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Sexta-feira, 19/12/2003
Rapsódia
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 154 >>> Numa recente palestra na Livraria Cultura, por ocasião do relançamento de “Literatura como Missão” (Cia. das Letras, 2003), Nicolau Sevcenko saiu em defesa do que chamou de “Núcleo Notável”: Machado de Assis, Euclides da Cunha, Lima Barreto e Cruz e Souza – que, na aurora do século XX, viram nascer a república brasileira e, ato contínuo, desiludiram-se com ela. Nicolau não se conforma que hoje os “Pais Fundadores” da moderna literatura brasileira sejam classificados como “Pré-Modernos”: como se configurassem uma geração “incompleta”; que não “chegou a ser”; e que, portanto, “não se realizou”. Põe parte da culpa nos “Modernistas” que dividiram a História em “antes” e “depois” (deles, obviamente). A outra parte (da culpa) põe em Getúlio Vargas que, num dos discursos da Revolução de 30, aproveitou o “gancho” da Semana de 22 para se apropriar de suas conquistas, e sepultar, definitivamente, o “Brasil-de-antes”. Num momento de revisionismo como o nosso, é importante que se reedite “O tupi e o alaúde” (1979), de Gilda de Mello e Souza, sobre a obra máxima de Mário de Andrade: “Macunaíma” (1928). Gilda, ex-colaboradora da lendária revista “Clima” (do grupo de Antonio Cândido), estruturou seu estudo como uma resposta a “Morfologia do Macunaíma” (1973), de Haroldo de Campos. Gilda revela que a pequena composição, feita entre Natal e Ano Novo, em menos de uma semana, só assumiu para Mário de Andrade o caráter de “obra-prima” quando ele se viu, de repente, incensado pelos amigos, entusiasmados com o manuscrito. “Macunaíma” bebe da fonte da tradição oral brasileira e também da mística do (anti-)herói medieval. Deve muito a Cervantes, Rabelais e Dickens – criadores por quem Mário tinha apreço especial. O mérito de Gilda de Mello e Souza está, assim, em novamente “humanizar” a figura agigantada do homem (e de sua obra), relembrando, inclusive, os puxões de orelha de Manuel Bandeira (sempre ele; que achava certos “chistes” absolutamente desnecessários). O Modernismo que, com a empáfia típica do século XX, produziu visões auto-referentes e “estanques” precisa ser urgentemente revisitado, para que o próprio Brasil se enxergue em sua “totalidade”.
>>> O tupi e o alaúde - Gilda de Mello e Souza - 94 págs. - 34
 
Julio Daio Borges
Editor
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