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Sexta-feira, 3/12/2004
Lonely ranger
Julio Daio Borges
+ de 1600 Acessos




Digestivo nº 204 >>> No material de divulgação enviado à imprensa, salta aos olhos que a maior preocupação de David Mamet, ao conceber Spartan, tenha sido conferir o máximo realismo às rotinas de preparação e de trabalho dos homens e mulheres envolvidos no serviço secreto norte-americano. Antes de começar o filme, a impressão que se tem é a de que vamos estar diante de grandes revelações. E, de fato, as exigências parecem maiores do que aquelas do exército comum (pelo menos, em tela grande) e os procedimentos, para além do lícito, dão a ilusão de que, por exemplo, a CIA e o FBI têm poderes de vida e de morte sobre qualquer pessoa (mesmo que ela seja, vá lá, o presidente dos Estados Unidos). Ao sair, porém, ficamos nos perguntando se o longa não quis parecer gratuitamente agressivo apenas pela necessidade quase natural que temos de procurar mais e mais violência em widescreen (caso contrário, o filme nem mereceria registro). É um ciclo vicioso e, embora Spartan se prenda a essa obrigatoriedade, digamos, espartana, acaba tendo também outras qualidades. Uma delas é ressuscitar Val Kilmer que, de acordo com a última notícia que tivemos, andava isolado numa fazenda cuidando da família. (Lembremos que ele foi particularmente importante, nos anos 90, por reencarnar Jim Morrison e por encarar subseqüentes bobagens interessantes como o remake de Tombstone (1993) – em que, tuberculoso, gastava até seu latim invulgar.) Kilmer, para Mamet, é um “soldado” incumbido de descobrir o paradeiro da filha de um senador poderoso (pós-eleição). A garota, uma desajustada total, entra para uma rede de prostituição e acaba despachada para os Emirados Árabes. O Governo Americano, para evitar complicações na vida do senador, inventa que a menina se afogou em alto mar no barco de um professor – e o país descansa em paz. Kilmer, obviamente instado, não aceita essa versão dos fatos e passa a investigar por conta própria. Mamet parece querer concluir, de forma niilista – como tantos outros diretores que chafurdaram nos arquivos “oficiais” –, que todas as tentativas individuais de reverter o curso da História são: ou muito arriscadas; ou um total desperdício. O filme termina com a mesma frieza com que começou: atirando a moral pela janela (pois só os “fracos”, hoje, podem ter algum tipo de escrúpulo). Bem, talvez não seja tão profundo quanto parece; e talvez preencha, apenas, a nossa ânsia por violência estilizada – mas continua sendo um David Mamet, e isso, em geral, basta.
>>> Spartan | David Mamet (entrevista)
 
Julio Daio Borges
Editor
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