E SE SÓ ME RESTASSE ESSE DIA | Blog de Cláudia Aparecida Franco de Oliveira

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Sábado, 21/3/2015
E SE SÓ ME RESTASSE ESSE DIA
Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
+ de 700 Acessos


Acordo com a sensação nítida do que sonhei foi real, assustador, mas ao mesmo tempo, uma sensação de calma, pois sabiamos que seria dessa forma, e não teriamos por onde escapar, não contariamos com socorro, pois sobreviver ou não, seria contrôle de quem está no comando desse sistema, uma espécie de dirigente de grupos populacional.

Um dia antes do evento que resultaria o fim ou transição de parte da humanidade terrestre, na realidade não sabiamos quem seria escolhido, apenas tinhamos a certeza que todos vivenciariamos tal evento Mundial com única certeza, poderia me restar apenas esse dia de vida.

Meu dia começa normal, como acontece diáriamente o dispertar, o café da manhã, com uma única diferença não iria para trabalho, viveria um dia como se fosse férias. Tomei um banho matinal, me arrumei, peguei o elevador, cumprimentei amigos condôminos, no térrio dei bom dia ao Zelador e ao Porteiro, como era de costume, atravessei a avenida principal e fui caminhar no calçadão, sao oito quilometros de caminhada até Praia do Pontal cumprimentando os amigos e o interessante é que todos tinham a mesma atitude, sabiamos que seria esse o ultimo dia, mas agiamos, como se fosse normal e já tivessemos passado por situação igual outrora.

O fato que estamos no ano de 2032, onde tudo gira em torno da tecnogia avançada, com e todas formas de transporte tenológico, onde para alguns lugares podemos fazê-los apenas com força do pensamento. Mas temos opção de conservar hábitos ainda arcáicos como caminhar, frequentar lugares, onde forma de atendimento é como éra no passado da civilização terrestre, temos essa opção em nossa vida, ou podemos ceder a toda forma de vida inteligente, como casas programadas para responder e executar os comandos apenas com passos do seu dono, chegando, carros( aérios) que sabem que rumo tomar e com tamanha destreza que foge da rota de colisão, sendo assim quase zero o risco de acidentes e por aí vai, é tanta modernidade que lua se tornou uma bairro estelar, onde podemos passar férias e feriados nela só curtindo a terra como visão, e mordomias lá existentes. e tudo é aquixesível a todos sem restrição, pois civilização possue recursos financeiros necessário para seu bem estar comum e comunitário, coisas da época futurista.

Eu decidi nas poucas horas que nos resta, fazer tudo como antigamente, já que temos essa opção nostálgica, caminhar, tomar um café na cafeteria em companhia de pessoas que como eu curte esse modo de viver, embora não vivemos assim todos os dias, pois a correria e responsabilidade nos mantem conectados com a modernidade do momento, mas hoje é o meu dia, e dia daqueles que querem fazer tudo diferente, tudo de forma racional de seres humanos quase normais.

Permaneci por um tempo ali, depois fui para minha casa tomar um banho e fazer desse dia o mais prazeiroso possível, como sabia que muitos estaria com mesmo pensamento que o meu, não me preocupei e localizar uma companhia pois com certeza ela seria inevitável não ter uma ao acaso, não é? Já eram onze horas da manhã, quase horário de almoço, como sabia que todos estariam de férias aparente, não tinhamos serviço de lanchonete, nem de bares, teriamos sim algo do gênero mas somente algumas horas mais tarde, antes do fatídico final de cada um.

Preparei o meu almoço, coisa rápida, apenas para manter o costumeiro hábito de comer para manter a energia vital de vida, IRÔNICO para não dizer cômico e trágico!!! Estamos no que seria ultimos momentos da civilização.

Almocei tranquilamente,vendo algumas notícias na TV, mas incrivelmente todos agiam como se nada fosse nos surpeender na próximas horas deste fatídico dia, o que mais me chama atenção é como eles direcionam todos num meio de comunicação para agirem exatamento como esperado dando hora, e caminho a ser tomado para que não haja pânico e nem tumultuo, e com certeza não haverá, pois este dia está exatamente igual, com apenas o entendimento do porque ocorrer tudo dessa forma e como será o pós caso não consigamos estar vivos em nossa passagem. Isso quer dizer passagem todos faremos, uns permanecerão aqui, outros irão para outro mundo como forma de aprendizado e evolução espiritual, eis uma incógnita o que é melhor ir, ou aqui estar, não sei ninguem sabe, mas o que acontecerá não cabe a nós decidirmos, apenas temos que estar tranquilos e preparados para qualquer forma de situação, sem contrangimento ou desespero, já fomos preparados e condicionados a isso durante nossa existência.

Já eram uma e meia da tarde, como sei estaria aberto para encontro alguns lugares onde todos deveriam se dirigir , para passar horas agradáveis de nossa ultima existência terrestre. Optei por um lugar mais maneiro poucas pessoas, mas como eu eram apreciadores do antigo e não da modernidade atual, embora algumas situações não permitia estar apenas no passado tinhamos conciliar o tradicional com futurista, pois algumas coisas não funcionavam mais por serem ultrapassados seu funcionamento, eletrônicos, meios de comunicação e transporte, inevitável não usa-los da forma atual.

Encontrei uma pessoa muito agradável com qual passei horas incrivéis, rodeada de muita alegria e divercidade, gostavamos das mesmas coisas e fizemos de nossas ultimas horas algo de muito bom, caminhamos na areia, sentimos a brisa do mar, brincamos de ser feliz e agimos como se nada tivesse acontecido e nem fosse acontecer logo mais, já era bem mais do que dezessete horas, decidimos assistir um filme tipo comédia, os filmes eram antigos, mas de boa qualidade, ali passamos mais duas horas, ao termino do filme nos despedimos e quando iamos para lugares diferentes resolvemos voltar e diante um do outro decidimos passar o momento que nos resta juntos e assim estariamos até o final das vinte e quatro horas do nosso ultimo dia.

Converçamos muito quando chegamos em casa, fizemos higiene pessoal, e ficamos alí esperando o momento de irmos para lugar que nos foi estipulado, e dali direcionados a uma espécie de barco onde eramos colocados de forma adequada para o momento de nossa transição. Sabiamos como seria mas não tinhamos a pemissão de saber quem ficaria e resistiria, ou quem iria para mundo transitório, estamos calmo eu e ele, pedimos para ficar ao lado um do outro, nos foi concedido, fomos a uma espécie de cúpula, onde fomos rodeados por cintos de segurança, em pé. Nesse setor estamos em trinta pessoas, havia uma fenda, com vidro onde veriamos a chegada da enorme quantidade de água, não poderiamos prever, se esse vidro suportaria a pressão da água, e ocasionaria assim a inundação na nossa cúpula. e não resitiriamos. Momentos finais estamos vendo por uma tela de transmissão a Terra saindo de Eixo Orbitacional, e isso causando grande mudança em nossa paisagem terrestre, nesse momento me lembro uma música de registro antigo que dizia:- "Sertão vai virar mar e mar virará sertão" de Luís Gonzaga, mar imenso causando uma Tissuname Mundial, invadindo cidades,campos, montanhas, aldeias, enfim consumindo toda paisagem habitacional que conhecemos até chegar onde estamos, e nós ali calmos preparados, sabendo que qualquer que fosse a situação, teriamos uma saída e não seria o nosso fim, apenas transição. Vejo á agua estourar os vidros fomos arrastados por tamanha força, eu e ele, continuamos de mãos dadas e nadamos em direção a superficie, confusos ainda não sabemos qual nossa situção, se fomos consumados no fim ou se estamos, ainda nesse mundo, o qual já não é mais o mesmo de algumas horas atraz.

Cláudia Franco
Analândia, 25 de outubro de 2013/ SP


Postado por Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Em 21/3/2015 às 20h06

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