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DIGESTIVOS
>>> Notas >>> Cinema
Quinta-feira,
14/2/2002
Une jeune fille normale
Julio
Daio Borges
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Digestivo nº 69 >>>
“O fabuloso destino de Amélie Poulain” estreou na sexta-feira de Carnaval, com grandes chances de ser ignorado pela audiência. Mas não foi. Após o primeiro fim de semana, já repercutiu em comentários. O cinema francês passou os últimos tempos vegetando na ignorância do público brasileiro, e na covardia dos exibidores nacionais (que andam conservadores até mesmo para apostar em blockbusters). De qualquer forma, a saga de “Amélie Poulain” furou esse bloqueio (obviamente por causa de seu sucesso de milhões de expectadores na França), e, independentemente das querelas sobre seu “valor artístico”, pode implicar numa reconciliação com a cinematografia francesa, que não parou em truffauts e godards (como as cinematecas fazem crer). A história de “Amélie”, como um todo, pode soar banal. E talvez seja mesmo. A novidade está no “como” e não no “o quê”. As personagens são aquelas tipicamente parisienses: a menina criada por pais ausentes e insensíveis; o vizinho “pantouflard” (que não sai de casa), fechado em suas obsessões; a zeladora (“concierge”), feia e destrambelhada, sonhando com um amor antigo; o verdureiro, altivo e agressivo, humilhando os passantes e o irmão mais novo; etc. – uma fauna repleta de solitários, imersos em suas patologias. A partir disso, as piadas são engenhosas e até engraçadinhas, mas o que salta aos olhos é o aspecto plástico. Parece incrível, mas os franceses incorporaram a sucessão vertiginosa de imagens e o retrato quase caricatural dos atores e atrizes, emulando produções consideradas “de vanguarda” como “Corra Lola, Corra” (Alemanha, 1998) e “Magnólia” (Estados Unidos, 1999). Claro, os primeiros minutos evocam diretamente o narrador que atropela as palavras no início de “Jules et Jim”, mas, tirando isso, a influência “exterior” é patente, inclusive, no uso de cores e na trilha. Se a discussão técnica cansa um pouco, a diversão é garantida. “Amélie Poulain” é uma fábula sobre a metrópole, e seus zilhões de infelizes felizes.
>>> Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
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Julio Daio Borges
Editor
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