Assistindo ao Super-Homem com a Catarina | Julio Daio Bløg

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Terça-feira, 3/5/2016
Assistindo ao Super-Homem com a Catarina
Julio Daio Borges
+ de 1700 Acessos

Superman, o original, de 1978, foi um dos filmes que mais marcou a minha infância

Foi um dos primeiros filmes que vi no cinema, em 1979, quando tinha 5 anos. O Papai levou a mim e ao Diego. A Carolina devia ser recém-nascida e a Mamãe deve ter ficado em casa com ela

Esperei um pouco para ver com a Catarina. Porque, embora eu tenha visto com a idade dela, não é exatamente um filme infantil

Também porque: àqueles filmes que nos marcaram, às vezes a gente não quer rever - para não estragar aquela "imagem" gravada na memória...

Eu tinha, inclusive, o álbum de figurinhas do filme e outro dia até cruzei com ele

Vamos ao filme e às impressões da Catarina

Embora a cópia fosse em DVD, não tinha muita qualidade. Parecia um VHS daqueles mal copiados dos anos 80. Poderiam ter cuidado mais e feito uma versão "remasterizada"...

A estética do planeta Krypton me lembrou muito Guerra nas Estrelas, que devia ser a grande referência, na época, para "espaço" e a vida em outros planetas (fins da década de 70)

O que eu nunca entendi, em retrospecto, foi a presença do Marlon Brando no filme. Seria como ter, sei lá, Kenneth Brangh ou Laurence Olivier num filme de super-herói

Ele está engraçado com o cabelo à la Walmor Chagas e os penteados são algo que me chamou a atenção. O penteado, do próprio Super-Homem, com aquele "arrancacorazones", escorrendo pela testa, é algo a ser notado

A Catarina não entendeu muito bem os dilemas do planeta Krypton, o julgamento dos malfeitores e seu banimento através da galáxia. Não entendeu, sobretudo, como eles entraram naquele tipo de "espelho" - e ficaram girando pelo espaço...

Ela achou ruim que os pais do Super-Homem morreram na catástrofe. E quando ele atinge a maioriadade e sai andando pelo mundo, depois que o pai adotivo morre, ela comentou: "Sem pai, nem mãe, qual é a graça?"

Ela também queria que ele ficasse mais tempo como criança. Porque ele cresce muito rápido "e ele estava tão bonitinho, Papai" - como quando ergueu o carro (dessa cena, eu me lembrava)...

O que me espantou, particularmente, é que eu não achei a Lois Lane - a famosa Lois Lane - bonita. Um cabelo murcho, dentes escurecidos (de fumante?) e "media passadita" - como dizem lá na terra da Mamãe...

Mas a paixão do Super-Homem por ela é bonita. E quando ele faz a Terra girar ao contrário, para o tempo voltar, ainda é uma das cenas mais fortes do filme. Achei a cena da morte dela, sendo soterrada viva, muito forte para a Catarina. (No fim, há muitas mortes no filme...)

A famosa cena deles voando ficou um pouco ultrapassada, tecnologicamente falando. A gente percebe, hoje, a montagem. Até porque viu, muitas vezes, em estúdios e parques temáticos. Mas a Catarina gostou. E ela até erguia o bracinho, imitando o Super-Homem, naquele seu gesto característico...

Outra coisa ultrapassada é eles trabalharem num jornal. A redação é velha - mesmo para os padrões do anos 80 (que se seguiriam logo depois): a era do videogame e do computador pessoal. Uma redação cheia de máquinas de escrever e o fotógrafo, Jimmy Olsen, com uma daquelas câmeras antigas, tipo fotógrafo de casamento, com o flash à parte...

Gene Hackman talvez seja a melhor atuação do filme. Como "a maior mente criminosa de todos os tempos". Para variar, assessorado por um néscio e por uma secretária nada recatada, meio bobinha, que acaba gostando do Super-Homem, o ajudando e o beijando

O Super-Homem, como personagem, é ingênuo, de tanta bondade, e esse é, obviamente, seu ponto fraco

Fisicamente, chama a atenção, para nós hoje, que ele não seja "bombado". Ele é alto e magro, claro. Mas tem o físico mais parecido com o de um ciclista do que com o de um halterofilista (a maioria dos super-heróis hoje)

De tudo isso, o que sobreviveu melhor foi a trilha sonora, de John Williams, que ainda é espantosa. Os filmes dessa época, dos anos 80 em diante, são tanto dos diretores, como Spielberg, quanto o são de John Williams

Basta observar o quanto faz falta um John Williams hoje, com aquela "pegada" sinfônica, grandiosa, retumbante - que confere densidade à trama, como se o futuro da humanidade dependesse daquilo que se passa na tela e os personagens nos representassem (virando nossos heróis)

Christopher Reeve continua lindo. Talvez meio grande e meio bobo, vide Clark Kent - até porque ninguém pode ser tudo... E a gente não deixa de se lembrar como sua vida acabou, tragicamente, naquela cadeira de rodas... O arquétipo do homem superpoderoso entrevado até a morte

A Catarina ficou interessada em ver o Super-Homem II, mas não sei se vou ver com ela. Fico imaginando que a sequência, com aquelas lutas entre os "super-vilões", não seja muito indicada para ela...

Contudo, é sempre bom rever os filmes que nos marcaram com as pessoas que amamos ;-)


Postado por Julio Daio Borges
Em 3/5/2016 às 14h31

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