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Sexta-feira, 3/7/2009
Digestivo nº 422
Julio Daio Borges
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Internet >>> E o Twitter BR virou mainstream...
Não foi o Fantástico, nem foi a capa da revista Época. No Brasil, foi a chegada das celebridades e, agora, das microcelebridades. O mainstream chegou, na blogosfera brasileira, cooptando blogueiros famosos, para divulgar grandes marcas e seus produtos, como verdadeiros "assessores de imprensa 2.0". A inocência, se é que havia alguma, foi editorialmente perdida — e a maioria vendeu sua "independência", em troca de fama, no velho mainstream, em troca de posição, no velho establishment, ou em troca de dinheiro mesmo. No Twitter, o post pago não teve a mesma imediata aceitação. Marcelo Tas, ao mesmo tempo em que foi incensado pelo Wall Street Journal de Murdoch, foi linchado, moralmente, numa avalanche de microposts e campanhas de "unfollow" (no Twitter, a audiência está baseada no número de "seguidores"). Se os "perfis" não estavam à venda no varejo, que tal construí-los e vendê-los depois, no atacado? Foi o que fez a tão falada "Twittess". Uma carinha bonitinha que seduziu milhares de nerds desavisados e que fisgou outros incautos, sugerindo uma proximidade do Twitter (a empresa), através do uso hábil de um nick ("Twittess": uma mascote do Twitter ou do "tuiteiro" médio?). Semeando centenas de mensagens nas caixas postais das vítimas, a Twittess alçou o topo da lista de perfis do Brasil (seus alvos a seguiam quase compulsoriamente), acumulando 50 mil "followers", hoje à sua disposição. O mainstream, vendido para as celebridades desde os anos 90, comprou a história na hora. Playboy da Twittess? Já tem apresentadora de televisão abrindo seu perfil no microblog. A seguir cenas dos próximos microcapítulos... [1 Comentário(s)]
>>> Twitteira "assassinada" ressurge
 



Além do Mais >>> A Grande História da Evolução, de Richard Dawkins
Dawkins vem aí, na Flip, mas tudo indica que não vai ser tão combatido, como foi seu Deus, um delírio, anos atrás. Houve um tempo em que os conservadores, "neoconservadores" e outras espécies pitorescas andaram sobre a Terra, inclusive no Brasil. Dizem que foi durante a segunda vinda de Bush. Subitamente fortalecidos por uma guerra — que ninguém sabia direito por que declarou —, vociferavam na internet do mundo todo, inclusive na do Brasil, apoiando-se em "filosofias" obscuras, inocência tipicamente juvenil e promessas fúteis de redenção ("os últimos serão os primeiros", quantos losers não acreditaram inutilmente nisso?). Como toda boa ideologia, caiu de moda — mas o livro de Dawkins, contra o todo-poderoso, pegou ainda os estertores, antes do iluminismo da era Obama. O novo livro de Dawkins, no Brasil, talvez seja uma resposta mais definitiva até (que a anterior) para a impossibilidade de um "Deus" e para a obsolescência de qualquer religião: são, milagrosamente, 4 bilhões de anos de jornada, narrados por ele, em A Grande História da Evolução. Qual Bíblia sobrevive a isso? Qual "Gênesis"? Quase moderno, Dawkins conta sua história de trás pra frente: partindo do homem, do Homo sapiens, e retrocedendo longamente na cronologia — dedicando um capítulo a cada ancestral comum... Sim, o homem vem dos macacos. E, não, só deles — mas também de um monte de outros "bichos" estranhos... Enquanto o papa finalmente toma coragem para responder às provocações de Nietzsche — depois de mais de 100 anos —, temos a oportunidade, de novo, de ler a vanguarda das ideias, sobre o homem, sobre nós, e o único destino comum, com resto do planeta, e com os outros seres, nossos "irmãos"... [2 Comentário(s)]
>>> A Grande História da Evolução
 



Cinema >>> Benjamin Button, com Brad Pitt e Cate Blanchet
Nem só de adaptações de HQs e games, vive o cinema de hoje. Também de adaptações da velha e boa literatura! Com resultados ligeiramente superiores, diga-se de passagem. Tome-se o caso desse Benjamin Button, agora em DVD, com Brad Pitt e Cate Blanchet. Não é a atualmente "batida" trajetória do herói: decadência, aposentadoria ou afastamento do cenário de origem; retomada e superação das dificuldades ou dos obstáculos (ainda longe de "casa"); vitória, retumbante, no final (com direito a "retorno", claro, triunfal). Assim o último Batman e o Homem de Ferro, para ficar em apenas dois blockbusters. Podendo-se estender a fórmula a remakes como o último Indiana Jones e até a "novidades" como Carros (!).Benjamin Button atinge outro patamar em termos de drama humano, principalmente porque vai beber na inspiração de um dos maiores ficcionistas americanos do século XX, F. Scott Fitzgerald. Tradução: um conto de Fitzgerald consegue ser mais profundo do que décadas de produção quadrinística de gente como Stan Lee; do que décadas de ficção científica de gente como George Lucas; e do que décadas de computação gráfica de gente como... Steve Jobs? O gênio da Apple não é exatamente um gênio em matéria de contar histórias (tudo bem, não é mesmo a sua ambição...). O fato é que esse Benjamin Button é uma bela realização, com uma história poderosa, um amor além-fronteiras (espaço-tempo) e uma pequena epopeia (sim, da decadência à ascensão, à queda). Hollywood ainda vive. E pode, ainda, propagar fábulas. E mitos. Por que esse tipo de cinema, de repente, desistiu de viver? Ou foi o público, que nunca mais respondeu a ele? [Comente esta Nota]
>>> O Curioso Caso de Benjamin Button
 

 
Julio Daio Borges
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