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Sábado, 28/9/2002
Comentários
Alex

Boa pergunta
Meu Caro, Também a mim me parece ridículo pretender espartilhar uma peça literária dentro da rigidez de uma lógica matemática. Por quê? Boa pergunta. A única resposta que vislumbro seria a tentativa de construção (por parte dos homenzinhos tipo aquele que estava com o Wilde) de uma superestrutura perfeita, capaz de servir de software para a produção dos livros a serem consumidos pelas massas de um futuro Brave New World. Uma vez definidas as regras, basta variar os inputs e pronto: mais um produto original, coerente e inquestionável. E assim se faz uma literatura meramente instrumental, independente da incómoda centelha do génio (aquela chispa que rompe as regras, seduz as almas e abala intoleravelmente a ordem dominante). Teremos outros Marimbondos de Fogo, mas não voltaremos a sonhar com os Versos del Capitán. E seremos todos seguramente mais pobres. Um abraço.

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Alex
28/9/2002 às
07h48 80.32.133.26
 
um grande bordel??
Meu Amigo, Não quero encher mais teu saco com esta paranóia, afinal a gente acaba por concordar em muita coisa. Foi bom encontrar alguém com a capacidade e a elegância para defender outros pontos de vista de uma forma que, longe de me fazer sentir derrotado, abriu um pouco mais a minha perspectiva. Vou me lembrar muito de você na próxima vez que planearmos uma incursão de guerrilha num mercado tradicionalmente dominado por um concorrente... Continuo a achar que qualquer profissão é basicamente uma forma de ganhar o sustento diário, e que você está mais certo do que pensa quando diz que "Não há absolutamente nada de nobre nisso". Mas eu não acredito em mundos ideais e, por aqui, não creio que haja um único profissional (no sentido de alguém que faz algo em troca de uma paga) que, com maior ou menor frequência, não tenha que engolir algum sapo em troca de um reforço na conta bancária. Pense nos contratos publicitários dos grandes desportistas e nas respectivas sessões de promoção, ou nas tarefas administrativas que um investigador é obrigado a fazer nos intervalos das suas pesquisas... Se você levar o seu raciocínio até ao fundo, verá que ninguém escapa do seu turno no bordel. Podemos fazer algo para alterar isso? Duvido muito. Acho é que cada um tem que traçar uma linha, com o limite até onde está disposto a chegar (que terá algum grau de mobilidade em função do momento, numa mistura entre dignidade pessoal, grau de necessidade e oportunidades). E procurar respeitar essa fronteira para encarar a vida sem frustrações, mas sabendo sempre que um almoço nunca é de graça (uma idéia bem trabalhada num livro muito divertido de David Lodge, no original "Nice Work"). Quero ainda aproveitar para te agradecer a gentileza da visita e dos comentários. Apareça sempre. Com a amizade do Alex

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
23/7/2002 às
07h47 80.32.133.26
 
coragem y otras cositas más...
Alexandre, meu caro. Grato pelo seu recado; é claro que eu não considero isto uma contenda e portanto não volto com a preocupação de desfazer o empate. Simplesmente me parece que posso dar uma achega ou duas no sentido de contribuir para esta discussão. Volta a ser um pouco o que eu disse no comentário falhado, assim perdoe a insistência se o desgraçado acabar por aparecer... Pra começar, esclareçamos os termos. Para mim um executivo é algo mais do que um office boy engravatado, e por isso prefiro utilizar o termo inglês de manager. Basicamente, alguém que lidera um conjunto de pessoas para atingir determinados objectivos profissionais. A seguir, você diz "Não há crianças que queiram ser executivos" logo "ser executivo é algo antinatural". Primário, meu caro. Nunca vi nenhum moleque querer ser massagista de futebol, nem penso que a visão de uma criança possa ser o critério determinante para a validade de uma ou outra profissão. Provavelmente, você poderá encontrar algum professor universitário que, no jardim de infância, sonhava em ser bombeiro - e duvido que se sinta frustrado por isso. Por outro lado, se você estiver atento poderá ver que algumas crianças demostram, desde idades muito precoces, uma tendência para a liderança. Claro que alguns deles irão simplesmente tiranizar a vida dos vizinhos (seja da sua secretária, seja de povos inteiros), mas outros irão ajudar as suas comunidades (equipes, empresas ou apenas os seus condomínios) a conseguir gerar mais riqueza e, por consequência, a melhorar o nível de vida dessas comunidades. Como em todas as profissões, o valor é dado pelo indivíduo e não pela classe. Depois temos a questão da "vocação". Quando você me pergunta se é esta a minha vocação, diria que o que eu quero é ser feliz. Tive a sorte de ter desenvolvido um conjunto de conhecimentos e habilidades pelos quais me pagam razoavelmente - o que me permite dedicar mais tempo aos meus filhos, a escrever e a velejar. Ou seja, a minha profissão é para mim um simples instrumento, e não um fim em si mesma. No final, o que importa é a realização pessoal de cada um. Por último, a coragem. Para mim, coragem é a capacidade de lutar contra os nossos medos. Algo muito mais amplo que a simples coragem física que você menciona. Veja bem, você decidiu largar a faculdade e mudar o seu rumo; sei que terá sido necessária uma boa dose de coragem para tomar tal decisão e, no entanto, certamente que ninguém te queria dar um tiro por causa disso... E lembras-te do coronel surfista em "Apocalypse Now"? a sua grande coragem física não impedia que não passasse de um tonto perigoso. A mentalidade militar permite desenvolver algumas virtudes (coragem mental, determinação, planificação) que se revelam muito úteis numa estratégia empresarial, e por isso são utilizadas nas melhores escolas de gestão. Concluindo, não faz sentido discutir se os executivos são amáveis ou execráveis. Como já disse acima, haverá para todos os gostos, assim como os motoristas de ônibus e os decoradores. O que me interessa é deixar claro que esta não é uma profissão de frustrados ou de alienados, que mais importante que a vocação de juventude é a realização como adulto e que a coragem não é um exclusivo do risco físico. Termino com um pequeno comentário. Você diz "Que se contentem em ser apenas o que são". Eu exijo exactamente o contrário, de mim mesmo e das pessoas que me rodeiam. Talvez esteja aqui a grande diferença entre nós. Com a amizade e um abraço do Alex.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
17/7/2002 às
08h37 80.32.133.26
 
que se passa?
Meu caro Alexandre, acabei de escrever um comentário na sequência, enviei, tive a resposta de OK do simpático Editor, mas a verdade é que ele não aparece. Não sei o que se passou. Se alguém sabe, por favor me avise. Se não, ficamos por isso mesmo, já que obviamente eu não tenho cópia. Saludos.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
16/7/2002 às
08h53 80.32.133.26
 
nem tanto ao mar...
Meu caro xará, eu sou um executivo e, mesmo assim, gostei do seu texto e do seu estilo iconoclasta. Também odeio as americanadas do tipo "10 passos para o sucesso" e aprendi muito com Clausewitz. Só que você generaliza demasiado... a ver: abstraindo da dúvida genérica "o que é um executivo?", que só por si daria pano pra muitas mangas, queria somente te dizer que considero o meu trabalho como, basicamente, conseguir que várias pessoas muito diferentes dêem o melhor de si mesmas para conseguir um determinado objectivo. Entenda isso como estender pontes, harmonizar tendências, regular conflitos, conciliar egos mimados, etc. E depois ser avaliado não em função do trabalho desenvolvido, mas sim dos resultados atingidos. Se você acha isto covarde e nada estressante, está equivocado. Eu dou a cara pelo meu time e, quando algo não dá certo, sou o primeiro a tomar porrada. Outra coisa: nem todos escolhemos o caminho mais fácil, que se calhar até seria fazer museologia e viver da mesada do papai. Alguns tivemos que quebrar a cara muitas vezes pra conseguir um certo desafogo económico que nos permita realizar os sonhos de cada dia. Não me considero apenas um homem num terno feio, sob as luzes fluorescentes. E tenho pena que o teu espírito aberto se tenha deixado levar, desta vez, por um reducionismo absurdo que nada tem de construtivo. Um abraço do Alex

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
15/7/2002 às
08h22 80.32.133.26
 
Julio Daio Borges
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