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Domingo,
27/5/2018
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Redação
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Lars Von Trier não foi feito para Cannes
O cinema sempre passou por mudanças no decorrer dos anos, muitas delas revolucionárias, que levavam uma nova visão de mundo a quem estivesse disposto a ver. Não era aquele mundo de mocinhos e bandidos, da típica jornada do herói. Era um mundo cru, livre de efeitos especiais e com clichês tão comuns que pareceria a história de qualquer um que estivesse assistindo. Foi assim na França, quando Claude Chabrol, François Truffaut e outros tantos cineastas franceses começaram a tomar a cena cinematográfica do país, após as manifestações estudantis de 68, iniciando o que a jornalista Françoise Giroud chamaria de Nouvelle Vague. Em uma Itália pós-guerra, Roberto Rosselini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti fizeram o mesmo, com o que é conhecido como Neorrealismo. E o Brasil não ficou para trás, quando em época de ditadura, Glauber Rocha e Carlos Diegues se uniram a outros cineastas nordestinos e deram origem ao Cinema Novo. Todas essas manifestações tiveram algo em comum, o realismo, a necessidade de trazer o cinema para mais perto do cotidiano comum e mostrar para o mundo as injustiças, crenças e superações do povo.
Com o dinamarquês Lars Von Trier não foi diferente, em 1995, ao lado do também diretor Thomas Vinterberg, iniciou o movimento Dogma 95, que propunha um cinema mais real e menos comercial. Os filmes que estrearam o movimento nos cinemas foi Festa de Família (1998) de Vinterberg e, alguns meses depois, Os Idiotas de Lars Von Trier. Mas a visão de Lars sobre a realidade era um pouco mais peculiar em relação a ideia dos movimentos nos outros países e o que esses denominavam como cinema cru, algumas vezes nas mãos do dinamarquês ganhava outras letras e se tornava "cruel", o que lhe rendeu muitas polemicas e intrigas no decorrer da carreira.
Realidade de uma persona non grata, retorno e debandada em Cannes
Em 1994 Lars recebeu os prêmios do júri em Cannes, com o filme 'Ondas do Destino', e a Palma de Ouro com 'Dançando no Escuro' em 2000. Mas foi em 2011 que as coisas mudaram para o diretor, no lançamento de 'Melancolia' quando Lars disse que "entendia Hitler', logo a organização do Festival de Cannes lhe deu o "prêmio" de persona non grata e o baniu do evento. O exilio durou 7 anos e, depois do que foi apresentado no último dia 14, há quem diga que tal afastamento poderia ter durado mais tempo.
Lars Von Trier sempre foi um diretor polemico, certo que as vezes ele exagera na realidade que busca trazer para os seus filmes. Dessa vez não foi diferente, com 'The house that Jack built' (que deve chegar ao Brasil ainda este ano) Lars trouxe um lado mais violento da sua realidade. Jack é um serial killer e essa foi a maneira que ele achou de mostra-lo, nada acontece por traz das cortinas, o que ele entrega não é os gritos de horror atrás de uma porta fechada, está tudo ali, tudo cru, para quem tiver estômago para ver.
Embora alguns atores tenham concordado com a existência de cenas pesadas demais, partiram em defesa do diretor, ressaltando a arte que Lars apresenta no filme, "Não houve hesitação da minha parte quando Lars me convidou para fazer 'The House That Jack Built'. Ele é um artista", disse Bruno Ganz disse em entrevista ao portal O Globo. Já a atriz Siobhan Fallon Hogan – que já havia trabalhado com o diretor em Ondas do Destino (1994) – partiu em defesa do filme, afirmando que "Estamos falando de um serial killer, não há outra maneira de descrevê-lo".
The House That Jack Built deve estrear no Brasil ainda esse ano, para nós só resta esperar para ver se esse Lars Von Trier que fez tantos especialistas desertarem em um festival como é Cannes, vai aproveitar-se de toda essa polêmica e lotar as salas do circuito cult de cinemas do país.
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A Lanterna Mágica
27/5/2018 às 11h52
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Greve de caminhoneiros e estupidez econômica
Não devia escrever nada sobre greve de caminhoneiros porque não é assunto que domino. Porém vi nas redes sociais tanta besteira escrita por economistas e por ideólogos que acham que leram alguma coisa sobre economia que não resisto.
As transportadoras têm contratos e os caminhoneiros podem não conseguir aumentar os fretes para acompanhar mudanças rápidas do preço do combustível. Não é absurdo segurar preços por um mês, dando tempo ajustarem os preços.
Dá para observar isso sem deixar de entender que incentivar queima de petróleo é destrutivo para o ambiente, para a saúde da população, para o bom funcionamento da economia, e para a condução honesta de todos os assuntos da república. A burrada de construir uma sociedade inteira dependente dos caminhões foi coletiva e duradoura, demora para ser corrigida.
Nessas horas dá a impressão que politicamente as opiniões se dividem em 3 grupos: os que querem subsídio ambientalmente destrutivo aos combustíveis poluentes porque são de esquerda, os que querem subsídio socialmente destrutivo aos combustíveis poluentes porque são de direita, e uns 18 que são contra o subsídio e a destruição do patrimônio ambiental e social do país porque são meus amigos.
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O Blog do Pait
25/5/2018 às 10h36
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Publicando no Observatório de Alberto Dines
Na minha época de colunista independente, antes do Digestivo, fui publicado, muitas vezes, pelo Observatório da Imprensa e, hoje, agradeço ao Alberto Dines.
Eu era um simples estudante recém-formado de Engenharia, que tentava emplacar meus textos (antes dos blogs e das redes sociais) - e o Observatório nunca quis saber se eu era jornalista ou se conhecia alguém na redação.
A única exigência era que o assunto fosse mídia. Como eu não tinha compromisso com ninguém (eu não era da área) e não fazia média, acabei me metendo em, pelo menos, duas polêmicas involuntárias.
Uma foi com o Jô Soares, à qual ele nunca me respondeu. Ele havia acabado de lançar seu segundo romance, ruim pra chuchu, mas, como toda a mídia dependia do programa dele, muito cotado naquela época, para fazer divulgação, ninguém tinha coragem para dizer que o rei estava nu.
Ao contrário da maioria dos resenhistas, que era só elogios, eu resolvi *ler* o romance, e era uma porcaria. Escrevi meu texto com trechos do livro, exemplificando. E minha tese era a de que todo mundo dependia do seu beneplácito, então ninguém tinha peito para lhe falar a verdade.
O texto foi parar na versão impressa do Observatório da Imprensa e mudaram o título para “O Gordo Intocável”. Eu nunca chamaria ele de “gordo”, mas tudo bem. Meu título era: “Quem tem medo do Jô Soares?” (está no Google).
O fato é que tempos depois, um jornalista inglês da BBC quis me entrevistar. E, mais tarde, eu descobri, por um amigo que foi trabalhar na mesma BBC, que, entre as “fontes” sobre Jô Soares, em todo o Brasil, eu era a única “contra”.
Meu amigo me deu essa informação aos risos. Anos depois, no auge do Digestivo, alguns Colunistas achavam que eu deveria “ir ao Jô Soares”, para falar do site. Achei que seria uma hipocrisia. E o programa acabou decaindo (para a minha sorte)...
A outra polêmica foi com o Ruy Castro. Mas essa não me impediu de conhecê-lo. E de ter um contato amigável com ele.
Foi uma vez em que o Ruy escreveu um artigo no Estadão criticando o rock’n’roll. E eu escrevi outro, em resposta ao dele: “Ruy Castro e a Mistificação do Rock” (tem no Google também).
Saiu no Observatório da Imprensa. Eu, obviamente, não conhecia o Ruy Castro. Só o admirava pelos livros.
Pois bem: o Observatório levou meu artigo a sério e ligou para o Ruy Castro - mas ele “não quis comentar”.
Hoje, conhecendo o humor dele, deve ter pensado: “Quem é esse desconhecido, que tem a cara de pau de me criticar, é publicado pelo Observatório, e ainda me pedem comentário?”.
Anos mais tarde, numa Bienal, em que fui encontrar o Sérgio Augusto, que já me lia, acabei sendo apresentado para o Ruy Castro e dei meu cartão a ele, que ficou olhando meu nome impresso, sem emitir nenhum som. Tentando quebrar o gelo, perguntei se a letra estava muito pequena - ao que ele me respondeu, com voz grave e séria: “Não, está, não. Eu enxergo muito bem!”.
Depois soube que ele indicava o Digestivo para amigos. Acabamos trocando e-mails. Conversando por telefone e pessoalmente. Já o entrevistei, mais de uma vez. E ele me manda seus livros - o que eu considero um privilégio.
Mas nunca comentamos sobre aquele meu texto no Observatório da Imprensa...
A ideia do Alberto de Dines, de fiscalizar a mídia, e principalmente os “jornalões”, rendeu uma certa notoriedade aos meus escritos, e algumas reações divertidas, como as de cima.
Além de toda a importância do Dines para a jornalismo do Brasil, ele tinha essa abertura para novas vozes - algo que não é o comum nesse meio, de indicações e de amigos de amigos.
Numa era de profusão das fake news, o slogan de “nunca mais ler jornal do mesmo jeito” soa quase ingênuo. Mas foi importante naquele momento. E, como outsider, consegui participar do O.I. e até me divertir. Descanse em paz, Alberto Dines.
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Julio Daio Bløg
23/5/2018 às 14h15
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Lançamentos em BH
Sábado, 26 de maio, durante o evento Pensar Edição, Fazer Livro 2, haverá relançamentos dos novos livros de poemas de Ana Elisa Ribeiro (Álbum, Relicário), Bruno Reoli (Lápide, Páginas) e o lançamento de obra da poeta portuguesa Adília Lopes, Um jogo bastante perigoso, pela editora Moinhos. O PEFL acontecerá na Academia Mineira de Letras e os lançamentos ocuparão o período de 10h às 13h.

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Ana Elisa Ribeiro
22/5/2018 às 15h32
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Tom Wolfe
Tom Wolfe era um daqueles jornalistas “maior que o jornalismo”. *Ele* era o assunto - tanto quanto o assunto sobre o qual escrevia...
Embora a comparação não seja justa - e nenhum dos dois talvez concorde -, eu o aproximo do Paulo Francis. Ambos escrevendo num estilo “apimentado”; ambos personalidades transbordantes; ambos com grande presência cênica; e ambos se metendo em polêmicas e criando inimizades “para a vida inteira”...
Leio que Plauto, o comediógrafo romano, quando escrevia uma peça, tinha de competir com toda a sorte de “atrações”, inclusive gladiadores... E como chamar a atenção do público senão exagerando bastante?
Foi o que a New Yorker escreveu sobre Tom Wolfe. Como competir com os anos 60, a música, as revoluções, a televisão... Como - sem carregar nas tintas?
Repare que o mesmo vale para Paulo Francis, que “apareceu” criticando teatro, apanhando do marido da Tônia Carrero, depois criticando Carlos Lacerda na televisão, sendo preso pela Ditadura, se auto-exilando em Nova York, metendo o pau no Brasil, acabando processado, e talvez morto, pela Petrobras...
Nelson Rodrigues, outro “exagerado” - com estilo apimentado, presença cênica, polêmicas e inimizades também -, repetia que o que é dito apenas uma vez, permanece inédito. Era uma flor de obsessão. E tinha lá as suas razões...
A diferença entre Francis e Wolfe é que o último conseguiu nos deixar mais livros, diria Piza. Francis tinha um grande efeito imediato; mas dialogava mal com a posteridade.
A crítica de Wolfe deve ficar. Não é preciso nem ler os livros para saber do que se trata - os títulos falam por si (mesmo em nossa língua): “Da Bauhaus ao nosso caos”; “A Palavra Pintada”; “Fogueira das Vaidades”...
Ele tentou ficar sério com os romances. Ou ser levando a sério. Ou ambos. Mas já era tarde demais...
Norman Mailer - um desafeto - explicou que algumas características o romancista só adquiria na juventude. Wolfe começou tarde. O Wolfe romancista, portanto, não merecia atenção...
Seja como for, a descrição da recepção oferecida aos Panteras Negras, por Leonard Bernstein, em “Radical Chique”, nunca mais saiu da minha cabeça - a ponto de eu não conseguir mais encarar Bernstein sem pensar no “Lenny” de Wolfe...
Lendo “Ficar ou não ficar”, aprendi a repetir vogais, e pontos de exclamação e interrogação, sempre em número ímpar. Fora outros truques que me ajudaram, mas que, com o tempo, eu abandonei, procurando um estilo mais sóbrio...
Sempre penso que os autores da antiguidade - os que nos chegaram - não abusavam dos pontos de exclamação, dos itálicos, das maiúsculas, nem das onomatopéias...
Ao mesmo tempo, conheci tanta gente que foi “mexer” com jornalismo por causa do Paulo Francis. (Eu, inclusive.)
Às vezes, falta uma personalidade. (Olha a nossa política...)
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Julio Daio Bløg
16/5/2018 às 09h57
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Que comece o espetáculo!
Eu tinha 6 anos quando os meus pais me levaram ao cinema pela primeira vez. O ano era 1997 e o filme era Titanic, não era um filme muito atraente para uma criança, mas ver as coisas acontecendo, ali na tela grande, me garantiram duas coisas: eu não viveria sem cinema e o Leonardo DiCaprio é um ator sensacional! Depois disso foram vários filmes, entre live action e animações, que foram formando minha bagagem cultural, que é bem eclética. O colegial foi uma época importante, estudava perto do cinema e uma vez ou outra eu conseguia ver os lançamentos da semana, além de pagar meia, conseguia aproveitar as promoções.
Já era agosto de 2011, quando em meio a uma daquelas minhas aventuras de ir ao cinema sozinho, para a primeira sessão do dia, onde encontrava uma sala com poucas pessoas, me surgiu a ideia de escrever sobre o que assistia naqueles dias. O filme era Planeta dos Macacos – A Origem, no já extinto portal Frequência Global, depois disso sempre tentei passar as minhas experiências de cada sessão, foram inúmeros filmes, sempre aprendendo como escrever e atrair o público para aquele universo que tanto me chamava. Depois disso vieram alguns outros portais e blogs, nos quais aprendi ainda mais, por meio de cabines de imprensa e coletivas.
Certa vez li em ‘Cinema ou sardinha’, de Guillermo Cabrera Infante, um texto que traz como título “Por quem os filmes dobram”, onde ele conta como o cinema se modifica em prol de seus espectadores, com legendas e dublagem fazendo cada película ultrapassar fronteiras políticas e culturais. Ele termina o texto dizendo que é por esses espectadores que os filmes dobram, vez ou outra me pego pensando nisso e percebo mais uma vez como o cinema pode ser grandioso, então esqueço o cansado causado pela correria do dia a dia e parte em busca de mais uma aventura na tela mágica.
Então começo mais um projeto, em busca de compartilhar minhas experiências e inspirar as pessoas a fazerem o mesmo, como acontece comigo quando leio análises de críticos que admiro. Espero que todos tenham uma boa leitura e em seguida uma extraordinárias sessões!
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A Lanterna Mágica
14/5/2018 às 14h51
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Lançamento paulistano do Álbum
Sábado, 19 de maio, será a vez do lançamento paulistano do novo livro de poemas da poeta mineira Ana Elisa Ribeiro, o Álbum. Trata-se do sétimo livro de poesia da autora, que, desta vez, optou por uma obra temática, que se debruça sobre assuntos como a memória e o esquecimento, inspirando-se em álbuns de fotografia. O evento será de 17h às 21h, no Patuscada, bar e livraria do editor Eduardo Lacerda. Com texto de orelha do professor Luis Alberto Brandão, da UFMG, o livro sai pela Relicário Edições, reconhecida pelo apuro editorial de seus lançamentos. É da poeta Adriane Garcia uma das primeiras resenhas sobre a obra, lançada no dia 5, em Belo Horizonte.

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Ana Elisa Ribeiro
13/5/2018 às 15h49
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A alforja de minha mãe
Para Norma, Feliciano, Leslie, Julie e Susie
Carregando, sem mágoas,
coisas que o mundo exige do feminino,
a alforja de minha mãe acalenta o fôlego da vida.
Às dobras do tempo, a alforja de minha mãe
traz numa oração a fé que suportou dias de penúria
quando a sobrevivência movia as mãos
que fizeram na medida certa
o redondo dos docinhos.
Tal um ninho de dádivas, a alforja de minha mãe
até hoje alegra os dedos que costuravam roupas.
E guarda agulhas que cerziram o vestido roto
e os casaquinhos das crianças.
Berço acolhedor, a alforja de minha mãe
embalou com bons augúrios o remédio dos filhos.
Seguindo a magia dos ritos, a alforja de minha mãe
preserva o fogo sagrado que no dia a dia cozinhava
nosso alimento. E até hoje amadurece o abacate
para a refeição do pai.
Em meio ao trabalho, esse abrigo
se dispõe ao plantio das gérberas do jardim.
Aos percalços da vida, essa alforja
nunca se esvaziou do afeto por todos nós.
Com carinho, olha o retrato dos amigos
e registra palavras ouvidas na infância.
Na alforja de minha mãe,
há também espaços reservados à esperança.
Do lado do coração, acolhe a América Latina
onde nascemos à espera de algo
que ainda não aconteceu.
Assumindo-se útero e oferenda,
a alforja de minha mãe
guarda o ovo do quetzal azul e branco
que um dia nos anunciará
igualdade e liberdade
para todas as etnias.
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Blog da Mirian
12/5/2018 às 18h27
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Pensar Edição, Fazer Livro 2
A segunda edição do Pensar Edição, Fazer Livro acontecerá dia 26 de maio, sábado, no auditório da Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. Com idealização e organização da professora e escritora Ana Elisa Ribeiro (CEFET-MG) e do editor Nathan Matos (Editora Moinhos), o objetivo do evento é discutir os meandros da produção editorial, por meio de oficinas, palestras e debates gratuitos com convidados ligados ao campo da edição. Entrada franca. Inscrição pelo site da AML.

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Ana Elisa Ribeiro
4/5/2018 às 15h55
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Ana Elisa Ribeiro lança Álbum
Neste sábado, 5 de maio, de 11h às 15h, o livro Álbum, nova coletânea de poemas da escritora mineira Ana Elisa Ribeiro, colunista do Digestivo Cultural desde 2003, será lançado, em Belo Horizonte, no Guaja (Afonso Pena, 2881). Trata-se do sétimo livro de poesia da autora, que, desta vez, optou por uma obra temática, que se debruça sobre assuntos como a memória e o esquecimento, inspirando-se em álbuns de fotografia. Com texto de orelha do professor Luis Alberto Brandão, da UFMG, o livro sai pela Relicário Edições, reconhecida pelo apuro editorial de seus lançamentos.

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Postado por
Ana Elisa Ribeiro
4/5/2018 às 12h16
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