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Sexta-feira,
3/5/2024
A insanidade tem regras
Raul Almeida
+ de 1400 Acessos
A discussão sobre a "proporcionalidade"das respostas aos ataques de um bando de terroristas assassinos a uma população de fazendeiros e agricultores, além de uma plateia de jovens espectadores de um show musical, é deplorável. A ideia de que a "guerra tem regras", é por si só, absurda. Regras para destruir, matar, aleijar, incapacitar , machucar seres humanos, estejam ou não caracterizados para tal serviço, fardados, sinalizados, etc, é de uma estupidez ciclópica. Aperfeiçoar aparelhos denominados de armas e classificá-los de acordo com sua capacidade em : leves, de ataque, de assalto, de contenção, de destruição média, normal, de massas, não tem cabimento no entender de ninguém. Ao mesmo tempo em que alguns cientistas flutuam a quilômetros no espaço, estudando o Universo, milhares de outros gastam seus preciosos neurônios, melhorando inventando, máquinas e instrumentos para arrasar, devastar, sublimar pessoas. E não tem lado que esteja mais ou menos certo que o outro, quando o assunto é resolver questões através do expediente mais simples que se pode imaginar: A supressão da vida. O poder engalanado, as fanfarras altissonantes, os ritmos marcados das botas e coturnos agredindo o piso das avenidas em desfiles impressionantes não bastam. Há que mandar aqueles atores orgulhosos em seus uniformes bem passados para a morte ou a incapacitação. Há que mostrar arrogância, prepotência, autoridade sobre o "outro" do outro lado de alguma divisória. Entretanto, o mais absurdo é que são poucos indivíduos, bípedes falantes, que controlam a estupidez geral. A capacidade de convencimento desses monstros abissais é inexplicável, sempre escondidos por um artifício impalpável, principalmente o medo e as promessas de afastar o perigo. Os céus castigam. Os céus premiam os que acreditam, a igualdade entre os parecidos serve de cola, adesivo, grude, para formar hordas. Bastam algumas promessas que vão desde leite e mel até casas, escolas, comida abundante, automóveis e outras prebendas até as glórias de ser um cadáver com uma rodela de metal pendurada numa fita, atada ao peito. Os líderes viram siglas sempre que interessa. Ou são mensageiros do altíssimo, em suas múltiplas versões, sempre adversárias umas das outras, ou seguidores de idéias e doutrinas de aglutinação da população, da choldra, da escumalha em que todos se transformam. A mudança dos nomes dos responsáveis pela morte de milhares de jovens em ação, e outros milhares de pessoas comuns por conta dos “efeitos colaterais" da insanidade, é parte do absurdo. Geralmente uma ideia religiosa, política, ou geográfica. Mas não é o assassino mór que aparece: é a sua "firma" o seu "clube" "a sua verdade"', Os grupos terroristas tomam ares de "defensores legítimos", exércitos irracionais de países onde a fome e a miséria é conhecida, garantem sua "democracia popular", facções religiosas perpetram barbaridades em nome das leis de seus deuses ou deus. O nome dos monstros que mandam a juventude de seus povos e países para a máquina de morte quase ou nunca aparece ou está diluído em diversos "chefes ou dirigentes". Ninguém é responsável por começar um horror qualquer.Sempre agem em defesa de alguma ideia ou ambição. Agora estamos vendo a cobrança de proporcionalidade na irracionalidade em resposta e contenção a uma barbárie indescritível. Deve ser falta de assunto. Quem procura acha.
Postado por Raul Almeida
Em
3/5/2024 às 09h44
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