As tecnologias digitais em contexto escolar vêm sendo estudadas há décadas, no Brasil. Há, no entanto, uma distância visível entre o que se pensa e o que se pratica, em muitos âmbitos. A despeito de quaisquer avanços ou inércias que pudessem haver nisso, o fato é que, de março em diante, o que houve foi uma aproximação compulsória e improvisada entre as TDIC e os modos de realizar a escolarização, principalmente no ensino básico, etapa em que essas práticas são ainda mais complexas.
Diante desse cenário, muitas lives têm sido oferecidas, provocando a reflexão e o aperfeiçoamento das tais "aulas remotas" ou seja lá o nome que tenham. Nesta quinta, dia 25 de junho, a Universidade Regional de Blumenau (FURB) oferece uma live com a profa. Ana Elisa Ribeiro, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, mediada pela profa. Adriana Fischer. O evento acontecerá pelo Facebook, às 10h. A atividade é gratuita e não exige inscrição prévia.
Com base no conto "Dilema" da escritora brasileira Maria Valéria Rezende, a professora e escritora Ana Elisa Ribeiro gravou uma videopalestra para a Academia Mineira de Letras. O vídeo já está no ar pelo YouTube da AML, dentro de uma bela programação relacionada à literatura e à leitura. Ana Elisa aproveita a protagonista do texto de Maria Valéria, uma revisora de textos com aspirações de ser escritora, e comenta outros textos e certas facetas na ficção em relação a esses/as profissionais dos bastidores da produção editorial.
Durante a pandemia do Coronavírus, a agenda de transmissões ao vivo e outros eventos virtuais cresceu. Cumprindo quarentena, muita gente passou a acompanhar debates e bate-papos, além de shows e cursos. E não custa divulgar mais um desses eventos. Na próxima quarta-feira, 27 de maio, às 18h, a professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro participará, a convite da editora Cecília Castro, de uma live sobre a atuação de mulheres no campo editorial.
Cecília Castro é a editora da Luas, casa editorial independente, com sede na cidade mineira de Montes Claros, cujo objetivo é publicar somente textos de autoria feminina, do literário ao técnico. Com pouco tempo de atuação, a Luas já vem compondo um catálogo corajoso e necessário. Já a professora Ana Elisa Ribeiro vem conduzindo uma pesquisa sobre mulheres na edição desde 2017, além do grupo de pesquisa sobre o tema, com participantes de várias partes do país. A live com as duas acontecerá pelo Instagram @editoraluas.
O lançamento virtual da antologia Porque sou mulher acontece nesta sexta, 22 de maio, por meio dos canais digitais da revista Ser MulherArte, editada pela escritora Chris Herrmann e colaboradoras. Várias autoras, de diversas gerações, estão reunidas no volume de poesia.
No dia 18 de maio de 1980 – há 40 anos, portanto – o mundo da música pop perdia Ian Curtis, vocalista do Joy Division.
Nascido em Stretford, na Inglaterra, Ian foi um dos fundadores do Joy Division, uma das melhores e mais influentes bandas do pós-punk britânico. Entre 1976 e 1980, o grupo sediado em Manchester, norte da Inglaterra, lançaria dois álbuns e presentearia o mundo com canções recheadas de dor, tristeza, alienação e desespero, em franca oposição à rage predominante no punk britânico.
O Joy Division daria vazão às tendências mais intimistas da chamada indie music dos anos 1980 e 1990, além de influenciar boa parte das novas bandas que surgiram após o furacão punk – incluindo, aí, os brasileiros do Legião Urbana.
No dia de sua morte, Curtis passou algumas horas assistindo ao filme “Stroszek”, de Werner Herzog. Depois, colocou o disco “The Idiot”, de seu ídolo Iggy Pop, na vitrola. Em seguida, dirigiu-se até a cozinha e enforcou-se. Foi encontrado pela esposa logo depois.
