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Segunda-feira, 17/9/2001
Respostas às Colunas
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Em resposta a A barbárie contra-ataca de Rafael Azevedo:

Sr. Rafael,

Que bom que alguém, entre nós os brasileiros, não é idiota, comunista, membro do MST ou, até mesmo, seguidor do Sr, Edir Macedo! Viva a sua cabeça repleta de massa cinzenta!

Osvaldo, de São Paulo



Em resposta a A barbárie contra-ataca de Rafael Azevedo:


Prezado Rafael,

Li o seu artigo com bastante interesse e também tenho ouvido coisas absurdas do tipo: " Os Estados Unidos mereciam tal atentado por tudo o que fizeram na África e América Latina, na época do Tio Sam". Concordo com você e acredito que ninguém, principalmente inocentes, devam pagar com suas vidas por discordâncias políticas, ideológicas e religiosas.

Um abraço,

Justine Otondo



Em resposta a A barbárie contra-ataca de Rafael Azevedo:


Olá Rafael

Não pude deixar de me revoltar ao ler o seu texto no Digestivo Cultural. Sou totalmente contra a morte de gente inocente e desaprovo totalmente o ato terrorista cometido em NY. Porém, sua generalização e ódio contra o povo árabe me revoltou. Atos e ideologias suicidas são exceção, e não regra. Como alguém como vc que diz que condena a morte de gente inocente pode desejar que a senhora "horripilantemente feia" e as "criancinhas com seus sorrisos imbecis" estivessem baixo os escombros? Você quer ensinar a essas pessoas que não dão valor a vida, o verdadeiro valor da vida, mesmo que isso lhes custe a própria vida??!!! Pelo amor de Deus, olhe que contradição! Não seria vc também um radical?

Desculpe-me se meu texto te ofendeu. Nada pessoal.

Carlos Candia



Em resposta a A barbárie contra-ataca de Rafael Azevedo:


Prezado Sr. Rafael

Aprecio muito receber (no caso ler) a opinão de outras pessoas, mesmo quando elas não correspondem à minha. Mesmo porque sei que é necessário conhecermos todas as facetas de um problema para podermos ter uma melhor compreensão. Acho importante que as pessoas tentem expor suas idéias mesmo sob o risco de as terem anuladas, pois assim mesmo contribuem para a construção de um pensamento coletivo.

Lendo a sua crônica "Allah u Akbar?" fiquei extremamente incomodado. Eu concordo com o repúdio às manifestações pró-terrorismo, mas aquelas imagens de refugiados palestinos no Líbano comemorando freneticamente as explosões e mortes tiveram um uso maquiavélico (pobre Maquiavel). Para começar tratam-se de pessoas ignorantes. Se procurar bem aqui mesmo no Brasil poderá encontrar pessoas reagindo da mesma maneira. Além disso, são pessoas que tiveram suas casas destruídas, foram ex-patriados em seu próprio país e sofrem cotidianamente a violência do choque de civilizações com os EUA no pano de fundo. Por isso eu diria, que mesmo que não fôssem pessoas ignorantes elas estão passionalmente perturbadas e suas manifestações não podem ser creditadas ao Islamismo atual. Na verdade, estas imagens só foram realizadas e divulgadas por pura má fé daqueles que controlam a informação e querem formar uma opinião pública que lhes convenha.

Ricardo Barthem


Em resposta à suposta ausência de Rafael Lima:

O que aconteceu com a coluna de Rafael Lima, sempre muito erudita e interessante, desta semana?

Carlos e Lucia Puty



Julio Daio Borges comenta:

Prezados Carlos e Lucia Puty,

A coluna de Rafael Lima foi publicada normalmente na terça-feira:

http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=196


Atenciosamente
,

Julio Daio Borges

Editor do Digestivo Cultural


Em resposta a A diferença entre baixa cultura e alta cultura de Rafael Lima:


Eu estava dando uma olhada na sua matéria "...baixa cultura e alta cultura" e, me ocorreu uma constação (minha) anterior: existe todo um frenesi sobre a madonna, que ela desempenhou/a um papel representativo até para certas feministas etc e tal, sendo que, onde fica o valor de uma billie holiday, por exemplo? (sem fazer referência a questao musical)

Outro dia, vi uma entrevista com um certo historiador de jazz (manhattan connection), onde ele enumera os três maiores nomes de jazz (decrescente): john coltrane, billie holiday e louis armstrong.

Não é exatamente por esta entrevista que me lembro da billie holiday (já falei que o contexto não é meramente musical) e sim, de uma mulher realmente quebrando barreiras, e, literalmente botando a boca no trombone (e que trombone!), mostrando uma coisa nova, inédita entao (bem... nao dá para separar a atitude dela com a performance musical...)

E daí? E daí que esse seu texto de baixa e alta cultura me remeteu a essa estória e ainda mais que, recentemente, quase manifestei a determinada escritora e, fazendo a apologia madonna...billie holiday, o que raios a tinha feito colocar o nome de sua filha de....madonna!

Eu sei que vc não tem nada a ver com isso, porém, sobrou prá vc... O seu texto me fez ter o impulso de mandar esse email a vc e não para a mae da pimpolha.

PS1: que seja claro: eu não tenho absolutamente nada contra a pessoa madonna (é só ela não cantar). A acho uma pessoa extremamente inteligente, com um perfil empresarial de grande calibre, o que lhe contribui a ter esse séquito de fãs e conseguir se manter no alto show business. É sangue frio puro!

PS2: e nem tenho nada contra os seus milhões de dólares

PS3: e, a princípio, nada contra com a mãe da pimpolha, apenas uma perplexidade visceral

PS4: um abraço, monica


Rafael Lima comenta:

Prezada Mônica,

Você fez muito bem por ter enviado a mensagem para mim ao invés da Fernanda Young - é esse o nome da escritora que batizou a filha como Madonna. Inclusive escrevi algumas linhas sobre ela (Fernanda, não Madonna) na minha coluna de 14/08 ("E eu mais ainda!").

A tua perplexidade é perfeita, porque a qualidade artística acabou sendo apenas mais um componente na receita da popularidade hoje em dia. A diferença é que 70 anos depois, a Billie Holiday ainda é conhecida por ter sido uma grande cantora, enquanto a Madonna, se der sorte, vai ser lembrada por ter virado case study num MBA.

Quanto a "quebrar barreiras", a única vantagem da Madonna foi ter nascido depois dos movimentos feministas, então já se falava em conquistas para a "classe" das mulheres; enquanto a Billie Holiday sempre se preocupou apenas em cantar suas músicas, se aquilo iria ser inédito ou especial seria apenas conseqüência. Mulheres de valor, capazes de superar fronteiras, sempre existiram, mas até pouco tempo atrás suas conquistas só podiam ser usufruídas por elas mesmas.

Aceite meu convite para visitar sempre as notas e colunas do Digestivo Cultural, atualizadas diariamente.

Um abraço,

Rafael Lima


Em resposta a O Rapto de Sabina de Juliano Maesano:


Tenho uma rápida crítica ao texto "O Rapto da Sabina". São diversas as contradições. Cabe a cada um, analisar o fato e a atitude da garota como insana ou não, mas discordo de alguns comentários grosseiros dessa coluna.

Ninguém pede por um sequestro ou imagina que um dia poderá ser vítima desses elementos! O perigo está por toda a parte espalhado, principalmente na grande São Paulo e Rio de Janeiro. Cabe a cada um de nós fazer a sua parte, já que nosso sistema anda muito ocupado com outras coisinhas.

É muito fácil quem está de fora julgar o fato, levantar críticas à vítima, ou até mesmo achar que sua atitude foi infantil e imatura. Acho que muita gente gosta de sangue e admira-se em ver que a filha de um grande empresário escapou sem nenhuma lesão ou ferimento.

Daniela Meneguelo


Juliano Maesano comenta:

Olá Daniela,

Obrigado por mandar a sua opinião sobre a minha coluna "O Rapto da Sabina".

Você está correta em afirmar que ninguém espera ser sequestrado, e novamente certa ao dizer que nenhum de nós está livre disso. Acerta de novo ao dizer que temos que nos "virar" para encontrar proteção, pois não podemos esperar isso de nossas autoridades. Eu até acho que é como numa loteria: cada um de nós pode tirar a sorte grande de não ser assaltado, sequestrado, ou coisa que o valha. Não é preciso ser muito rico ou ter um carro luxuoso. Todos passamos pela violência no dia-a-dia e escapamos dela apenas com sorte.

Não sou um dos que iriam se deleitar em ver a menina com um olho roxo ou sem um pedaço da orelha. Só achei que a filha do Silvio Santos se mostrou completamente fora da realidade. É uma menina rica que não faz idéia de como é o mundo, e que se esconde por trás de uma igreja para tratar de qualquer assunto.
(Coitado dele, terá que ver a empresa da sua vida ser passada a um grupo de empresários e executivos, pois deixar o SBT na mão das doidas da família será acabar com mais uma rede de TV brasileira.)

Obrigado e espero que você acompanhe a minha coluna. Mande sempre sua opinião, adoramos ler o que os leitores pensam.

Abraços,

Juliano



Em resposta a O Rapto de Sabina de Juliano Maesano:

Parabéns pelos comentários, você continua o mesmo cara polêmico e irônico de sempre e não inventou nada sobre a menina, realmente ela é uma mala, patricinha e só fala em Deus.

Deus deve ter ficado de saco cheio em ouvir o nome dele em vão tantas vezes que agora o seqüestrador está com o pai dela na cozinha e com o revolver na cabeça dele, coitado do SS.

Abraços,

Gustavo Rodrigues


Em resposta a Mudanças I de Juliano Maesano:


Por que é que existem pessoas que falam sobre direitos humanos quando os policiais matam ou batem nos bandidos? Será que elas se esqueceram que eles fizeram coisa semelhante ou pior e por isso é que estão lá?

Eu acho que quanto mais se fala em direitos humanos, mais se vê que o país está uma desordem; não temos tranquilidade para sair de casa, mas temos que dar essa tranquilidade aos delinquentes e marginais, porque um bando de pessoas que não tem o que fazer aparece falando de direitos humanos!

PS: E se vc conhecer o Chico Pinheiro manda ele tomar "naquele lugar", pois ele é uma dessas pessoas que só metem o pau e acha que sabe de tudo, o que está certo e o que não está.

Fabio Ashcar


Juliano Maesano comenta:

Fabio,

Eu gostava do Chico Pinheiro mas quando notei que ele fala demais a favor dos "direitos dos marginais" comecei a mudar minha visão. Ele é um idiota, mas não o conheço.

O que você colocou aqui é o que a imensa maioria da população pensa, mas somos todos sem voz, já que a voz da imprensa manipula os governantes.

Qualquer policial que dê um soco num ladrão já é denunciado e aparece no Jornal Nacional. Graças a tudo isso é que estamos nessa situação. Parece que todos têm que ser a favor dos bandidos. É só relar a mão em um, que já aparece o Boris Casoy ou outro bobo alegre como um daqueles padres idiotas ou o Suplicy para protegê-los.

Deixo claro aqui que gosto do Boris Casoy e do Suplicy, mas nunca concordei com essa posição "politicamente correta" de proteger os marginais. Os únicos que odeio mesmo são os padres idiotas, que não fazem nada da vida além de encher a paciência. O Brasil ainda é um país com a influência católica de padres idiotas, que têm voz ativa através da CNBB ou de outro lixo qualquer.

Note que os países desenvolvidos já abandonaram de certo modo a influência do catolicismo, de maneira que ele não mais exerça poder sobre o Estado. A Idade Média já acabou, e os padres não deveriam ter mais poder algum, a não ser para rezar e falar sobre assuntos religiosos. Nenhum outro profissional se mete a rezar missa, não é? Então que fique cada um na sua....

Valeu,

Juliano Maesano


Em resposta a Do chão e do teto de Paulo Salles:



Caro Paulo,

Ou você está piorando, ou eu estou melhorando. Ou vice-versa. Digo isto porque as suas idéias cada vez mais se aproximam das minhas. Seu "Do chão e do teto" é tradução literal do que eu pensaria. (Se eu conseguisse pensar tão bem quanto você escreve.) Mais uma dessas e acabo votando em você como meu "preferido" do Digestivo!

Abraços,

Ana Salete.

Em resposta a Quadraturas de Paulo Salles:

Confesso meu preconceito: sempre achei que o ceticismo doentio fosse um
pré-requisito para todo e qualquer intelectual que se prezasse.

Gostei muito de seu texto "Quadraturas". Há muito tempo que eu não lia algo
tão claro e sensato, despido, ao mesmo tempo, de superstição e de teimosia,
da fé cega e da faca amolada.

Foi um prazer lê-lo.

Kelly Hatanaka

Em resposta a Quadraturas de Paulo Salles:

* Escrevam para nós e digam se Paulo Salles proporcionou a vocês algum prazer literário. (Avenida 9, 13/08/1998)

Se o senhor nos proporciona algum prazer literário? Hum... Qual o sinônimo educado para orgasmo? Anyway, a resposta é SIM, SIM, SIM!!

Excelente seu texto sobre Astrologia e Ceticismo. Aliás, veio bem a calhar como complemento para um texto do professor Olavo de Carvalho, que li ontem, chamado "Um acerto de contas com a Astrologia"...

http://www.olavodecarvalho.org/textos/astrologia.htm

Continue assim ! Lúcido, bem-humorado e escrevendo por Amor. Se essa não for a "fórmula do sucesso", pelo menos é o procedimento que garante o reconhecimento por parte de outras pessoas inteligentes e sensatas.

Regards,
Your Bloody Valentine.
(não ligue pro pseudônimo, não, sou um cara tímido)


Em resposta a Onde o piercing encontra o bigode de Paulo Salles:


Caro Paulo Salles,

Você traduziu a minha opinião sobre estes shoppings centers de subúrbio, nada contra (pelo contrário, que fiquem lá e eu cá!), mas os nomes, assim como os locais onde estão são realmente assustadores...Sempre acabo brigando com um colega meu que diz, "Ah, o 'Anália' é muito legal, muito melhor que o Morumbi ou Iguatemi". Detalhe número um: quando ele tocou neste assunto pela primeira vez, pensei que estivesse falando de uma amiga; detalhe número dois: soube que é o mesmo dono do Morumbi, portanto sua comparação não fez o menor sentido, é dose! Sabe que quando tenho que ir (às vezes) a um destes lugares, a ida é horrível, tenho sempre a impressão de que já passou, que não chegarei a tempo ou que o trânsito é pior (com aqueles carros com insulfilm nas lanternas e escapamento aberto!); em contrapartida, a volta é maravilhosa, quando entro na 23 de Maio (sentido Jardins), sinto que agora sim, estou segura!

Quanto à invasão de privacidade, concordo 100% com você, é um absurdo! Talvez, este tipo de serviço de cadastro/mailing e os correios são as únicas coisas que funcionam neste país. Infelizmente.

Um abraço,

Danielle Fantossi

Em resposta a Primeiro texto definitivo de Paulo Polzonoff Jr:


Paulo,

Eu geralmente não gosto de ler seus textos. Ou melhor, gosto da sua maneira de escrever, mas inúmeras vezes não concordo com a sua opinião.

Não foi isto que aconteceu hoje. Seu texto sobre Paulo Coelho está, como vc mesmo disse, definitivo. Vc tem minha autorização pra nunca mais escrever sobre ele.

O tal não é escritor. Não escreve, no máximo transcreve. E mal. E tem a perniciosa mania de tentar influenciar as pessoas com suas "crenças", nas quais, aliás, duvido que ele mesmo creia. É tão ruim como influência quanto ao Edir Macedo, outro medieval pregador.

(Só pra não lhe dar a nota dez, não me agrada quando vc coloca o Caetano Veloso e a Carla Peres no mesmo caldeirão. Fica forçado, embora eu sinta que vc faz isto pra "me" provocar mesmo.)

Abraços,

Ana Salete Veras

PS: Eu tive ainda menos estômago que vc. Li apenas metade d'O Alquimista. Foi suficiente.


Em resposta a Baiano bom de prosa de Paulo Polzonoff Jr:


O barco está afundando, por favor pulem todos!!!! O sr. Polzonoff certamente ficará. Assim, que te vejo. No contra, mesmo concordando.

Por que minimiza com tanta intensidade o escritor Paulo Coelho? Apesar da simpatizar com alguns de seus livros e da identificação em alguns textos, não me agradou sua atual decisão de candidatura a Academia Brasileira de Letras. Porém gostaria de saber o porquê de sua insatisfação com o mesmo?

Olhando está tela de computador, fico a divagar o que passa por sua cabeça, quais os seus tormentos que o faz tão sistemático e ao mesmo tempo com uma vontade de aproveitar o momento. A melancolia pode consumir um homem, um dia ela já tentou me consumir, porém essa é outra história.

Olhe para trás... Em uma noite obscura, você está nas névoas da França a degustar um vinho. Imagine, transcrever os dramas que invadiam a sua mente, o que lhe passava naquele momento. Imagine tudo escrito. Como demônios e anjos digladiando dentro de você. Imagine os pensamentos negativos e os positivos entrando em conflito, fazendo-lhe entorpecer-se com o vinho. Seria um momento peculiar seu, que qualquer um poderia lê-lo e talvez não entendesse o que escreveu... talvez pela escrita estar cheia de metáforas ou que tenha tido o desejo de deixar a escrita um tanto quanto romântica, ou por fim, apenas sistemática e explicativa, sem os devidos sentimentos.

Um grande abraço, e desejo a paz, força e alegria.

Anderson Soares


Em resposta a Um urro de liberdade de Paulo Polzonoff Jr:


Caro Paulo,

Meu nome é Fabiana e tenho 30 anos. Leio sempre o Digestivo, até porque tenho um amigo que é colunista, o Juliano Maesano, que é meio insano as vezes mas é super gente boa.

Bem, raramente leio os outros colunistas, por falta de tempo e até mesmo de paciência. Algumas vezes não consigo ordenar nem os meus próprios pensamentos e, ler todo aquele conjunto de idéias alheias me irrita.

Ok. O fato é que li um trecho da sua coluna e não pude deixar de clicar no link para continuar a leitura.

Durante meus 30 anos de vida eu me senti um ser de outro planeta. Nunca fui intelectual e, por causa das dificuldades financeiras, por vir de uma família muito simples, eu também não terminei nenhuma faculdade. Não leio o caderno Mais! da Folha, não entendo uma só frase do que se escreve alí... Enfim, não sou um gênio nem tenho inteligência acima, nem abaixo do normal. Sou uma simples mortal. Contudo, eu sempre me senti um pouco "menos" do que as outras pessoas e isso vem simplesmente de uma frase que sempre saltava à minha boca nas rodinhas de amigos: Eu não gosto de Beatles!

Minha vida virou um inferno quando proferi essa frase pela primeira vez, lá pelos 18 anos, e justamente para o meu namoradinho e toda a sua turma. Quase fui assassinada! Parecia ter dito uma heresia qualquer ou falado numa língua estranha. Perdi o namorado e fui banida do grupo. É bem verdade que o namoro já ia mal, mas acho que a frase pôs definitivamente um fim no que já ia cambaleando.

E assim foi. Durante minha vida NUNCA encontrei alguém que concordasse comigo. Foi sempre uma opnião solitária que nunca consegui debater com alguém. É incrível isso! O que, afinal, fizeram esses 4 carinhas? Juro, não consigo entender.

Meu atual namorado, que é músico e tem ouvido apuradíssimo (segundo ele) para música odeia quase tudo que eu gosto, diz que meus ouvidos não conseguem distinguir nada, nenhum acorde. Oras, eu nunca quis entender de música e virar aqueles caras chatos que sempre tem aquelas explicações xaropes sobre tudo.

Música para mim é algo que me remete à alguma coisa, que me lembra uma cena, um momento... é aquela que ouço uma vez e fico cantarolando depois, é aquela que, só nos primeiros acordes, já me lembra alguma coisa. Pois bem, eu simplesmente detesto Beatles. Eles não me dizem nada, não me lembram nada e, na minha opinião, o som é péssimo, chatinho, repetitivo.

Repetitivo! Foi essa a palavra que disse para o meu namorado e ele quase me assassinou (parece que tenho tendência para namorados assassinos)... Dizer que o som dos Beatles é repetitivo foi como ofender a sua moral ou duvidar da sua masculinidade.

Meu Deus! Por quê eu tenho que gostar dos caras? Por quê? Essa dúvida me atormenta e sempre tem alguém que tem umas 500 respostas para ela: Porque os caras são geniais, revolucionaram a música, porque até hoje tudo tem influências dos maledetos...enfim, uma balela sem fim.

É isso Paulo: Eu não gosto dos Beatles mas agora descobri que não estou sozinha nesse mundo, graças a Deus! Agora me sinto normal, não sou a única nesse universo a ter essa opnião.

Adoro música, curti pra caramba a minha época. Também ouvi RPM e cheguei a achar o Paulo Ricardo um símbolo sexual, assim como idolatrei Axl Rose e aquela vozinha estridente dele, mas tudo isso fez parte da minha vida, assim como num determinado momento dela cedi aos apelos melados da música sertaneja. E daí? Não sou melhor nem pior do que ninguém por causa disso. Nunca gostei de pagode, axé, funk e outros bichos mas tenho amigos que adoram e convivemos em harmonia. O fato é que todas as pessoas têm uma tendência a defender com unhas e dentes seus gostos e convicções... Nada mais natural não é mesmo? O importante é termos respeito pelo próximo, pelas suas idéias, mesmo que o próximo não goste de Beatles e idolatre o Bonde do Tigrão.

Um abraço,

Fabiana


Em resposta a Fabio Danesi Rossi:


Meu nome é Estela Renner, leio o Digestivo Cultural aqui dos Estados Unidos. Sempre me impressiono com os artigos de Fabio Danesi Rossi. Ele tem algum livro publicado? Está traduzido para o Inglês? Por favor deixe-me saber.

Congratulations a Fabio Danesi Rossi e a todos que criaram o Digestivo Cultural,

Estela Renner


Em resposta a é fardo não, é fardão de Fabio Danesi Rossi:


Fabio,

Obrigada por alegrar minha segunda-feira! Desde que Jorge morreu, tenho acompanhado a "emocionante" corrida dos velhinhos pra ocupar sua cadeira... Claro que achando tudo ridiculo... A vaidade humana é uma coisa que, antes de me surpreender e causar naúseas, me faz rir até ter dor de estômago! E vc, como quase sempre, traduziu em palavras o que eu só estava pensando... Um dos motivos de eu ser sua fã. Valeu!

Abraços,

Ana Salete


Fabio Danesi Rossi comenta:

Cara Ana,

Muito obrigado pelos seus comentários; você também alegrou a minha segunda-feira. Acho essa história da Academia realmente ridícula, mas pelo menos rende algumas boas risadas. Como você, me divirto com a loucura humana, embora com certo aperto no espírito.

Abraço cordial,

Fabio




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