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Segunda-feira, 25/10/2004
Einmal anders
Julio Daio Borges
+ de 1600 Acessos




Digestivo nº 198 >>> Otto Maria Carpeaux, em sua História da Música, conta que Schubert poderia ter cruzado com Beethoven – pois foram contemporâneos na mesma cidade –, mas, ao contrário das lendas constantemente alimentadas, não gozaram da arte do encontro. Ainda assim, Schubert acompanhou à distância a produção de um dos maiores artistas de todos os tempos e, dizem, em suas composições, ousou desafiá-lo. É, aparentemente, o caso de seu Octeto (op. 166), apresentado recentemente em São Paulo, no Teatro Alfa, pelo Octeto da Filarmônica de Berlim, dentro da Temporada 2004 do Mozarteum Brasileiro. Peça longa, de 6 movimentos, é um verdadeiro “documento humano” (para usar outra expressão de Carpeaux). E uma sala lotada, com sua respiração em suspenso, pôde desfrutá-lo em toda sua complexidade. Impossível não sair transformado depois da sessão. Tanto que o célebre Octeto foi deixado para o final, para depois do intervalo – como que evocando o último episódio da vida de Schubert, quando padecia mortalmente de sífilis, ao mesmo tempo em que compunha belezas insuperáveis, no dizer de Eddynio Rossetto. Em contraposição à densidade absorvente dessa obra-prima, a abertura foi instigantemente alegre – com Mozart. Seu Divertimento (K. 138) foi o ponto alto em matéria de descontração – de um classicismo redondo, seduzindo imediatamente a platéia e revelando a elasticidade do ensemble. Richard Strauss, a seguir, pôs um pé nos “tempos modernos” e, em matéria de compreensão, soou difícil para os ouvidos que haviam acabado de experimentar os encantos do mestre de Salzburg. Mas se apresentou impecável, pelo Octeto da Filarmônica de Berlim, para variar. Então Schubert fechou a noite transtornando os corações... Como que para provar, pela milésima vez, desde o século XIX, que foi muito mais que o genial autor dos Lieder. Os músicos, em reverência a ele (ou numa demonstração de cansaço franco), abandonaram o público à espera do bis. Que ele retivesse, ao fim e ao cabo, as imagens sugeridas por Schubert – um dos prováveis ápices dessa aventura humana; vivida na Terra e protagonizada pelo homo sapiens.
>>> Mozarteum Brasileiro
 
Julio Daio Borges
Editor
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