sejam gerados para serem descartados como lixo em pesquisas de laboratório. Sejam quais forem essas pesquisas.

Que haja uma nova luz sobre as discussões sobre o racismo. A começar por parar de acusar o povo brasileiro de racista, coisa que pouca gente tem coragem de discordar, mas sabemos no íntimo, que essa afirmação é ideológica e visa gerar dividendos políticos, a partidos, Ongs e classes artísticas, não correspondendo ao verdadeiro sentimento do brasileiro. O negro para essas pessoas e entidades, não passa de um degrau, um trampolim.

Muito mais eficaz do que falar em "igualdade racial" é falar que Deus nos fez diferentes, para que nos amássemos através das diferenças.

Igualmente, precisamos enfrentar sem medo, essa onda de "vitimização" da mulher, que também está a serviço de um projeto político\ideológico. Estamos num país de 200 milhões de habitantes, a grosso modo, 100 milhões de mulheres. O fato de termos números absolutos elevados de violência doméstica, não significa que exista uma mulher sendo agredida em cada lar, em cada esquina.

Pior ainda, essa afirmação — baseada numa pesquisa mequetrefe! — de que a sociedade brasileira, acha que mulher de saia curta mereça ser estuprada. Homens e mulheres do Brasil, não desejam isso, não pensam assim.

A superexploração dos casos de violência contra a mulher, faz parte do tal projeto de "empoderamento" feminista, que visa criar um clima de comoção popular que facilite a implantação política do aborto no Brasil e da ideologia de gênero nas escolas, que pretende masculinizar meninas e efeminar meninos, com o argumento de que homens, "libertados de estereótipos de gênero" ( tradução: perder a sua masculinidade ), jamais agrediriam mulheres no futuro.

Transformaram a masculinidade em um problema e o homem em um inimigo potencial da mulher. Os pais não sabem disso e pensam que essa porcaria é uma coisa boa.Precisamos sim, é discutir a natureza masculina e a natureza feminina e reformar o ensino de modo a respeitar as características de cada sexo — e não gênero — tendo em conta que o ensino nas últimas décadas, negligenciou o sexo masculino.

Que pessoas que creditam em Deus, não em um "deus etéreo", que povoa na mente de muitos artistas movidos a hedoísmo e cannabis, que tudo permite e nada pede, mas nesse Deus real, que faz parte da Fé e da cultura sólida de tantos países cristãos da Europa, das Américas, mas também de muitos países da África, Ásia e Oceania, essas pessoas, em particular no Brasil, não se sintam intimidados e afastados do debate politico. Que não aceitem os rótulos que lhe são impingidos e falem com firmeza, pois são cidadãos, pagam impostos, e tem o direito de participar dos rumos deste pais.

É preciso lembrar quer os laicos, têm suas crenças e valores - caracterizados pela demagogia social, racial e sexual, pelo hedonismo, individualismo, intolerância, mentira e homicídio - e eles os levam no debate politico. Os cristãos também tem os seus valores, e têm o direito de fazer o mesmo, pois não devem ficar restritos em seus lares, mas atuar fortemente na esfera pública.

Para concluir, mais um conselho: consertem as suas calçadas em 2016. As calçadas deste país estão quebradas e sujas. Não penso apenas em idosos ou cadeirantes - parece que tudo neste país, tem que ser pensado em prol de um grupo social eternamente vitimado - mas em cada cidadão.

Essas calçadas de todo o país, que parecem pequenos aterros sanitários, causam a impressão de que o povo brasileiro não se importa com o que acontece fora da sua porta de casa. Não há desculpa para pobre ou rico, para casa própria ou alugada, nem para imóveis comerciais, industriais, ou terrenos baldios.

De quebra, a calçada reformada, afasta o lixo. A calçada para uma cidade confere dignidade. São como sapatos novos em uma pessoa. Imagina uma pessoa bem vestida e com sapatos gastos, sujos, furados ?

Há muito mais do que pensar, além de que alguém pode cair ao caminhar por elas, embora isso seja suficientemente grave. Acreditem: reformar as calçadas, será um gesto cultural e politico de grande impacto neste país. Mudará a nossa paisagem, aumentará a nossa auto-estima, e significará que assumimos as rédeas do nosso pais.

Do Governo, espero muito, mas é outra conversa. Já falamos tanto esse ano! Fico com as palavras de uma jovem comerciante que ao ouvir de mim que o governo nos causou muitos problemas em 2015, me respondeu:

"Foi o povo que causou. O povo colocou esse governo no poder. O povo pode tirar"

Concordo. Feliz 2016 !



Postado por Eduardo Pereira
Em 2/1/2016 às 16h20

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