Direita, Esquerda ― Volver! | Antonio Prata

busca | avançada
64082 visitas/dia
2,5 milhões/mês
Mais Recentes
>>> Eudóxia de Barros
>>> 100 anos de Orlando Silveira
>>> Panorama Do Choro
>>> Eduardo Freire lança livro e promove imersão em Project Thinking na Bett Brasil 2025
>>> Renan Inquérito celebra 10 anos do álbum “Corpo e Alma” de forma gratuita em SP
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Mario Vargas Llosa (1936-2025)
>>> A vida, a morte e a burocracia
>>> O nome da Roza
>>> Dinamite Pura, vinil de Bernardo Pellegrini
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
Colunistas
Últimos Posts
>>> Pondé mostra sua biblioteca
>>> Daniel Ades sobre o fim de uma era (2025)
>>> Vargas Llosa mostra sua biblioteca
>>> El País homenageia Vargas Llosa
>>> William Waack sobre Vargas Llosa
>>> O Agent Development Kit (ADK) do Google
>>> 'Não poderia ser mais estúpido' (Galloway, Scott)
>>> Scott Galloway sobre as tarifas (2025)
>>> All-In sobre as tarifas
>>> Paul Krugman on tariffs (2025)
Últimos Posts
>>> O Drama
>>> Encontro em Ipanema (e outras histórias)
>>> Jurado número 2, quando a incerteza é a lei
>>> Nosferatu, a sombra que não esconde mais
>>> Teatro: Jacó Timbau no Redemunho da Terra
>>> Teatro: O Pequeno Senhor do Tempo, em Campinas
>>> PoloAC lança campanha da Visibilidade Trans
>>> O Poeta do Cordel: comédia chega a Campinas
>>> Estágios da Solidão estreia em Campinas
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Apresentação autobiográfica muito solene
>>> Parei de fumar
>>> Tem café?
>>> Por que a Geração Y vai mal no ENEM?
>>> Entre os novos autores, uma artista
>>> O retalho, de Philippe Lançon
>>> Papo com Valdeck A. de Jesus
>>> Quem é (e o que faz) Julio Daio Borges
>>> Millôr no Vitrine
>>> Pina, de Wim Wenders
Mais Recentes
>>> Toque Quântico 2.0 O Novo Homem. Descoberta E Formação de Wickhorst Vickie pela Madras (2015)
>>> O Método de Phil Stutz E Barry Michels pela Goodmi (2023)
>>> Tornar-se Pessoa de Carl R. Rogers pela Wmf Martins Fontes (2009)
>>> O Cérebro De Buda de Rick Hanson pela Alaúde (2012)
>>> Vida E Poesia De Olavo Bilac de Fernando Jorge pela Novo Século (2007)
>>> O Poder Da Resiliência de Rick Hanson/ Forrest t Hanson pela Sextante / Gmt (2019)
>>> Pensamentos Que Ajudam: Inspirações De Paz, Saúde E Felicidade Para A Sua Vida de José Carlos De Lucca pela Intelitera (2016)
>>> Questões do Coração de Emily Giffin pela Novo Conceito (2011)
>>> A Revolução Francesa Contra a Igreja da razão aos Ser Supremo de Michel Vovelle pela Jorge Zahar (1988)
>>> Como Dizer Tudo Em Espanhol de Ron Martinez pela Campus (2001)
>>> Pensando a Revolução Francesa de François Furet pela Paz E Terra (1989)
>>> Schopenhauer Una Filosofia De La Tragedia de Alexis Philonenko pela Anthropos (1989)
>>> Sobre o Fundamento da Moral de Schopenhauer pela Martins Fontes (1995)
>>> Schopenhauer Decifrando O Enigma Do Mundo de Marie-josé Pernin pela Jorge Zahar (1995)
>>> Filhos De Alhambra As Viagens De Alexandre Icaro de Paco Roca pela Conrad (2023)
>>> Azul Sem Fim de Stephen E. Ambrose pela Bertrand Brasil (2005)
>>> Violent Cases de Neil Gaiman; Dave McKean pela Aleph (2014)
>>> Cyrano De Bergerac de Edmond Rostand pela Editora Scipione (2002)
>>> Goosebumps. Como Matar Um Monstro de R.L Stine pela Fundamento (2006)
>>> O Sistema - Ed. Definitiva de Peter Kuper pela Monstra (2024)
>>> Como Escrever Tudo Em Inglês de Ron Martinez pela Elsevier (2002)
>>> The Merchant of Venice de William Shakespeare pela Pearson Education Esl (2011)
>>> A Mão Verde E Outras Histórias de Nicole Claveloux & Édith Zha pela Comix Zone (2022)
>>> O Céu Na Cabeça de Altarriba; García Sánchez; Moral pela Comix Zone (2024)
>>> Porque Escolhi Você? de Steve Biddulph pela Fundamento (2003)
ENSAIOS

Segunda-feira, 25/2/2008
Direita, Esquerda ― Volver!
Antonio Prata
+ de 27900 Acessos
+ 8 Comentário(s)


Depois que o muro de Berlim foi partido em cubinhos e vendido como souvenir, Che Guevara passou a usar o chapéu do Mickey Mouse e a Colgate uniu o mundo num único e branco sorriso, muita gente pensou que esquerda e direita tinham ficado para trás. Dizia-se que, dali em diante, os termos só seriam usados para indicar o caminho no trânsito e diferenciar os laterais no futebol. Afinal de contas, estávamos no fim da História e, como sabíamos desde criancinhas, todos viveriam felizes para sempre.

Mas o mundo gira, gira e ― eis aí um grande problema de rodar em torno do próprio eixo ― voltamos para o mesmo lugar. Se a história se repete como farsa ou como história mesmo, não faço a menor idéia, mas ouso dizer, parafraseando Nelson Rodrigues (que já foi de direita, mas o tempo e Ruy Castro liberaram para a esquerda), que hoje em dia não se chupa um Chicabom sem optar-se por um dos blocos.

Ah, como fomos tolos! Acreditar que aquela dicotomia ontológica resumia-se à discussão sobre quanto o Estado deveria intervir no mercado (ou quanto o Mercado deveria ser regulado pelo estado, o que vem a ser a mesma coisa, de maneira completamente diferente) é mais ou menos como pensar que a diferença entre homens e mulheres restringe-se ao cromossomo Y. Ou ao comprimento do cabelo.

Estado e Mercado são apenas a ponta de um iceberg, ou melhor, dois icebergs sociais, culturais, gastronômicos, gramaticais, musicais, lúdicos, léxicos, religiosos, higiênicos, esportivos, patafísicos, agronômicos, sexuais, penais, eletro-eletrônicos, existenciais, metafísicos, dietéticos, lógicos, astrológicos, pundonôricos, astronômicos, cosmogônicos ― e paremos por aqui, porque a lista poderia levar o dia todo.

Justamente agora, quando esquerda e direita, pelo menos em suas ações, pareciam não divergir mais sobre as relações entre Estado e Mercado (ponhamos assim, os dois com maiúsculas, para não nos acusarem de nenhuma parcialidade), a discussão ressurge lá do mar profundo, com toda a força, como o tubarão de Spielberg.

Para que o pasmo leitor que, como eu, dá um boi para não entrar numa discussão, mas uma boiada para não sair, não termine seus dias sem uma única rês, resolvi enumerar algumas diferenças entre essas, digamos, maneiras de estar no mundo. Dessa forma saberemos, ao comentar numa mesa de bar, na casa da sogra ou na padaria da esquina, "dizem que o filme é chato" ou "como canta bem esse canário belga", se estamos ou não pisando inadvertidamente numa dessas minas ideológicas, mandando os ânimos pelos ares e causando inestancáveis verborragias.

A lista é curta e provisória. Outras notas vão entrar, mas a base, por ora, é essa aí. Se a publico agora é por querer evitar, mesmo que parcialmente, que mais horas sejam ceifadas, no auge de suas juventudes, nas trincheiras da mútua incompreensão. Vamos lá.

* * *

A esquerda acha que o homem é bom, mas vai mal ― e tende a piorar. A direita acredita que o homem é mau, mas vai bem ― e tende a melhorar. A esquerda acusa a direita de fazer as coisas sem refletir. A direita acusa a esquerda de discutir, discutir, marcar para discutir mais amanhã, ou discutir se vai discutir mais amanhã e não fazer nada. (Piada de direita: camelo é um cavalo criado por um comitê).

Temos trânsito na cidade. O que faz a direita? Chama engenheiros e constrói mais pontes. Resolve agora? Sim, diz a direita. Mas só piora o problema, depois, diz a esquerda. A direita não está preocupada com o depois: depois é de esquerda, agora é de direita.

Temos trânsito na cidade. O que faz a esquerda? Chama urbanistas para repensar a relação do transporte com a cidade. Quer dizer então que a Marginal vai continuar parada ano que vem?, cutuca a direita. Sim, diz a esquerda, mas outra cidade é possível mais pra frente. A direita ri. "Outra" é de esquerda. "Isso" é de direita.

Direita e esquerda são uma maneira de encarar a vida e, portanto, a morte. Diante do envelhecimento, os dois lados se dividem exatamente como no urbanismo. Faça plásticas (pontes), diz a direita. Faça análise, (discuta o problema de fundo) diz a esquerda. ("Filosofar é aprender a morrer", Cícero.) Você tem que se sentir bem com o corpo que tem, diz a esquerda. Sim, é exatamente por isso que eu faço plásticas, rebate a direita. Neurótica! ― grita a esquerda. Ressentida! ― grita a direita.

A direita vai à academia, porque é pragmática e quer a bunda dura. A esquerda vai à ioga, porque o processo é tão ou mais importante que o resultado. (Processo é de esquerda, resultado, de direita).

Um estudo de direita talvez prove que as pessoas de direita, preocupadas com a bunda, fazem mais exercícios físicos do que as de esquerda e, por isso, acabam sendo mais saudáveis, o que é quase como uma aplicação esportiva do muito citado mote de Mendeville, de que os vícios privados geram benefícios públicos ― se encararmos vício privado como o enrijecimento da bunda (bunda é de direita) e benefício público como a melhora de todo o sistema cardio-vascular. (Sistema cardio-vascular é de esquerda.)

Um estudo de esquerda talvez prove que o povo de esquerda, mais preocupado com o processo do que com os resultados, acaba com a bunda mais dura, pois o processo holístico da ioga (processo, holístico e ioga são de extrema esquerda) acaba beneficiando os glúteos mais do que a musculação. (Ioga já é de direita, diz alguém que lê o texto sobre meus ombros, provando que o provérbio correto é "pau que nasce torno, sempre se endireita".)

Dieta da proteína: direita. Dieta por pontos: esquerda. Operação de estômago: fascismo. Macrobiótica: stalinismo. Vegetarianismo: loucura. (Foucault escreveria alguma coisa bem interessante sobre os Vigilantes do Peso.)

Evidente que, dependendo da época, as coisas mudam de lugar. Maio de 68: professores universitários eram de direita e mídia de esquerda. ("O mundo só será um lugar justo quando o último sociólogo for enforcado com as tripas do último padre", escreveram num muro de Paris.) Hoje a universidade é de esquerda e a mídia, de direita.

As coisas também mudam, dependendo da perspectiva: ao lado de um suco de laranja, Guaraná é de direita. Ao lado de uma Coca-Cola, Guaraná é de esquerda. Da mesma forma, ao lado de um suco de graviola, pitanga ou umbu (extrema-esquerda), o de laranja vira um generalzinho. (Anauê juice fruit: 100% integralista.)

Leão, urso, lobo: direita. Pingüim, grilo, avestruz: esquerda. Formiga: fascismo. Abelha: stalinismo. Cachorro: social democrata. Gato: anarquista. Rosa: direita. Maria sem-vergonha: esquerda. Grama: nacional socialismo. Piscina: direita. Cachoeira: esquerda. (Quanto ao mar, tenho minhas dúvidas, embora seja claro que o Atlântico e o Pacífico estejam, politicamente, dos lados opostos aos que se encontram no mapa.) Lápis: esquerda. Caneta: direita. Axilas, cotovelo, calcanhar: esquerda. Bíceps, abdômen, panturrilha: direita. Nariz: esquerda. Olhos: direita. (Olfato é sensação, animal, memória. Visão é objetividade, praticidade, razão.)

Liquidificador é de direita. (Maquiavel: dividir para dominar.) Batedeira é de esquerda. (Gilberto Freyre: o apogeu da mistura, do contato, quase que a massagem dos ingredientes.) Mixer é um caudilho de direita. Espremedor de alho é um caudilho de esquerda. Colher de pau, esquerda. Teflon, direita. Mostarda é de esquerda, ketchup é de direita ― e pela maionese nenhum dos lados quer se responsabilizar. Mal passado é de esquerda, bem passado é de direita. Contra-filé é de esquerda, filé mignon é de direita. Peito é de direita, coxa é de esquerda. Arroz é de direita, feijão é de esquerda. Tupperware, extrema direita. Cumbuca, extrema esquerda. Congelar é de direita, salgar é de esquerda. No churrasco, sal grosso é de esquerda, sal moura é de direita e jogar cerveja na picanha é crime inafiançável.

Graal é de direita, Fazendinha é de esquerda. Cheetos é de direita, Baconzeetos é de esquerda e Doritos é tucano. Ploc e Ping-Pong são de esquerda, Bubaloo é de direita.

No sexo: broxada é de esquerda. Ejaculação precoce é de direita. Cunilingus: esquerda. Fellatio: direita. A mulher de quatro: direita. Mulher por cima: esquerda. Homem é de direita, mulher é de esquerda (mas talvez essa seja a visão de uma mulher ― de esquerda).

Vogais são de esquerda, consoantes, de direita. Se A, E e O estiverem tomando uma cerveja e X, K e Y chegarem no bar, pode até sair briga. Apóstrofe ésse anda sempre com Friedman, Fukuyama e Freakonomics embaixo do braço. (A trema e a crase acham todo esse debate uma pobreza e são a favor do restabelecimento da monarquia).

"Eu gostava mais no começo" é de esquerda. "Não vejo a hora de sair o próximo" é de direita.

Dia é de direita, noite é de esquerda. Sol é de direita, lua é de esquerda. Planície é de direita, montanha é de esquerda. Terra é de direita, água é de esquerda. Círculo é de esquerda, quadrado é de direita. "É genético" é de direita. "É comportamental" é de esquerda. Aproveita é de esquerda. Joga fora e compra outro, de direita. Onda é de direita, partícula é de esquerda. Molécula é de esquerda, átomo é de direita. Elétron é de esquerda, próton é de direita e a assessoria do nêutron informou que ele prefere ausentar-se da discussão.

To be continued (para os de direita)...

Under construction (para os de esquerda)...

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado no blog de Antonio Prata no projeto Amores Expressos.


Antonio Prata
São Paulo, 25/2/2008
Mais Antonio Prata
Mais Acessados de Antonio Prata
01. Bar ruim é lindo, bicho - 17/9/2007
02. Direita, Esquerda ― Volver! - 25/2/2008
03. O amor que choveu - 28/7/2008
04. De cima da goiabeira - 23/4/2007
05. Diga: trinta e três - 20/9/2010


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
25/2/2008
11h52min
A esquerda sempre foi mal-humorada, de forma que escrever artigos bem-humorados é de direita, claro. Rir é direita, ficar zangado é esquerda. Os leitores dirão. Anarquistas, como eu, pegam as melhores características de ambos os lados. Rir é uma delas, ainda bem.
[Leia outros Comentários de Guga Schultze]
27/2/2008
08h18min
E a "esquerda" ri e "muito", principalmente quando entra no serviço público e passa a receber um bom salário. Aí a ficha cai: sentindo o "gostinho do dinheiro" (e curtir grana é de direita), todas as "brilhantes soluções" para a humanidade são engavetadas...
[Leia outros Comentários de Julio Winck]
27/2/2008
15h46min
Alguns humanos se norteiam por tendências políticas, entre direita e esquerda, muitos ficam sobre o muro, mais encima do que embaixo, e outros se posicionam dos lados que os pariu. ... E assim, se esquecem de andar para a frente... E isso é só ismo! É comunismo, e é capitalismo, anarquismo, niilismo, babaquismos infindos! E podem crê, nenhum ismo presta! O capitalismo é a lei do mais forte, do mais rico, do mais importante. Subjuga o mais fraco... coitado! Comunismo é uma utopia total, todos são subjugados e só os chefes se locupletam com as benesses dos governos... alguns ficam riquíssimos! Niilismo quer acabar com tudo, começar outra vez do nada. Destruição total e recomeço incerto. Anarquismo é uma caca, ninguém se entende e nem se respeita... Que tal se nos norteássemos pelo Bom Sensoísmo? Por isso a humanidade está involuindo depressa; há muito ismo e putismos.
[Leia outros Comentários de I.Boris Vinha]
27/2/2008
22h26min
Muito interessante. Estou aguardando o próximo! Sou de direita?
[Leia outros Comentários de Jose]
28/2/2008
11h26min
Prata, já conhecia esse texto, mas li novamente porque é muito bom, mesmo. A gente fica pensando em vários outros exemplos que podem ampliar a lista: charuto cubano já foi de esquerda, hoje deve ser de extrema direita (essa é do Guga); cachaça é de esquerda, uísque é direita, mas se a cachaça for uma Anísio Santiago (ex-Havana) já pende para a direita; se for de Salinas, centro-esquerda, com tendências para a direita. Havaianas: antes o calçado do proletariado e hoje produto globalizado. Vou parar agora, porque senão não páro nunca mais!!! Li outro texto seu, e recomendo aos leitores do DC: "Meio intelectuais, meio de esquerda", que também é excelente. Abraços e parabéns.
[Leia outros Comentários de Bruno Sales]
1/3/2008
12h36min
O texto é até engraçado, mas custei a ler até o final: a coisa mais chata dessa distinção é essa mania de etiquetar e rotular tudo.
[Leia outros Comentários de Lúcio Jr]
22/5/2010
18h57min
Interessante e divertido. Muito bom. Pelo jeito, sigo o caminho do meio. De Centro, portanto. Ou não. Muito pelo contrário... ainda bem!
[Leia outros Comentários de guilherme]
31/7/2013
15h56min
Prata, olha como a história avançou desde que vc escreveu esse texto: esquerda e direita já estão se enfrentando nas ruas, como nos anos 30, vide o conflito milícias de direita x PSTU nas agora históriascas Jornadas de Junho. E ó: sabe quem tá voltando aí, tá totalmente "tendência"? Stálin!
[Leia outros Comentários de Lúcio Jr]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.

Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Cartas a um Jovem Economista
Gustavo H. B. Franco
Campus
(2010)



Entre a Realidade e a Utopia
Adolfo Sánchez Vázquez
Civilização brasileira
(2001)



Caridade
Francisco Cândido Xavier; Outros
Ide
(1984)



O texto em cena - Redação de textos acadêmicos e empresariais
Cilene Genofre
Do Autor
(2013)



Métodos de Laboratórios Aplicados À Clínica:
Ary de Oliveira Lima
Guanabara Koogan
(2008)



I Martiri Albanesi Martiret Shqiptare
Giuseppe del Gaudio Zef
Shpresa
(2006)



O Vestígio e Aura
Jurandir Freire Costa
Garamond
(2005)



El Secreto del Padre Pio
Antonio Socci
Esfera de los Libros
(2009)



A República Explicada à Minha Filha
Régis Debray
Via Lettera
(2001)



Deus é Amor
Zumpano E. Santos
Alicerce
(2014)





busca | avançada
64082 visitas/dia
2,5 milhões/mês