Festa na floresta | Eduardo Carvalho | Digestivo Cultural

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COLUNAS

Segunda-feira, 9/9/2002
Festa na floresta
Eduardo Carvalho
+ de 25600 Acessos
+ 72 Comentário(s)

A discussão é esta: os alunos do curso de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo estão com dificuldade para definir um tema para a próxima festa da escola. Para um grupo de pessoas psicologicamente equilibrado, o motivo suficiente de uma festa é reunir pessoas para conversar, comer, ouvir música, e até, para os mais animados, dançar. É deselegante, mesmo para os eventos de maior informalidade, um título que escape dos tradicionais: Festa do Pijama, do Chapéu, do Farol, do Brega, do Cabide, etc. Mas os futuros historiadores ainda não perceberam isso. Querem produzir uma festa inédita. Uma festa que, como seus discursos políticos, escape do conformismo padronizado. E não há momento mais apropriado para destacar essa originalidade do que a data de celebração de um ano dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Os organizadores querem promover uma festa bombástica.

Acredite. Isso não é brincadeira. Talvez nem reflita a opinião da maioria dos estudantes do curso; não sei, mas desconfio que sim. O que sei é que recebi por e-mail, dias atrás, as seguintes mensagens, que circularam pelo e-group do Centro Acadêmico de História. Mudei, aleatoriamente, os nomes dos remetentes e destinatários, por questão de educação, mas mantive os deslizes de digitação e erros de português, para preservar o clima:

"Para Polnopote e demais colegas
Como e porque uma festa com o nome do Osama?!?!? Uma coisa é discutir o 11 de setembro e suas consequÊncias, a saber, a intensificação da ofensiva de Bush no plano militar(Palestina, e ameaça de invasão ao Iraque) e no plano econômico(ALCA, acordos com o FMI, etc...)Todavia, como "festejar", mesmo que em tom de brincadeira o Bin Laden? E não se trata apenas dos milhares de inocentes mortos. Trata-se também do método do terrorismo, que só pode servir de combustível para a máquina de repressão do imperialismo. Trata-se da trajetória política do próprio Bin Laden, que no passado foi agente da CIA quando da invasão soviética no Afeganistão. Sinceramente , o que há para festejar? Não sei em que contexto a festa está sendo organizada, mas sugeriria a mudança de tema. Ex: Festa contra Bush e imperialismo, Festa contra a invasão do Iraque, Festa contra a ALCA etc... Temas importantes não faltam. Agora , Osama , não dá!!! Ass: Maocomchulé
"

Polnopote foi provavelmente o estudante - ou, se preferir, o freqüentador daquele campus disfarçado de rodoviária, a FFLCH - que sugeriu como título para a festa o nome de Osama Bin Laden. Muito criativo, realmente. Eu nunca tinha pensado nisso. Mas repare: Maocomchulé não gostou. Ele prefere manter a tonalidade inconformista, mas, em vez de dançar reggae elogiando Bin Laden, dançar rap em uma festa denominada "Festa contra Bush e o imperialismo". Preciso admitir: isso faz muita diferença.

Tanta diferença que Satamrusseim, que participa da mesma lista de discussão, ficou bravo, e acusou Maocomchulé do maior insulto que uma pessoa "consciente" pode receber: ele estaria baseando suas opiniões no senso comum. Que horror, Ma - assim não dá. O jornal do Partido Comunista circula gratuitamente aqui na nossa faculdade - você não pode ficar por fora. Veja só:

"Caro Maoconchulé...
acho que vc esta sendo simplista demais e baseando suas opiniões no senso comum.É claro que ninguem está festejando o contexto em que ocorreu os atentados, mas sim o significado que isso representa, ou seja, abalou-se a hegemonia norte americana. Muitas e muitas pessoas morrem todos os dias em decorrencia dos temas que vc sugeriu tambem, a questão é que um não é necessariamnete mais nobre ou justo que outro. A festa não tem a intenção de tratar de juizos de valores e sim de levantar a questão em torno de que mais pessoas estão contra os supostos donos do mundo e que eles não não senhores absolutos, ao contrario, os atentados só demonstraram sua fragilidade.E isso, na minha opinião deve ser sim comemorado e principalmente não pode ser esquecido. A vida de 5 mil (ou sei la quantos americanos) não vale mais do que os milhares que morrem todos os dias com o consentimento desses mesmos civis.E sendo também simplista, para cada ação corresponde uma reação, e acho que os atentados não vingaram nem um 1/3 de tudo o que somos obrigados a engolir. Sem maniqueismos, valeu Osama! Ass: Satamrrusseim
"

Tudo bem. Parece piada. E das difíceis de entender, nesse estilo confuso e raciocínio torto. Mas algumas risadas são incontroláveis: "o significado que isso representa"; "É claro que ninguem está festejando o contexto em que ocorreu os atentados (...) E isso, na minha opinião deve ser sim comemorado"; "A festa não tem a intenção de tratar de juizos de valores. (...) A vida de 5 mil americanos não vale mais do que os milhares que morrem todos os dias com o consentimento desses mesmos civis". E a enigmática conclusão: "Sem maniqueismos, valeu Osama!". Não vou comentar em minúcias o estilo nem o conteúdo da carta. "We assume a reasonable degree of enlightenment on the part of our readers", estava impresso no primeiro exemplar da revista New Yorker. Eu também.

Mas a palavra maniqueísmo aí, a quem nunca freqüentou uma aula na FFLCH, pode parecer inapropriada. É, porém, compreensível a quem, como eu, já se submeteu voluntariamente, mesmo que por alguns meses, à terrível tortura de freqüentar aquela faculdade. As peculiares relações pessoais entre os estudantes de História exigem um vocabulário adaptado às suas conveniências e afetações. Para isso, além das quatro maneiras que eles desenvolveram para iniciar frases - "Eu gostaria de propor uma reflexão", "... de colocar uma questão", "...de sugerir um tópico", "... de expor meu ponto de vista" - eles também conseguiram decorar, sem entender direito o significado, uma meia dúzia de palavras feias - e maniqueísmo é uma delas. Não me pergunte quais são as outras cinco - eu já perdi o meu manual.

Mas não a memória. Eu me lembro, como se fosse hoje, do meu primeiro dia de aula. Aula Magna com Marilena Chauí, às 20 horas, no anfiteatro. Cheguei às 21. A sala de 400 lugares estava absolutamente lotada, com gente espremida nas cadeiras e sentada no chão. Um bafo quente saía pela porta, em que, na ponta dos pés, mais umas 30 pessoas se acotovelavam para assistir à palestra - e eu entre elas, recebendo as cotoveladas. A cena era imperdível: Marilena Chauí, com aquele charme envolvente (representado pelo broche que ela carregava na camisa: oPTei!) e aquela verve hipnótica, lia, de cabeça baixa, exatamente o mesmo texto que, no domingo anterior, ela havia publicado no caderno Mais! da Folha. Não sei quem percebeu a coincidência, mas eu já havia lido aquele artigo, por curiosidade; e não entendi nada.

Duvido que fosse para alguém entender, e que alguém, na sala inteira, estivesse prestando atenção no texto. Eu reparava na platéia. Esparramado na carteira, um cara de camiseta rasgada dormia profundamente, com a boina cobrindo seus olhos. E não era o único. O texto era interminável e ninguém agüentava mais. Quando acabou, a platéia precisou de quase um minuto para perceber que estava livre. Se o auditório estivesse lotado de corinthianos e fosse gol do Corinthians, o barulho não ia ser maior. As pessoas não apenas aplaudiam: gritavam. E eu reparei novamente no dorminhoco de boina: era o mais entusiasmado da turma, berrando e pulando de alegria. Patético.

É curiosa a relação que existe, especialmente entre jovens, da ignorância com a atividade política. Depois de uma aula interessante (não, os professores não são sempre do mesmo nível dos alunos), fui conversar com o professor. Antes de mim, uma menina, com cara de perdida, tirava uma dúvida: "Professor, eu não estou entendendo nada da sua aula. É muito complicado esse negócio de misturar literatura com história, eu nunca li esses livros, e fico assustada quando alguém cita Platão, Kant, Hobbes quando faz uma pergunta." Detalhe: a aula não tinha nada de difícil. Pelo modo como falava, era óbvio que a menina era quase analfabeta. Pois bem - um mês depois, quem é que vem à minha classe explicar por que devemos todos nós, alunos, entrar em greve e lutar contra a Alca? A mesma menina. É assustador que alguém que não tenha conseguido resolver sequer seus problemas pessoais de educação pretenda "transformar todo o sistema educacional brasileiro". Onde estamos?

No Brasil, acho. O país em que a "soberania nacional" é defendida em baladas ao som de axé e regadas a pinga . Em que alguém incapaz de empregar uma vírgula adequadamente pretende "conscientizar o povo alienado". Em que ainda é bonito tratar amigos como "camarada". Em que, se você tentar escrever difícil, vai ser mais respeitado do que se comunicar sua idéia com precisão. Em que os futuros historiadores são, com mais de 20 anos de idade, analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis. Alguma coisa deve estar errada. Talvez este não seja o meu país - e essas manifestações de imbecilidade aguda e ódio gratuito sejam apenas localizadas. Localizadas em uma tribo distante, de costumes bárbaros e hábitos excêntricos, isolada, do resto do mundo, no meio de uma floresta perdida. Onde eles podem dar as mãos, fazer uma ciranda, rodar e dançar, com a imagem de Bin Laden no centro - que ninguém, no mundo civilizado, vai perceber a mínima diferença.


Eduardo Carvalho
São Paulo, 9/9/2002

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* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

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Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
9/9/2002
11h19min
Sinceramente, eu tinha que comentar o texto... é um completo e total absurdo que em uma universidade de alto (aparentemente nem tão) nível como a USP tem a capacidade de produzir mentes tão ingênuas como a desses extudantes... com X mesmo. Desculpe, mas não dá para aguentar ler que "...a vida de uns 5000 americanos não vale a de milhares..." - é um absurdo sequer considerar escrever isso. A vida não é objeto para ser negociada ou trocada, ou sequer desconsiderada. Eu nunca senti tamanha revolta ao ouvir de uma festa - e você me conhece bem. Estou impressionado que pessoas com um suposto nível cultural (também, aparentemente não tão) alto "elogiem" um assassino. Acho que as pessoas estão perdendo muito tempo lendo e ouvindo bobagens (bobagens MESMO)de "conspiração norte-americana", ou mesmo ouvindo músicas que falem de "como somos coitados, e portanto matamos para viver". Por acaso eles conheciam alguém que trabalhava lá? ou sequer passearam por lá? como se sentiriam se conhecessem alguém de lá? Discordo com o que você disse, no entanto, de que chegam a ser risíveis as opiniões nos e-mails... não acho risível. Nem um pouco - acho preocupante. Tenho que medir minhas palavras agora para evitar uma chuva de respostas agressivas à mim, mas é um absurdo total e completo... desculpe as repetições, mas estou abalado. Tremendamente abalado. Agradeço, no entanto, você ter citado isso em um site público, pois agora muitos saberão desse absurdo, e serão contra. Abraço
[Leia outros Comentários de Chico]
9/9/2002
14h11min
As vezes tenho a pretensão de achar que estou na frente da minha época, mas não me deixo enganar. O que mais desespera é que não é só na FFLCH, é que tem gente que estufa o peito para dizer que fala vários idiomas, mas age da mesma maneira ou pior. Pode ser do assunto que seja, sempre alguém descobre uma maneira de agir pior. Não sei se é uma característica da juventude e os que percebem e mudam se tornam adultos, estou praticamente classificando de adulto alguém que poder ter uma opinião verdadeiramente sua e saiba defendê-la, ou se é um indício de que o futuro é ainda menos esperançoso. Mas, daqui da minha pequena lucidez, tento encaminhar os que posso, se é que sou alguma referência. Acho que podemos começar por aí. Fiz dois meses de FFLCH e acho que isso foi ruim, não pelos ônibus lotados e salas microondas da faculdade, mas muito mais porque estou desacreditado dos historiadores do Brasil; dando mais desespero ainda ao imaginar que a maioria acaba virando professor de escola secundária e pode querer fazer um filho meu virar comunista em pleno 2050, quem sabe?! O que importa é ser contra, não importa o que, mas ser contra. É a famosa sensação de ser diferente por ser do contra. Talvez chame mais atenção e ninguém quer o anonimato. Me desculpem os verdadeiros historiadores ou os futuros verdadeiros. O resto, que seja do contra... pra variar!
[Leia outros Comentários de Fred]
9/9/2002
3.
14h42min
Caro Eduardo, Tenho muita admiração por seus textos e os considero indispensáveis ao site. No que tange a convocação dos alunos da USP para "a celebração à Osama", creio que vc tem razão. É um absurdo, comemorar sobre qualquer circusntância a morte. Entretanto, vejo suas considerações em relação aos alunos que sofrem do "analfabetismo funcional" com uma carga extremada de preconceito. Abração, Anilson Roberto Gomes De Salvador
[Leia outros Comentários de Anilson Roberto ]
9/9/2002
15h31min
Parabéns pelo ótimo texto, Eduardo! E mais congratulações ainda por não ter feito uso de uma linguagem politicamente correta, que é a mais comum entre aqueles que têm medo de parecerem preconceituosos aos olhos da maioria ultra-sensível. Preconceito é o nome mais comumente atribuido à ironia e agudeza argumentativa.
[Leia outros Comentários de Evandro Ferreira]
9/9/2002
15h39min
Prezado Eduardo, desde que terminei o curso de graduação tenho me mantido distante de universidades de uma maneira geral. Como em casa fui criado com certa dose de independência intelectual, o clima de "pensamento único" que impera hoje em muitas universidades me é estranho e francamente antipático. A propósito, não faz muitos anos, aqui na PUC do Rio alguns estudantes foram praticamente linchados por, em determinado momento, terem esboçado um começo de resistência à ideologia dominante (em torno de fatos históricos sobejamente comprovados acerca de antecedentes da escravatura africana). Portanto leio sua coluna como a resenha de um lugar distante. Distante e um tanto primitivo, se me permite fazer eco a seu lamento. Você, certamente mais jovem e mais próximo dos acontecimentos, ainda se espanta diante do quadro que vê. Eu, francamente, nem isso... Um abraço.
[Leia outros Comentários de Toni]
9/9/2002
16h30min
Eu também fiquei tremendamente abalado com o conteúdo das cartas, Chico. E não achei graça nenhuma nisso. Só queria revelar o estilo grotesco em que elas foram escritas, com contradições óbvias e cacoetes ridículos. Isto é mesmo assustador, Fred - comunista em 2050. Mas em 2002, você sabe, continua sendo. Anílson: não sei onde você encontrou essa "carga extremada de preconceito" em minhas observações. Eu nem exagerei o vi - tentei retratar com a maior fidelidade possível, e quem frequentou aquele ambiente sabe disso. Eu nem acho que esses analfabetos arrogantes mereçam a morte ou a censura, como eles pretendem condenar todos que não compartilham de suas opiniões. Mas é preciso expor a inconsistência dessa arrogância, antes que mais gente leve essas pessoas a sério. Muito obrigado, Evandro, pela precisa interpretação do que escrevi. E a todos, pela leitura e pelos elogios. Abraços,
Eduardo
[Leia outros Comentários de Eduardo ]
9/9/2002
17h18min
Quase todos os dias alguém me pergunta: por que você não faz uma faculdade? A resposta passa por seu texto, Eduardo. Nunca sequer fiz vestibular e sou visto entre meus próximos como um sujeito excêntrico. Recentemente estive numa festa e reencontrei um antigo conhecido, militante empedernido. Ele insitiu para que eu declarasse meu voto nas próximas eleições. Resisti até a terceira cerveja. Respondi que meu voto seria anulado. Ele me chamou de alienado. Disse-lhe que o conceito de alienado não se restringe ao conceito criado pelas esquerdas, aquele que diz ser alienado o sujeito que por não conhecer a realidade não tem o poder de transformá-la. Disse-lhe que o sujeito que vincula o universo inteiro à política partidária é provavelmente o menos conhecedor da realidade. Disse-lhe mais: ele era o alienado ali, pois suas opiniões eram apenas uma réplica das opiniões de seu partido. Disse-me que eu não poderia, dada a conjuntura atual, ficar neutro, votar nulo é perder uma oportunidade de ver um Brasil melhor. Disse-lhe que meu voto nulo não vai impedir que um candidato se eleja. Ele pediu que eu pensasse nos meus filhos e votasse no Lula. Disse-lhe que é por pensar nos meus filhos que vou votar nulo. Não quero ser tido como incoerente quando tiver de dizer a eles que a classe política brasileira não tem a chave do portão do Éden e que na maioria das vezes ela só atrapalha. Disse a meu interlocutor que me acusar de neutralidade é se utilizar da falácia do terceiro excluído, pois escolher o voto nulo é uma tomada de decisão (vocês perceberam que a propaganda do TRE na TV não ensina o cidadão como fazer para anular o voto?) e que não se submeter à política partidária não é se abster do envolvimento que cada um deve ter com política de uma forma geral. Disse-lhe ainda, paciente que sou, que política partidária é somente uma componente da política em geral. Discussão de mesa de bar, como vêem. E espero que para meu interlocutor tenha sido isso apenas, pois sua promessa no final da discussão me deixou assustado: "quando chegarmos lá você é um dos que vai para o paredão". Toda brincadeira tem um naco de verdade. A cerveja é mesmo estimulante. Em outras ocasiões não perderia tempo em tais discussões redondas. Mas festa é festa, né? E em festa, com muita cerveja na cabeça, até um religioso (aliás, duplamente religiosos, pois meu interlocutor se define neo-trotskista e cristão) pode cogitar o fuzilamento de seu oponente.
[Leia outros Comentários de Rogério Macedo]
9/9/2002
21h54min
Caro Eduardo, Festa para comemorar o morte de 2.900 pessoas, é só que me faltava. Contra o imperialismo norte-americano, mais uma piada. O tio san não nada lá muito bem das pernas. Se esse povo da USP acha tio Osama uma grande pessoa porque não fazem uma festa para Hitler, Fidel Mao, Perón ou nosssos militares que mataram em nome do povo e do progresso. Então devemos fazer uma festa para eles. Claro camaradas, a vida não vale nada mesmo, principalmente quando sua opinião difere da minha. Pessoal da USP acorda! Cuidado Eduardo você será perseguido pela KGB. Abraços Otávio
[Leia outros Comentários de Otavio]
9/9/2002
22h20min
O texto sobre a festa do Bin na USP está excelente...Dispensa comentários. Primeiro, a indignação. Depois, a resignação. Parabéns, todavia, pela sua virtuosa persistência em expor ao ridículo este tipo de iniciativa. Resta-nos a esperança de que se trata de uma pequena minoria espalhafatosa...
[Leia outros Comentários de Oswaldo C. Neto]
9/9/2002
23h18min
Caro Rogério. Você até que teve presença de espírito com esse amigo seu. Eu fui abordado numa festa por um colega meu de faculdade e não sabia o que dizer. Preferi fazer perguntas para estudar a mentalidade do coitado! Ele tem aulas (não sei bem de quê) com um ex-integrante do exército israelense e se diz "video-terrorista", que é quase uma palavra substituta para video-maker hoje em dia. Falei para ele que o FMI é esquerdista, para ver se ele perguntava o que eu queria dizer com isso, mas ele não entendeu nada. As pessoas são infinitamente mais ignorantes do que se costuma pensar. Um outro colega meu disse que talvez fosse mesmo legal votar no Serra, porque ele baixou os preços dos remédios (ah, se o Henry Hazlitt ouvisse essa...). Só com muita cerveja, pra viver nesse país. Não sei não, mas acho que só a cerveja é capaz de nos salvar da revolução!!!
[Leia outros Comentários de Evandro Ferreira]
9/9/2002
11.
23h19min
Querido Eduardo; Eu discordo plenamente do seu artigo, pois você pegou dois gatos pingados e concluio a sua maravilhosa pesquisa sobre a FFLCH, sem averiguar o que realmente acontece por lá. Parabéns pela sua maravilhosa pesquisa, quero um dia ser igual a você. Não vou escrever mais porque eu não quero pertubar alguém tão sábio como você. Um abraço.
[Leia outros Comentários de Luciana]
10/9/2002
13h14min
Luciana,
Primeiro: eu não peguei dois gatos pingados para basear minha pesquisa. Esses e-mails foram pinçados aleatoriamente de uma série extensa deles, incluindo também outros participantes.
Segundo: eu passei tempo suficiente naquela faculdade para presenciar situações assustadoras. Recebo constantemente notícias de amigos e parentes que freqüentam a FFLCH, e, pelo que tenho ouvido, ainda peguei leve.
Terceiro: o meu texto deve ser interpretado como crônica superficial, e não como pesquisa científica. O tom irônico é evidente.
Mas muito obrigado pela sua opiníão, beijos,
Eduardo
[Leia outros Comentários de Eduardo]
10/9/2002
13.
14h42min
Olhe aqui, Chico: a universidade não produz esses sujeitos, eles já chegam "produzidos". E se a FFLCH concentra uma grande parte dos tipos citados, eles não são exclusividade dessa faculdade. Ocorre que há muito tempo os estudos humanísticos estão em decadência, principalmente aqui em nossas plagas. Existem muitos professores velhos dominando os departamentos, isolando-se em radicalismos, agarrados a tábua de salvação que é a estabilidade de emprego do funcionário público. E por causa de medidas populistas, as vagas para estudantes são muitas, o que não faz uma seleção apurada. Propostas como ranqueamentos e ciclos básicos são rechaçadas sistematicamente, porque todo mundo quer moleza. Inclusive aqueles que não conseguem superar as dificuldades dos primeiros meses e colher os frutos de tantas oportunidades que existem lá. Outro dia, após a longa greve, uma aluna reclamava com os professores que ela já ia se formar e nunca tido a oportunidade de estudar Camões! Devia estar esperando alguma forma de cirurgia cerebral...
[Leia outros Comentários de Fabio Polonio]
10/9/2002
19h00min
Bravo Eduardo! Bravo! Toda vez que alguem me perguntar ( e essa pergunta tem sempre um ar de desdem ou deboche )o porque de eu não haver cursado nenhuma faculdade (ainda!!! dizem basbaques), peço licença para esfregar na cara dessa turminha o artigo tão bem escrito que acabo de ler. Agora, o que mais me chateia e saber que o nosso suado dinheirinho de cada dia destina-se a custear universidades e professores que são incapazes de botar juizo nesses cabeçinhas de ameba!
[Leia outros Comentários de Aguinaldo Silva]
10/9/2002
20h35min
Notícia quente, para pegar no contrapé quem acha que exagerei: está estendida na FFLCH uma faixa, de uns 6 metros de comprimento, com o seguinte agradecimento: "VALEU OSAMA!". Meus sinceros pêsames a minoria lúcida que freqüenta aquele ambiente...
[Leia outros Comentários de Eduardo ]
11/9/2002
10h32min
Discussão encerrada. O nome da festa já foi definido, e os convites circulam pela FFLCH, com o título impresso: "Osama Bin Reagge". Quero ver, agora, se são mesmo só dois gatos pingados que vão participar.
[Leia outros Comentários de Eduardo]
12/9/2002
17.
10h53min
Parabéns Eduardo! Foi ótimo te encontrar na internet. Afinal, um jornalista começa a ocupar o espaço do administrador. Nada contra a GV. Mas tudo a favor da mídia, minha grande paixão. Abraço Carlos Alberto Di Franco
[Leia outros Comentários de Carlos Alberto Di Fr]
12/9/2002
18.
13h32min
Eduardo, Tenho acompanhado seu trabalho, cada dia melhor. Meus Parabéns!! Quem diria que um dia odiei o que você escreveu e começamos um bate boca virtual que duraria tanto tempo. Quanto ao comentário da Luciana, espero que ela tenha boa festa! Enjoy!!! Mudando de assunto. Uma boa pergunta a ser fazer para estes alunos que criticam tanto o FMI como agiotas internacionais é qual a taxa de juros cobrada por eles diante de uma única exigência, austeridade fiscal? Eles ficariam tão impressionados que veriam se eles poderiam pegar dinheiro também. :) Abraço Ricardo
[Leia outros Comentários de Ricardo Larroude]
12/9/2002
19h02min
Dedicado Pequisador e Corajoso Explorador. Belo texto esse seu, muitíssimo obrigada por tão verossímel artigo, realmente a rodoviária em questão é um antro de selvagens, neo-comunistas, imundos. A tal FFLCH, na realidade não passa de um reduto de fugitivos da antiga URSS sem o menor senso crítico, parecem até que não vivem nesse mundo. Não enchergam essa democracia maravilhosa, essa sétima idade em que o capitalismo vencedor dá chances de ascensão a todos independente de cor ou credo, esse mundo da justiça em que todos são aquinhoados com a merecida parcela de felicidade. Entretanto o que mais irrita é o contingente de biltres que visitam o movimento estudantil sem passar da ante-sala e que posam de críticos oniscientes. muito obrigada pela atenção
[Leia outros Comentários de Nathalia]
13/9/2002
00h31min
Fiquei abismada com essa coluna. Só poderia ter espaço na internet mesmo... Um texto como esse só poderia ser elogiado por um fundamentalista cristão como o Carlos Alberto Di Franco... Além do mais você deve ter recebido algum desprezo na FFLCH pra detonar desse jeito. Muitos jornalistas são assim mesmo - sabem tudo e não sabem nada. Aliás vi muitos na FFLCH usando arrogância como a sua. Lamentável meu caro...
[Leia outros Comentários de Thais]
13/9/2002
10h31min
Parabéns, Thais. Seu comentário tem tudo que um texto desonesto e sem argumentação precisa ter: 1) preconceito que classifica a Internet como lugar "que acita de tudo"; 2) rotulação fácil de indivíduos ("fundamentalista cristão"); 3) suposição infundada de que a crítica se explica por um problema de auto-afirmação do crítico ("deve ter recebido algum desprezo na FFLCH"); 4) insinuação - sem provas - de ignorância do acusado ("sabem tudo e não sabem nada"). Além do curioso fato de que justamente por causa dessa Internet que aceita tudo é que você está podendo se manifestar contra o colunista. Parece que pessoas brilhantes como você só aceitam monografias de mestrado ou doutorado como prova de qualquer tese. Interessante é que mesmo assim não deixam de ler colunas por aí. Sinal de duas possíveis hipóteses: 1) algo está faltando nos meios impressos; 2) a tese de um colunista, para uma pessoa como você, só vale se coincidir com suas opiniões pessoais. Do contrário, fica descartada como de gente "que não sabe nada".
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13/9/2002
10h32min
Caros, Um texto que, apesar de medíocre, é precedido por uma foto de dois macacos e finalizado pelas frases a seguir (grifos meus): "No Brasil (...) em que os futuros historiadores são, com mais de 20 anos de idade, analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis. Alguma coisa deve estar errada. Talvez este não seja o meu país - e essas manifestações de imbecilidade aguda e ódio gratuito sejam apenas localizadas. Localizadas em uma tribo distante, de costumes bárbaros e hábitos excêntricos, isolada, do resto do mundo, no meio de uma floresta perdida. Onde eles podem dar as mãos, fazer uma ciranda, rodar e dançar, com a imagem de Bin Laden no centro - que ninguém, no mundo civilizado, vai perceber a mínima diferença. A não ser dedicados pesquisadores e corajosos exploradores, como eu." Merece uma resposta à altura de seus paradoxos absurdos, e da mensagem nazista latente (ou seja, uma resposta mais racional e com pelo menos o mínimo de compaixão humana, inclusive ao próprio Eduardo). "Imbecilidade aguda e ódio gratuito" manifestados por quem, cara pálida? É óbvio que não há nada para se comemorar nos atentados de 11/09/01, que mais serviram aos interesses do Bin Laden e do próprio George W. Bush, juntos às suas legiões de seguidores fanáticos. Ambos conseguiram se reafirmar como símbolo absoluto do BEM diante do OUTRO, absolutamente MAL. Agora, o fato de você se colocar ardorosamente, fanaticamente ao lado do genial e amável Bush, do "mundo civilizado", não lhe dá o direito de decretar o "fim da história humana" e, por conveniência, isolar da tal humanidade como macacos bárbaros todos aqueles que discordam desse fim (de Bin Laden, aos "incorrigíveis historiadores"). Não entender uma piada tudo bem... Achar que a piada veio em má hora, alguns poderiam até concordar contigo... Agora decretar-se raça superior é crime "civilizado", que a própria civilização tratou de julgar. Talvez a sua "tribo distante, de costumes civilizados e hábitos excêntricos, isolada" não consiga entender como o "resto do mundo" (pessoas que passam fome, trabalham violentamente horas a fio, não sabem ler nem escrever, matam uns aos outros através de guerras sem fim, morrem por epidemias, assistem à televisão civilizada etc...) ainda não aceitou completamente a idéia de que este é o "mundo civilizado". Se temos dificuldade de nos comunicar minimamente com sua tribo, isso também se deve ao fato de você confundir consciência com "empregar uma vírgula corretamente". De considerar "deselegante, mesmo para os eventos de maior informalidade, um título que escape dos tradicionais: Festa do Pijama, do Chapéu, do Farol, do Brega, do Cabide, etc". Deselegante para quem, cara pálida? Em nome de que tradição, de qual verdade absoluta você está falando, cara pálida? Como você quer corrigir aqueles corrigíveis, e o que pretende fazer com a legião de macacos, loucos e bárbaros por natureza? É óbvio Eduardo, que o seu texto é uma provocação do começo ao fim. Obviamente, Eduardo, o que você mais queria era receber alguma resposta revoltada em relação ao seu artigo. E é justamente por causa dessa sua necessidade de comunicação com os bárbaros, e de outros "dedicados pesquisadores e corajosos exploradores como você", que nós macacos ainda acreditamos ser possível estabelecer contato com qualquer animal na face da Terra, por menos racional e por mais destrutivo que ele seja. Eduardo, nós não somos "psicologicamente equilibrados", mas também lhe amamos!
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13/9/2002
10h38min
Prezada Thais,
Fiquei abismado com o seu comentário. Que, por sinal, só pode ter espaço na Internet mesmo. Repare: você está se aproveitando da liberdade que damos aos leitores para manifestar a sua intolerância contra minha coluna. Não mereceria nem resposta, se pretendesse ofender apenas a mim - porque a qualidade dos seus argumentos anula a sua própria opinião. O seu, como o da Nathalia, é o que chamamos de "comentário-bomba" - o melhor é manter distância.
Carlos Alberto di Franco é um jornalista de altíssimo gabarito, professor e editor do Estadão, onde mantêm uma coluna regular na qual, quinzenalmente, trata de assuntos ligados à imprensa e ao jornalismo. Sua reputação é incontestável, muito menos por quem, como você, revela-se ignorante e intolerante - incapaz de acertar uma vírgula no lugar certo e de respeitar opiniões variadas.
Hoje mesmo, se quer saber, recebi um comentário não publicado do Diogo Mainardi, colunista da Veja, que quer conversar sobre sua professora Marilena Chauí.
Só pra matar a sua curiosidade: eu saí da FFLCH por livre iniciativa, porque preferi continuar meu curso de Administração de Empresas na FGV, mais útil e produtivo. Abraços a todos,
Eduardo
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13/9/2002
10h39min
Caro Eduardo, não entendi o abismo em que você entrou após ler o comentário da Thais sobre Carlos Alberto Di Franco. Não me pareceu mais insultuoso ou bombástico do que as suas próprias observações sobre Marilena Chauí ou que a sua generalização sobre os futuros historiadores, “analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis”./// Que o Di Franco tenha resolvido apoiar o seu comentário, mesmo sendo este a avaliação de toda uma instituição baseada em apenas dois e-mails, está no direito dele. Mas não creio que seja interessante contrapô-los, Di Franco e Chauí, como personificações do Bem Inatacável e do Mal Abominável. Que é, desculpe dizer, o que você parece propor, ao desqualificar um simples comentário a um texto tão agressivo quanto o seu. Quem está jogando bombas por aqui?/// Quanto ao sigiloso comentário do Mainardi, que deseja conversar com você sobre a Chauí, não entendi a alusão. Estará ele disposto a saber, por seus lábios, a Verdade Última sobre a mestre? Irá a Veja entronizar você como o mais conseqüente comentador da filósofa? Informe-nos, por favor.
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13/9/2002
12h16min
Gostaria de reiterar os parabéns ao nosso colunista pelo texto. Como havia comentado antes, tive a sorte de ter sido criado recebendo estímulo ao diálogo e à livre manifestação de pensamento, sem me sentir ameaçado, e por esse motivo me causa estranheza o ambiente carregado de intolerância e de ideologia fanática que rege tantas universidades. Aqui no Rio houve um caso que se tornou notório, o de alguns estudantes esboçarem um começo de resistência a essa hegemonia ideológica, assinalando, em jornal deles mesmos, fatos históricos em torno da escravatura africana (mais que comprovados, por inúmeras fontes) que por acaso não condiziam com o politicamente correto. Esses alunos foram praticamente linchados (fisicamente) por colegas descontrolados. Quando a poeira se assentou, o reitor (Padre Jesus não sei das quantas) se posicionou a favor dos linchadores!! Ou seja, pode-se constatar que esses marginais, vestidos de estudantes, não passavam de marionetes teleguiadas, no mesmo padrão cubano-estalinista. Se, apesar desse quadro tenebroso (que em escala liliputiana está se reproduzindo aqui), há razão para não se ter desesperança é o fato, facilmente constatável (salta aos olhos, as a matter of fact) de que a única coisa que esses censores têm do lado deles é serem numerosos. Mas isso não é suficiente para ganhar a discussão, porque a verdade, com o tempo, tende sempre a se impor. Advirto que pode demorar (na Rússia, no século XX, a civilização só retornou após oitenta anos de opressão), mas a verdade vence. Sempre.
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13/9/2002
26.
14h07min
Ola Eduardo... pena não poder conversar com você pessoalmente...quer dizer que, pelo menos minha opinião confusa e de raciocínio torto serviu ao menos para lhe chamar a atenção, ou seja, a de um corajoso pesquisador. Pois é, infelizmente existem pessoas que pensam diferente de você, um mero jornalista manipulador de fatos (ops, desculpe pela redundância...) e que procuram, de alguma forma, estimular discussões e ações contra esse mundo caduco e de "pessoinhas" medíocres e de pensamento tão singular quanto o seu, interessados meramente em suas carreiras alpinistas. Ah, aproveito para me desculpar se a gramática não lhe agradou. A idéia na verdade era simplesmente expor opiniões de forma que as pessoas entendessem, não imaginei que um acadêmico de seu quilate fosse lê-lo. Quanto às listas de discussões, sugiro que você se dê ao trabalho de ao menos participar, mesmo que seja com comentários no patamar desse seu textinho, ao invés de apenas analisar nossas discussões e opinar de forma vazia. Aparece lá no antro da baderna qualquer dia, vai ser um prazer reafirmar minhas opiniões na sua cara, apesar de o já famoso "cara a cara" não ser o forte de jornalistas. Agora de me chamar de comunista.....francamente, amigo jornalista, você é que ainda está tentando ser reacionário na década de 70 ao generalizar dessa forma, um movimento tão abrangente... que contradição.... jornalista mal informado...esse mundo é realmente muito engraçado. São figuras como você que nos estimulam a seguir e acreditar cada vez mais no que fazemos.
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13/9/2002
14h44min
Caro Eduardo. Bom, ri do começo ao fim do seu artigo. Por que, antes de escrever, vc não procura saber do que está falando? Para quem tem um mínimo de conhecimento do que está se passando - DE VERDADE - na FFLCH, é, arrisco dizer, bastante engraçado ver alguém tecer, do alto de um trono de absurda pretensão, um comentário irônico - quase tanto quanto ignorante - acerca da situação. Uma mensagem claramente provocativa, enviada de dentro de uma suposta civilização (ainda bem que não sou civilizado sob a sua ótica, amigo!) para o mundo vasto que está além dos muros do condomínio fechado! O resultado é patético, amigo: um artigo escrito por um olhar que vê tudo por cima, cheio de ignorância, e acredita que poder julgar tudo, mesmo aquilo de que não conhece lhufas. Um abraço! Alexandre Marcussi
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13/9/2002
18h45min
Festa do pijama, festa do cabide, entre outras, são nomes muito honrosos para festas. Acredito que você seja um assombro... A sua criatividade me espanta!!! Em relação ao 11/09: minha esposa trabalha com pessoas que tiveram parentes envolvidos diretamente no ataque contra os americanos. Eu mesmo tenho primos em Nova Jersey, que fica pertinho da ilha de Manhatan. Foi chocante. Ficamos todos apreensivos. Graças a Deus, todos se salvaram. Infelizmente, como ocorre em todas as guerras: civis morrem....(quando os EUA acertaram hospitais e a própria cruz vermelha localizada no Afeganistão, alguém se levantou para fazer um "caça as bruxas" contra o presidente dos EUA? Será que o povo americano vale mais do que os outros povos da terra? Em relação a festa bombástica, o nome Osama, no máximo significaria dizer a aos quatro cantos, que estamos descontentes com a atual conjuntura deste planetinha e principalmente da nossa FFLCH, que esta a deriva. Estamos descontentes com a política internacional e nacional que prefere fazer bombas nucleares, misseis teleguiados, comprar novos porta aviões a produzir vacinas contra a malaria ou dar educação ao povo. A saciar a fome do povo, que morre de fome um pouco por dia, todos os dias. Significa dizer que não concordamos com a carnificina que os Estados Unidos estão empreendendo contra os países contrários ao seu imperialismo, sob o nome de lutar contra o narcotráfico ou o terrorismo. Terrorismo, aliás patrocinado pelos EU, que deram apoio financeiro e material bélico a Osama, a Sadam, a Pinochet e a tantos outros genocidas. Até Adolf Hitler recebeu ajuda da IBM americana para poder identificar o povo judeu com mais facilidade.... Enfim, um brasileiro defender os EUA é no mínimo, falta de conhecimento sobre a vida. É preferir a guerra, a paz.... Dá próxima vez, em vez de achar, tenha certeza do que está dizendo....ou se contenha em escrever ao seu grupo de amigos..... Achar, eu também posso achar muita coisa, não é mesmo? De quantas ONGs você participa? Quantas vezes já douou sangue na vida, a não ser para parentes? Você deveria era tomar um belo processo por calunia e difamação, mas como disse Charlles de Goule, "o Brasil não é um país sério". Eduardo FFLCH - Letras
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14/9/2002
16h21min
Gostaria de congratular o Eduardo pelo texto magnífico que expressa com precisão a realidade na FFLCH. Como aluno de Ciências Sociais dessa faculdade, convivo diariamente com besteiras sem tamanho ditas e repetidas ininterruptamente por "mentes brilhantes e revolucionárias" que procuram mudar o mundo sem muitas vezes sequer saber empregar uma vírgula corretamente - repetindo a idéia no texto do Eduardo. Gostaria apenas de deixar registrado que, embora esses fatos sejam reais e desesperadores, nem todos os alunos da FFLCH se enquadram nessa categoria perniciosa à própria sociedade. Pelo contrário, basicamente temos 4 tipos de alunos por lá: 1. os pseudo-revolucionários (que organizaram a festa com esse nome e estão sempre envolvidos em baixarias); 2. os "ovelhinhas" (que seguem quem gritar mais alto); 3. os elucidados (que são ideologicamente autônomos, independente de suas preferências); 4. os "anti-modelo-FFLCH" (que procuram mudar essa imagem bisonha da faculdade, uma espécie de "militantes oposicionistas"). Infelizmente a grande maioria dos estudantes enquadra-se nos tipos 1 e 2, contribuindo para a manutenção da situação da faculdade. Em relação aos professores, estes já são, normalmente, mais autônomos, mas nem por isso deixam de contribuir em maior ou menor grau para a histeria generalizada. Não se impõem, deixam levar-se pelos gritos de alunos, enfim, acabam tornando-se "ovelhinhas", muitas vezes. É lamentável, porém estou certo que quem se dispor a estudar por lá, como eu fiz essa opção, tem de tudo para receber uma formação universitária de primeiríssima qualidade. É só saber "ligar o filtro". Um grande abraço a todos, Alexandre - FFLCH - Ciências Sociais
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15/9/2002
01h31min
Engulam essa pseudo comunas revolucionarios! Agora, cade os intelectuais da FFLCH para rebaterem as criticas contundentes de meu amigo Eduardo? Escondidos, provavelmente. Caro Henrique, notavelmente, o "cara que estuda administração na GV" escreve bem melhor do que voce... Nao desista, estude muito, que um dia, quem sabe, vc consegue escrever um texto argumentativo, nao apelativo! Saudacoes Luiz FFLCH USP
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15/9/2002
09h38min
Eduardo Carvalho, li seu artigo e achei extremamente preconceituoso. Realmente me espanta que um "colunista" não tenha conseguido acompanhar uma palestra da Prof. Marilena Chauí. Recomendo que da próxima vez você preste atenção no que ela tem a dizer, não na platéia. Pra mim isso cheira a inveja, e é de se entender (basta observar o conhecimento produzido pela professora e observar a triste realidade de seu artigo e dos frequentadores deste site) Aquele tapinha nas costas Eduardo Portela
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15/9/2002
13h52min
(texto enviado para o e-mail do CAHIS) Vemos logo que esse tal de Eduardo não é historiador mesmo... Coitado, fez um artigo, discutindo uma festa e seus motivos, mediante a análise de três ou quatro "cartas" de um grupo de discussão da internet. Ele não se interessou em perscrutar sobre os fatos, ou saber os motivos reais da associação com o terrorista Bin Laden, ou qualquer coisa. Na verdade, sinto que a grande conveniência desse sujeito, foi, a partir de uma discussão, a qual ele deturpou completamente (porque ele não publicou o primeiro e-mail - do Pedro - que explicava a discussão e os motivos da associação com o terrorista?), enumerar suas inúmeras (peço uma pequena licença aos poetas) mazelas contra a FFLCH, contra a greve, contra a Marilena Chauí, contra a menina que ele chama de "analfabeta sei lá o que", enfim. Acho que esse sujeito deve ter uma grande frustração não resolvida; Freud diria que é de cunho sexual: talvez esse sujeito seja homofóbico, ou talvez seja homossexual e, não tendo coragem de se assumir, veja na menina (e até mesmo na Marilena) uma possível inimiga... O que ele é mesmo? - Jornalista!!!! - jornalista? - É, jornalista... - Ah, então esqueça tudo o que eu disse... o cara é jornalista. Ps1: Havia, na festa, além de outras, quatro faixas grandes: numa delas estava escrito "VALEU", na outra "OSAMA", na outra "MELFI" (que, pra quem não sabe, é o reitor da USP) e, na última, "BUSH". Acho que não é necessário explicar... Ps2: Segue, abaixo, o primeiro e-mail mandado para o grupo do cahis: "E ai galera. Ontem rolou a primeira reunião oficial para organização da festa do dia 13. Nós discutimos sobre o "porquê" da festa, deixando claro que nossa intenção é principalmente indagar sobre o que e quem criou condições (ou motivos) para os atentados. Tb fazer a discussão na festa sobre a mitificação do Osama, e não "brincar" com as mortes. Deixamos claro que não queremos nem Bush nem Osama, mas este último conseguiu abalar a hegemonia mais que escrota norte americana. No dia da festa vamos fazer diversas "intervenções" no prédio: faixas, pintura, textos, etc. tudo para dar sentido ao evento e não nos caracterizarmos pró (cegamente) Osama. O som já esta agendado (equipamento) Cerveja já se sabe onde vai comprar: Makro comida já estão vendo: Cachorro quente da História, Pastel do Sintusp, Pipoca da Sociais (se pá junto com churras), Yaksoba do André. Destilados: A Rádio Livre da USP vai cuidar. Bandas: Até agora são 3: Maraca Manca, Libertadores do Côco, e uma terceira que esqueci o nome. Se alguém conhecer uma banda de reggea boa por favor entre em contato comigo. O Aquário estará fechado durante a Festa. Bem acho que é mais ou menos isso, a próxima reunião é sexta agora na salinha do fundo do aquário, aquela que a Zilda quer transformar em banheiro... Se esqueci alguma coisa por favor escrevam. Abraço, Pedro. " Ps3: Explico a sátira do texto (o meu), em relação aos jornalistas: a máxima "liberdade de imprensa" precede todas as outras; ou seja, fica difícil perceber aquilo que é ético ou não. Um exemplo: o jornalista Elio Gaspari, tempos atrás, escreveu artigos com sérias críticas contra a Profª. Zilda Iokoi (não quero entrar nesta questão, que já foi muito discutida), no entanto, antes de publicá-los, telefonou para esta professora, avisando-a sobre tal publicação. Aí fica a questão: Elio avisou a Profª. Zilda porque "achou" que era necessário, não que ele precisasse. Ou seja, como a máxima supracitada precede todas as outras, de um jornalista (ou de alguém que use tal alcunha) espera-se tudo (coisas que nem Freud explicaria). Até o artigo do Eduardo.
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15/9/2002
16h38min
Não liga pra essa avalanche boçal, Eduardo. Um desses idiotas escreveu "Charlles de Goule" - só isso já diz tudo sobre o nível dos estudantes da FFLCH. Parabéns pelo excelente artigo.
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15/9/2002
20h34min
Péssimo, Eduardo. Acho que você deveria aproveitar este espaço para discutir questões mais importantes, como por exemplo, alternativas de se valorizar nossa história e nossos historiadores, e salientar sua importância na formação do pensamento crítico, propor alternativas para resolver seus descontentamentos com a FFLCH (que representa o extremo do desprezo que vem sofrendo o ensino público brasileiro). Enquanto as pessoas que se julgam superiores (e seu artigo passa a impressão de que você se põe num pedestal)estão reproduzindo atitudes como a sua, nossa história, nossos historiadores, nossa universidade pública estão cada vez mais desacreditados, desvalorizados e sucateados, o povo brasileiro está sem referência (e se alguém viu o filme Cidade de Deus, ou acompanha os jornais pode imaginar quem é a referência atualmente). Não acho que com a sua crítica tosca qualquer coisa possa mudar. Poupe-me de críticas mal colocadas, poucos fatos, e os poucos descontextualizados e deturpados, para que possamos formar uma opinião sobre o tema. Seguindo sua lógica, temos que nos queixar não só dos historiadores, mas também deste jornalismo oco e manipulador, que infelizmente corre o risco de ser a referência dos desavisados. Mariana Leite - Cirurgiã-dentista
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15/9/2002
22h05min
Prezado Eduardo, Não conhecia sua coluna até há poucos dias e quem me chamou a atenção para seu texto foi meu amigo Evandro Ferreira. Percebi, entre perplexo e maravilhado, que perdi muito tempo não o conhecendo. Agradeço a mais essa dica preciosa do Evandro e aviso você que vou tratar de acompanhá-lo todas as semanas e também de ler suas crônicas anteriores. Eduardo, você mexeu numa caixa de marimbondos. Sou aluno da USP há sete anos (fiz cinco anos de Direito, formando-me em 2000, e estou agora no segundo ano de Economia, campus de São Paulo) e, apesar de tudo, amo aquela Universidade. Amo-a porque tive o privilégio de contar com alguns grandes professores, bibliotecas muito boas e amigos que compartilham comigo a paixão pelo saber e com os quais mantive conversações das mais prazerosas. Mas estou muito preocupado com o destino da USP. Há longo tempo e com poder crescente, uma espécie de aliança ignóbil entre a mediocridade e a politização ameaça a Universidade e avança sobre ela como um tumor. Não são incomuns situações como: a) professores muito piores do que a opinião pública imagina que haja naquela Universidade, geralmente tida como a melhor do País (a vida acadêmica, dos concursos docentes à aposentadoria, infelizmente é muito menos exigente do que deveria ser); b) alunos de nível igualmente baixo, sem ao menos o domínio da língua pátria ou da matemática elementar, não só desabituados como hostis à leitura e à reflexão (e profundamente insatisfeitos com quaisquer exigências dos professores que requeiram essas habilidades), contribuindo para a perpetuação das deficiências de vários cursos (o que demonstra as falhas de um exame vestibular que, geralmente tido como muito difícil, na verdade está longe de ser suficientemente rigoroso); c) a exploração dessas deficiências por grupos políticos que se usam delas para fins inteiramente alheios aos da Universidade. Desejosos de saltar para uma carreira político-partidária após concluírem seus cursos (ou até antes disso), ou ainda de usar a Universidade como laboratório para experiências de táticas revolucionárias, esses grupos (quase invariavelmente esquerdistas - às vezes moderados, às vezes radicais, mas quase todos de esquerda) dominam as organizações de representação de estudantes, professores e funcionários. O debate sobre excelência científica e acadêmica sofre uma indevida politização que dificulta, cada vez mais, a solução das mazelas que a USP sofre. Eu pretendo ser professor e pesquisador da USP um dia e gostaria de poder trabalhar numa instituição que prezasse a qualidade como valor fundamental. Uma Universidade que cumprisse adequadamente seu papel social primordial - que é simples e precisamente o de oferecer aos interessados os meios e o ambiente adequados para a formação de uma elite intelectual madura, no sentido aristotélico do termo. Mas não encontro interlocutores nos Centros Acadêmicos, no DCE ou em qualquer outro órgão ou movimento representativo dos alunos. Eles estão preocupados em fazer da Universidade um trampolim para sua atividade política (freqüentemente revolucionária) e estão envolvidos demais na sua "militância" para se preocuparem com excelência. Eles nem têm uma noção clara dos fins da instituição universitária. Ou, quando a têm, concebem-na como um centro de formação de militantes para a transformação revolucionária da sociedade. Sua obra efetiva, porém, é a transformação da nossa USP em uma floresta, como você notou. O mínimo que deveria ter sido feito, diante de uma infâmia como essa festa em homenagem a Osama bin Laden, era um ato silencioso em memória das vítimas do atentado terrorista, em frente do local da festa e no mesmo horário, com a devida cobertura da imprensa universitária e extra-universitária. No entanto os representantes dos alunos, titulares dos meios e da obrigação moral de organizar uma reação como essa (ou qualquer outra), não querem saber de nada que possa dar a entender que a USP não está "unida" em torno da condenação ao "imperialismo ianque", "culpado pelos atentados". E assim eles se dedicam é à organização de barbáries como essa festa. Apelo a todos os membros da comunidade USP (alunos, professores e funcionários) que não concordam com esse estado de coisas a me escrever. Penso em montar um grupo de discussão para debatermos e refletirmos o que podemos fazer a respeito. Sei que não sou o único a se preocupar com excelência na Universidade. Também sei que não sou o único liberal-conservador que sente desagrado diante do evidente uso político da USP para propósitos de grupelhos esquerdistas. Quem estiver disposto a trocar idéias em torno de uma espécie de "Projeto USP", destinado a restabelecer a excelência e o pluralismo (sim, pois o tal "pensamento único" da Universidade é de esquerda), favor entrar em contato comigo. Antes que a aliança entre a mediocridade e a politização acabe definitivamente com qualquer possibilidade de reação na USP. Meu e-mail é [email protected]. Motivos de escassez de tempo podem dificultar uma pronta resposta - não entendam isso como desconsideração da mensagem, por favor. Uma última palavra, que não consigo sufocar: li várias besteiras (e também, felizmente, muita sensatez) nos comentários acima, mas há pessoas que rompem todos os limites do bom-senso e da civilidade. Como advogado, eu informo a todos os freqüentadores deste Digestivo, os sérios como os engraçadinhos, que aquilo que o tal de Pablo-FFLCH escreveu está tipificado no art. 139 do Código Penal e chama-se difamação. Dá cadeia, de três meses a um ano, e multa. Também gera direito à indenização por danos morais, no juízo civil. E é bom que se saiba que, apesar de ele ter velhacamente omitido seu e-mail, ele não está tão anônimo assim, uma vez que seu TCP/IP está registrado e publicado.
[Leia outros Comentários de Felipe Ortiz]
16/9/2002
03h51min
Acho que quem começa um email com "E aí, galera" (mensagem 32, lá pela linha 28) imediatamente se desqualifica para dar a sua opinião sobre o que quer que seja.
[Leia outros Comentários de Alexandre Soares]
16/9/2002
09h16min
desculpe, mas não posso deixar de comentar isso. Primeiro lugar não tenho nada contra a sua pessoa, mas eu discordo total e completamente do que falou nas últimas linhas de seu texto. Não acredito que, sendo aluno de uma universidade de tão alto escalão como a USP, você considere que simplesmente "doar sangue" ou "fazer parte de uma ONG" lhe dá possibilidade de falar. Como ousa falar de "falta de conhecimento sobre a vida" quando, não se está defendendo os EUA, mas criticando os atentados. Certamente, você não aprendeu muito sobre o que quer dizer "vida". Ao que o seu texto deu a entender, e isso é algo que eu tenho infelizmente ouvido muito, é que os americanos são culpados do que aconteceu lá, e "bem feito" para eles. Isso é um absurdo incorrigível - o lugar não se chamava WORLD trade center à toa - pense na quantidade de turistas, de pessoas de outros países trabalhando lá. Veja bem, não quero dizer que o americano valha mais ou menos que qualquer outra pessoa, mas estou tentando mostrar que, apesar do seu (e de outros) aparente ódio pelos americanos (que na minha opinião é um mero reflexo da ingenuidade e inveja que todos que estão "abaixo" sentem), não foi um atentado contra os EUA, mas contra a liberdade em si - parece discurso de americano, mas é verdade - não foram americanos que morreram lá, foram pessoas. E vocês, todos, chamam isso de uma ação contra o "imperialismo" (ainda não engulo essa palavra) norte-americano... O ponto forte do texto foi retratar exatamente o que vocês confirmam com e-mails... que a FFLCH da USP está em decadência sim. Houve uma perda de valores e de capacidade argumentativa muito grande nos alunos de lá. Não se atenha a termos ingênuos e banais como "imperialismo", "Adolf Hitler" e "carnificina contra aqueles que discordam do imperialismo". Caso não saiba, há um acordo entre países que permite certo grau de intervenção bélica de outro país, para evitar outro "Hitler". Claro que você sabia disso... Também, lembre-se de que ninguém pode mandar você fazer uma coisa - você só a faz se quiser. Os EUA sempre lutaram por isso, e se houvesse qualquer coisa do tipo intervencionista, pense em levar para um tribunal lá para ver o resultado. Acho que você se impressionaria. Não quero gerar mais confusão, mas é que me irritei com as útimas linhas do texto, e desandei na escrita. Todo o escrito acima é de minha autoria e opinião, portanto, quem discordar, mande um e-mail para mim, não para o autor, ok? Abraços Chico
[Leia outros Comentários de Chico]
16/9/2002
13h02min
Recomendo aos próximos visitantes que se comportem. E isso não significa concordar com as minhas opiniões. É que eu não tenho tempo nem paciência para responder individualmente aos absurdos que alguns de vocês tem coragem de escrever. E também acho que isso é completamente desnecessário, porque todos eles são, repito, comentários-suicidas, que revelam a ignorância e a imbecilidade do autor no conteúdo delirante e no estilo arrepiante em que são escritos.
Isso é óbvio para os leitores educados, com os quais compartilho os meus pêsames. O resto, remeto novamente ao meu texto; vocês conseguiram comprovar com extraordinária precisão afirmações como esta: os futuros historiadores são, com mais de 20 anos de idade, analfabetos funcionais e alucinados incorrigíveis. Ou então, da próxima vez, por favor: pegaria menos mal se vocês usassem o revisor ortográfico e gramatical de Português disponível no Word. Eu não entendo dialetos tribais utilizados em florestas remotas. Muito obrigado pela compreensão, beijos e abraços,
Eduardo
[Leia outros Comentários de Eduardo]
16/9/2002
13h49min
Que maçada! Eduardão, aposto que você não esperava tamanha polêmica acerca da FFLCH. Relaxe meu amigo, nessa terra quem ousa por a mão em certos vespeiros sempre acaba sendo picado pela ignorância dos xiitas-marxistas-xenofobos-arrogantes etc... Abraço e boa sorte!!!
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16/9/2002
14h12min
Mas é claro que esperava (tamanha polêmica). A não ser que imaginasse que o texto iria ficar restrito à turminha do "concordo-parabéns-e-que-texto-mais-brilhante-o-seu-Eduardo". Que freqüenta muito essas plagas aqui. Mas fórum de discussão aberta tem dessas coisas: há que se aguentar os discordantes, mesmo que a contragosto. Seria tão mais fácil se fosse possível escrever qualquer coisa sem fundamento e ficar por isso mesmo, não é verdade?/// Última coisa: já sabia que algumas pessoas apelariam, quando faltassem os argumentos, para a "denúncia" de incorreções gramaticais eventualmente presentes nas mensagens discordantes. É, Aguinaldo, usar corretor ortográfico é fácil, escrever com correção é bem mais difícil. Mesmo assim temos que aturar coisas como “extudantes”, “insitiu”, “tio san”, “acita”, “marxistas-xenofobos”. Aliás, qual corretor que você usou e deixou passar essa última expressão? “Ternumakintosh”? Ou “TFPortuguês ao alcance de todos”?
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16/9/2002
14h41min
Eu faço parte da turminha do "concordo-parabéns-e-que-texto-mais-brilhante-o-seu-Eduardo". Parabés, Eduardo. Fez ótima escolha trocando a USP pela GV. Textos como os seus fazem falta na grande imprensa. Você é da mesma turma do Francis, do Giron, do Forastieri, do Tognolli, do Tinhorão. Estou com vocês!
[Leia outros Comentários de Fernando Paiva]
16/9/2002
14h53min
Helion amiguinho, sei que você fica horrorizado com os erros gramaticais que grassam na web mas vou fazer um esforço para não chatea-lo mais. Agora me faça uma fineza se você puder vir aqui me ensinar como configurar o meu teclado que não sei por que raios reluta em obedecer os comandos digitados principalmente os acentos! Helion tome para você o conselho que eu sugeri para o Eduardo. Pegue um avião e va ate (aposto que você esta se roendo pela ausência de acentos)Itapuã e dê um mergulho para esfriar a cabeçinha! Beijinho, Fofa!!!
[Leia outros Comentários de Aguinaldo Silva]
16/9/2002
15h02min
1- Para sanar os sintomas imediatos de falta de alegria, amor e tesão, recomendo que você, Eduardo, realize experiências sexuais e lúdicas mais constantes (principalmente com judeus, comunistas, negros e alunos ou alunas da FFLCH - você vai se surpreender...) alternando-as com a participação, ao menos eventual, em rituais e danças exóticas que celebrem a paz entre os homens e o equilíbrio destes com a natureza. 2- Como medicina preventiva, para evitar futuras frustações e desilusões traumáticas, recomendo que você estude um pouco mais (principalmente história e cultura ocidental) antes de sair por aí se gabando por ser muito inteligente, por estudar na melhor faculdade da América Latina, por fazer parte de uma raça superior e civilizada - a quebra da dogmaticidade pode ser muito dolorosa e, no seu caso, quase irreversível. Cumprindo esses dois procedimentos eu acho que você estará revertendo a relação entre as pulsões thanáticas e eróticas de seu corpo em favor da segunda, que aparenta estar muito recalcada e/ou castrada, em detrimento da primeira. Mais do que isso, fará um grande bem à sociedade se conseguir recomeçar seu desenvolvimento racional e emocional daquele ponto em que ele estagnou por acreditar infantilmente na chegada ao nirvana da raça. Nesse momento, será fundamental o auxílio de um espelho e, condição imprescindível, uma profunda sinceridade consigo e com aqueles que ainda ama: será?
[Leia outros Comentários de Danilo (FFLCH)]
16/9/2002
20h15min
Se tivesse lido direito, Aguinaldo, veria que foi na mensagem que te antecedeu (38) que alguém se mostrou horrorizado com os erros de português dos outros. De minha parte, isso não me impressiona nem um pouco. Me chama muito mais a atenção a turma enrustida que apela pra provocação pessoal, certamente por ser mal resolvida e não conseguir argumentar. Por isso mesmo está claro, meu caro, que não irei ajudar com o teclado a quem só consegue se expressar na base do tratamento de Eduardão, Fofa, Amiguinho. Seu problema, rapaz, é outro. Não tem cura não, mas é altamente respeitável.
[Leia outros Comentários de Helion]
17/9/2002
01h56min
Por ser este tema do meu interesse, estou acompanhando as mensagens e vendo o quanto a falta de respeito é prejudicial ao debate do qual saem idéias e não inimizades ou birras. Vou direto ao ponto: Eduardo (respondo a você por ter sido a sua mensagem ofensiva a mim, diretamente, mas outros, falando contra você, foram igualmente ofensivos), freqüento o lugar de "inimigas do banho e da cera quente" há um certo tempo, e posso dizer sem titubear que há mulheres ali que são assim, posso também dizer que não são a maioria, e não faço juízo de valor quanto a isso. Posso também dizer que num ícone da "civilização" que você tanto prega, a Alemanha, motor da União Européia e berço da moderna filosofia ocidental (isso sem falar da pós-moderna), as mulheres não se depilam, e nem tomam tanto banho assim (não adianta dizer que com o clima elas não transpiram, que isso é conversa fiada). Cuidado com a carga de preconceito que se coloca em cada afirmação. Quem disse que cocar é sinônimo de atrazo? Desde quando o branco europeu está na frente? Se está, por que raios você não se movimenta contra a cera quente e o banho? Preconceito e generalização são inimigos poderosos dos pesquisadores sérios. Os não sérios, esses não se preocupam, interessa meramente a retórica minimamente convincente, mesmo que vazia...
[Leia outros Comentários de Ricardo]
17/9/2002
11h06min
Por mais comentários suicidas que postem, os alunos-instituição da USP (e seus defensores) não conseguem esconder as evidências de que não aceitam diálogo. Sempre usam a desculpa de que o colunista foi grosseiro em seu texto, preconceituoso, mal fundamentado etc. Mas até agora só vi todos ignorarem o comentário do Felipe, que até propõe um grupo de discussão. Ninguém quer discutir. E se quer, não quer dar o braço a torcer. E esse pessoal que diz que o Eduardo não tem coragem de encarar um debate cara a cara é muito hipócrita, pois se ele organizasse um seria provavelmente linchado (senão fisica, ao menos verbalmente). Qualquer um que discorde (substancialmente, e não apenas em detalhes) em público dos donos da verdade recebe em troca vaias e a impossibilidade de falar, como aconteceu com Colin Powell na ONU. Tristemente, chegamos a 216 Kb e quase nada de discussão. A página deve estar demorando "décadas" pra carregar nas conexões discadas. A todos os adeptos da verborragia, gostaria de fazer uma sugestão para a próxima vez: que tal pegar alguma idéia do texto e analisar? Ah, já sei, não tem idéia nenhuma no texto, né? Ah, sei...
[Leia outros Comentários de Evandro]
17/9/2002
47. Risos
11h30min
Engraçado ver como as pessoas se engalfinham na tentativa ensandecida de defender interesses próprios. Quando a situação aperta, aí o nível cai mesmo e a única defesa é o xingamento. Pra quem começou o texto com a foto de um casal de macacos, responder a um dos comentários atacando mulheres inimigas de perfume e cera quente é o reflexo mais adequado. Só espero que as farpas anti-erros de português desses letradíssimos senhores não pairem também contra o meu nome. É que sou filha de nordestinos, colonizados e sofridos, filhos de uma realidade que vocês paulistas e paulistanos teimam em ignorar.
[Leia outros Comentários de Daiany]
17/9/2002
13h30min
Bom, primeira coisa, incorreção gramatical não é apelação. Não é qualquer um que pode criar neologismos (ou que se sinta no direito de). No caso de extudantes (de minha autoria), foi um erro proposital, que, caso não tenha compreendido, recomendo que leia um pouco mais de livros para criar um conceito chamado "entrelinhas", que infelizmente me parece ausente em você. Não é problema, pois nem todos conseguem desenvolvê-lo total e completamente, mas quando se lê um texto e faz-se um comentário dele, é de se supor que a pessoa tenha um mínimo de conhecimento disso, ou humildade para admitir a falha. Outra coisa, não direcionada ao titular de meu comentário - acho que falar que o paulistano teima em ignorar uma realidade é jogar a culpa sobre outras pessoas, que tem outra realidade para resolver. Que tal ao invés de falar que nós os paulistanos "do mal" não olhamos para vocês, tentar não vender a imagem de "como sou coitada" e lutar para conquistar o lugar no mundo? A vida não é fácil para ninguém, e o mundo não pára para olhar cada ser humano, um a um. Desculpe, mas acho absurdo esse tipo de comentário. Uma última coisa - pelo que percebo, não é o cunho (entende essa palavra, helion? ou quer que eu te explique?) do texto do autor que atrai polêmica, ou pretende atrair. É o autor - é normal que, quando algo é bem escrito e revela as feridas que não devem ser reveladas, alguns vermes saiam dela e apareçam, e esse é o caso, mas especificamente, me parece que alguns "vermes" (sem desrespeito - é uma METÁFORA) esperam determinadas feridas serem reveladas. Pensem nisso, ok? Não quero gerar polêmica, muito menos mais Kilobites para o site (o que deveria ser bom), e concordo que os comentários deveriam ser sobre o texto - mas nesse caso, senti uma indireta para mim que achei cabível responder. Repito - qualquer comentário referente a minha pessoa, mande para o meu e-mail, não use para agredir o autor. Obrigado. Abraços Chico
[Leia outros Comentários de Chico]
18/9/2002
07h10min
Tanto leio entrelinhas que consigo perceber o pano de fundo deste debate todo quanto à FFLCH, e sei que não se refere apenas a uma festa de estudantes./// Sim, percebi a ironia tentada em “extudantes”. Acontece que foi o Eduardo, na mensagem 38, quem começou a acusar seus discordantes de não saber escrever e os aconselhou a usar um revisor gramatical. Isso numa mensagem em que os chamava de “analfabetos”, apontava sua “ignorância” e “imbecilidade” e rejeitava seus “dialetos tribais”. De maneira que não seria a mim que você deveria acusar por não saber ler entrelinhas./// Quanto a apontar erros gramaticais em quem discorda de mim, é coisa que rejeito. Apenas, e reconheço a fraqueza, não consigo ficar calado quando vejo pessoas, que bem fariam em ler mais e melhor, acusando os outros por cometerem erros de gramática. E, no caso em pauta, aderi à sugestão do Eduardo e fiz uso do corretor gramatical. Que detectou até mesmo erros propositais, como o “extudantes”./// Erros desse tipo são cometidos também por descuido e no calor da hora. Acho um recurso fácil e pouco corajoso apontá-los, e se fiz ironia com os mesmos foi na esperança – vã, admito – de sugerir um pouco de humildade aos que preferem desqualificar o oponente a encarar de frente seus argumentos./// Abraços também, Helion
[Leia outros Comentários de Helion]
18/9/2002
10h37min
São pessoas prepotentes e reacionárias como vc, que formam as forças do mau. Acho que vc deveria estar no WTC para nos vermos livres de mais um idiota arrogante, reacionário metido a sabichão! Vê se manca babaca!
[Leia outros Comentários de Alessandro]
18/9/2002
11h39min
VOCÊ É DEZ CARA! ME IDENTIFIQUEI TOTALMENTE COM VOCÊ! QUANDO TERMINEI JORNALISMO SENTI UM VAZIO... PARECE QUE PERDI QUATRO ANOS... AÍ FUI PARA A FFLCH E PERCEBI QUE DEPOIS DAS AULAS SUPER-OBJETIVAS DO PROF. DI FRANGO EU NÃO CONSEGUIA ACOMPANHAR AS AULAS DE LÁ. ME DEU UM ÓDIO DAQUELE PESSOAL DA FFLCH QUE CONSEGUIA ARGUMENTAR, QUE TINHA CAPACIDADE DE RACIOCÍNIO E EU NÃO... ME DEU VONTADE DE MATAR TODOS DE LÁ... ALIÁS QUE TAL COMBINARMOS ALGO JUNTOS?
[Leia outros Comentários de Laura]
18/9/2002
14h45min
O grupo de discussão que eu pretendia fundar (ao qual me referi no comentário 35) já está aberto. Os interessados queiram visitá-lo em http://br.groups.yahoo.com/group/projetousp. A inscrição é muito simples: basta enviar um e-mail para [email protected].
[Leia outros Comentários de Felipe Ortiz]
18/9/2002
18h47min
Há muito tempo não acompanhava polêmica tão engraçada. De um artigo sobre uma festa de Diretório Acadêmico, deu-se início a uma discussão sobre a importância da utilização de cêra quente, com uma argumento engraçadíssimo de uma moça que defende o direito das peludas porque as alemãs supostamente assim o são (nem todas, nem todas...). Muito bom, Evandro, este seu texto. Agora, se me permite uma crítica que nem crítica é, falar mal de festa de diretório acadêmico de faculdade de história (com agá minúsculo, sim!) é chutar cachorro morto ladeira abaixo. Estes revolucionários são uns imbecis desprezíveis. Ah, e quanto à Marilena Chauí - poor little girl. Braci, Paulo Polzonoff Jr.
[Leia outros Comentários de Paulo]
19/9/2002
00h13min
Li o seu artigo, não gostei, muito menos da polemica imbecil que você consegui provocar, eu acho que existem pessoas que se sobressaem por fazer algo de construtivo, e outras que extravasam a sua mediocridade, procurando de alguma forma notoriedade, veja onde você se encaixa
[Leia outros Comentários de Claudio Blanco]
19/9/2002
10h49min
Eduardo, adorei seu texto. Gostaria de deixar aqui meu protexto contra esses cretinos da FFLCH que só sabem fazer baderna, e não se preocupam com nada a não ser desestruturar ainda mais a nossa Universidade. Sugiro aos desocupados da FFLCH que façam como nós da FEA USP, procurem um emprego e vão trabalhar, ocupem seu tempo ocioso com algo útil para a sociedade!
[Leia outros Comentários de Henrique]
19/9/2002
18h48min
Se eu bem conheço a FFLCH (porque lá estudei até pouco tempo atrás e ainda pretendo voltar a estudar)e o perfil de intelectual contestador de plantão dos estudantes de história, filosofia, ciências sociais e de todos os cursos lá ministrados, escolho dizer que a origem da discussão entre esses personagens fortes como Polnopote, Satamrusseim, Maocomchulé são mais do que comuns naquela casa e transcende sem imperceptivelmente a discussão geopolítica ou cultural em questão. Na FFLCH se alguém disser que o home foi à lua sempre haverá outro "intelecto" para contestar o feito pelo simples prazer de tentar ganhar as discussões. É, sem dúvida, uma faculdade uma faculdade onde ensina-se desde a calourisse a procurar a hegemonia intelectual (essa, que eu não acretido existir). Os anos passam e a fogueira das vaidades continua. Essa é a veraddeira discussão sobre o qual os três patetas se engalfinhavam. Mesmo porque nehum dos três fala coisa com coisa. Seria bem melhor se todos de maneira simples e direta pudessem dizer: "A violência é injustificável", mas não é o caso.
[Leia outros Comentários de Eduardo Cury d'Avila]
19/9/2002
21h31min
Marilena Chauí, poor little girl. Uma farsa impingida pelos baderneiros sem dúvida, nada que se compare a um.... Paulo Polzonoff Jr.!!! (soam os clarins)O que o mundo espera para reconhecer o mérito de tantos jovens gênios incompreendidos por aqui? Vamos deixar esses valores intelectuais brilhantes reduzidos a sacanear festinhas na USP? Paulo, Eduardo, o grande mundo os aguarda lá fora! Que estão esperando para prestar sua grande contribuição à Humanidade que (ainda) não os reconhece?
[Leia outros Comentários de Chico]
20/9/2002
00h09min
"Quando repele a autoridade, em favor de um método subjetivo, e convida os homens a ir buscar em si mesmos o critério praticamente exclusivo para o acesso à verdade e o abandono da superstição e do erro, o racionalismo já tende a abrir, de algum modo para o seu contrário." Sérgio Buarque de Holanda
[Leia outros Comentários de Marcela]
20/9/2002
11h28min
Impressionante a rapidez com que dedicados pesquisadores e corajosos exploradores fogem do debate de argumentos, se escondendo atrás de erros gramaticais e classificações arbitrárias. A minha única questão é porque esses neo-parnasiandos tem tempo para acompanhar as mensagens enviadas no e-groups do ca de história, procurar erros de digitação nas mensagens alheias, falta de vírgulas, mas não para rebater os argumentos contrários ao seu pensamento. Aliás, Eduardo, se as garotas da fflch não se enquadram no seu padrão de beleza, talvez seja justamente esta a intenção delas, e não acredito que elas deixem de ser civilizadas por causa disso. No mais, se forem encontrados erros gramaticais na minha escrita, talvez seja porque eu esteja mais preocupado com o conteúdo e não com a casca da mensagem. Já que não acredito que meu texto se enquadre na sua definição de mensagem suicida, por favor, em vez de erros de português, tente encontrar falhas no meus argumentos, será mais produtivo para ambos.
[Leia outros Comentários de Felipe- aluno da fea]
20/9/2002
17h39min
Li o texto e fiquei... perplexo. Como pode acontecer algo desse tipo. Mas eu já devia ter me acostumado. Estudo na FEA-USP e já presenciei várias idéias parecidas. O autor do texto que tá no site é muito ruim. Vamos às críticas: 1) Há sim diferença entre festa contra o imperialismo e festa em louvo a Osama. E a festa pode ser sim um lugar em que se estimule questões proeminetes da nossa realidade. Afinal, não é pq se quer discutir algo que não se pode beber, conversar sobre outras coisas de vez em quando, etc. Pelo contrário, nas mesasde bar é que muitas idéias criativas nascem. Se alguém acha que há imperialismo ou que a ALca não é boa, esse é um bom motivo para se reunir e conversar sobre isso. 2) Por outro lado, acho que há sim uma deficiência de alguns alunos da FFLCH, mas na sua maioria essas pessoas estão ligadas a partidos politicos como PSTU e PCO. No entanto, não acredito que é maioria. Conheço muita gente de lá e tbm já assisti a algumas aulas para perceber que há uma heterogeneidade muito grande. 3) Dever-se-ia (aposto que os leitores do site ficam felizes quando alguém usa a ênclise, certo? E quandose usa a linguagem coloquial está errado,certo tbm? ê brasil elitista e preconceituoso) saber que cada comunidade tem a sua própria linguegem. Economista, físico, médico, historiador, adolescente, hippie, etc. E que em cada linguagem aspalavras tem um sentido diferentedo usual. Apenas para dar dois exemplos emeconomia. Quando falamosem escassez usamos este termo como sinônimo de não-infinito ou limitado, que é contrário ao uso comum do termo, que significa raridade. Na teori marxiana, é comum falar que o capital quer impor isso, precisou dakilo. É claro que não se acha que o capital tem vida própria, mas na teoria marxiana é como se o capital tivessevida própria. Então, ficar criticando os termos usados sem contextualizar é brincadeira. Por fim, quem não sabe o que é maniqueísmo?? Eu mesmo uso direto, faço USP e acho quea ALCA tem um monte de problemas. Para ser mais preciso, a futura ALCa, poiis ela não existe ainda. Por exemplo,qual o nivel de informação que temos?? Pouquissimo. a midia discute muito superficialmente essa questão. entao, sera que nao eh pertinente levantar esse tema? Bem, eh isso. manoel
[Leia outros Comentários de Manoel]
20/9/2002
18h34min
A todos: por acaso alguém sabe que é o proprietário(a)do email de "[email protected]" ou sabe como conseguir os dados cadastrais dessa pessoa. Essa simpatia gosta de caluniar seres humanos. E isso é crime. No entanto, para processá-la eu preciso, antes de qualquer coisa saber quem é essa pessoa. Obrigado pelo auxílio. Eduardo
[Leia outros Comentários de Eduardo]
20/9/2002
18h41min
Mesóclise, Manoel, e não ênclise.
[Leia outros Comentários de novoa]
21/9/2002
15h32min
Eduardo, não entendo como um texto que fala sobre as festas da FFLCH, ou mais especificamente sobre uma destas, tenha causado tanta polêmica (nao usarei mais acentos, caro gramatico, assim vc lera meu texto com mais atençao ao conteudo). Mas realmente o que chamou me muito a atenção foram suas repostas aos prós-FFLCH, afinal vc so respondeu a eles e em uma de suas respostas (a 45) vc exagerou, argumentar a mediocridade de um lugar utilizando a logica das relaçoes de genero... isso realmente passou dos limites. Varios e-mails atacaram seu artigo, o colega Danilo atacou a sua sexualidade e vc não soube responder(ou melhor alguem de seu gabarito nem deveria faze-lo) sem utilizar esse universo delicado da sexualidade e das relaçoes de genero. Devo dizer que amigas do banho e da cera quente, nao qualificam uma mulher; talvez porque sejamos mais do que isso. Gostaria que vc NAO CITASSE MAIS AS MULHERES DA FFLCH COMO ARGUMENTO PARA SEU TEXTO, assim como vc pediu o e-mail de alguem que ofendeu e difamou sua pessoa, peço-lhe que não continue a usar as mulheres como argumento, senão tomaremos as medidas cabiveis e legais em casos de discriminaçao por raça ou genero. A Liberdade de expressao possibilita que vc escreva nesse site e onde mais vc conseguir, porem nao lhe da o direito de ferir uma outra maxima do individuo liberal: a IGUALDADE. Obrigada, Paola
[Leia outros Comentários de Paola Gambarotto]
21/9/2002
20h38min
Cara Paola,
Você conseguiu, involuntariamente, escrever o comentário mais agressivo que recebi até agora (até porque, para confessar, eu achei os outros divertidos e elucidativos, quando, tentando me ofender, provaram com eficiência todas as linhas do que escrevi). Eu jamais ameaçaria processar alguém de forma tão infantil e ridícula como fez o Eduardo do comentário 62. Já recebi ameaças de agressão física e acusações de nazista, homossexual e homofóbico, membro da TFP e FDP, e continuo, em silêncio, dando espaço para gente como você, que discorda do que escrevi. Mas, por favor, insulto tem limite: eu jamais cometeria os erros ou pretenderia processar alguém que simplesmente me chamou de idiota, como fez o outro Eduardo - muito menos se eu realmente fosse um.
[Leia outros Comentários de Eduardo ]
22/9/2002
05h40min
Paola, É difícil dizer isso, mas o que é certo é certo. O Eduardo Carvalho não pediu a identificação do email de niguém. Fui eu, e não foi uma ameaça. Eu difinitivamente não ameaçaria ninguém. Não esta na minha índole. A autora do email de nome Lenine, cometeu sim, um crime, quer o sr. Eduardo de Carvalho goste ou não. O problema é que, sem a identificação correta desta pessoa não há muito o que fazer. Processaria quem? Um email? De qualquer modo, se determinadas pessoas acham que "xingar" outras pessoas utilizando termos chulos, o termo "idiota" incluído, é normal o problema não é só meu, é da sociedade que não dá educação ao povo. Por fim, peço que não me seja enviado mais emails com comentários deste artigo ou mesmo deste site, simplesmente porque ele justifica o injustificável, ou seja a agressão barata "simplesmente me chamou de idiota" Se para você, chamar pessoas de idiotas ou de outros termos correlatos é normal, pra mim não e apenas reflete uma sociedade agressiva, infelizmente.
[Leia outros Comentários de Eduardo ]
22/9/2002
11h34min
Quando uma pessoa escreve "Charlles de Goule", "douou sangue", ou diz que a IBM ajudou ao Hitler, não é preciso nem que alguém a chame de idiota - a pessoa já fez isso por si só. Se sou culpado de alguma coisa, é apenas de redundância, que não chega a ser exatamente um crime. Apenas reconheci algo que estava ali, na minha frente. Não é preciso humilhá-lo, meu caro, você já faz um excelente trabalho sozinho.
Não é preciso "identificar" meu email, meu nome é Lenine Leal e estou a sua disposição para o que desejar. Basta me escrever. Se quiser marcar um duelo, escolha arma e local. Lenine é nome de homem, caso não saiba.
[Leia outros Comentários de Lenine Leal]
22/9/2002
14h06min
Diogo Mainardi, por sinal, também escreveu sobre essa festa absurda na Veja de hoje, depois de tomar conhecimento lendo esta coluna. Só para constar, abraços,
Eduardo
[Leia outros Comentários de Eduardo Carvalho]
22/9/2002
23h33min
Parabéns para o Danilo. Se não foi de propósito, não tem problema. É para lá de divertido...
[Leia outros Comentários de Fabio Polonio]
22/9/2002
23h39min
"Se quiser marcar um duelo, escolha arma e local" lenine Leal Você deve habitar algum filme norte americano. Talvez não. Também não é da minha conta, mas pelo menos explica algumas coisas. Aqui no Brasil os litigios não se resolvem em "duelos" (ou não deveriam ser resolvidos assim). Mas suas palavras talvez expliquem por que algumas pessoas resolvam andar armadas. Arma e local? Nunca. Jamais. Acredito nos ensinamentos de Jesus Cristo e de Gandhi. Isso jamais me ocorreria. Vai com Deus, siga seu caminho. obs.: que a IBM ajudou indiretamente Hitler na identificação dos judeus, isso ajudou, queira você goste ou não. Quanto ao resto, acho que o mais importante são as idéias contidas.
[Leia outros Comentários de eduardo]
23/9/2002
07h44min
Caro Eduardo Carvalho, Já vi aqui mesmo em sua coluna, não por acaso, vc afirmar que a revista "Veja" entra pelas portas de serviço da sua casa e vai direto pra lata de lixo. Não obstante, vi vc afirmar que o "Diogo Mainardi escrevia de forma apressada". Entretanto, deparar contigo fazendo referências ao referido jornalista e à própria revista torna-se uma grande incoerência. Se eu estou errado, me desculpe! Abraços, Anilson Gomes De Salvador
[Leia outros Comentários de Anilson Gomes]
24/9/2002
11h18min
Entrei na discussão por acaso e acho que não fui suficientemente explícita no meu comentário. Talvez porque eu apostasse na argúcia de quem busca as entrelinhas... Mas, constatei que quando o ódio e o furor em provar que se está com a razão tomam espaço, as sutilezas acabam passando desapercebidas. Sobre eu ter mencionado o fato de ser nordestina, não queria atrair pena em direção a minha realidade. Não somos coitados, ao contrário do que alguns ignorantes podem imaginar. No entanto, se alguém demonstra solidariedade e respeito às vítimas de um ataque em um país distante, acho que vale a pena abrir uma fresta da janela e dar uma espiada no que está acontecendo logo ao lado. Seria bem mais sensato. Afinal, estamos imbricados no mesmo fio e nossas realidades são bem mais próximas do que se pode supor, embora alguns teimem em não enxergar isso. Quanto às insistentes alfinetadas gramaticais, foi por isso que expus uma coisa pessoal como o meu nome. É uma bobagem sem tamanho ficar atirando pedras em vírgulas e acentos ausentes se a verdade muita vezes se esconde por trás de bocas rotas e línguas tortas. A decadência do ensino e da língua portuguesa é uma verdade presente em todos os discursos, analfabetos, acadêmicos e intelectualóides...Prender-se a isso é ofuscar a verdade, a chama do que está realmente incomodando. Assim como apelar para a desqualificação do próximo, usando como armas as discriminações de gênero, credo e cor... Se ficar alguma dúvida sobre o que apontei nas entrelinhas, Sr. CHICO, sugiro que consulte no dicionário do seu preciosismo o cunho vernáculo da palavra baixaria.
[Leia outros Comentários de Daiany]
25/9/2002
17h02min
Antes de mais nada vamos dar parabéns ao projeto de educação brasileira dos neo liberais que conseguiram sucatear um dos poucos centros de excelência de ensino e pesquisa do país. Conseguem imaginar o que há então na cabeça do aluno de um curso de história de uma faculdade da periferia, daqueles que nem vestibular é necessário? Não devemos nos espantar se um sujeito bem intencionado desiste do curso, suas perspectivas profissionais e morais são as piores possíveis. Isto me faz lembrar que nossos futuros historiadores vivem discutindo macro economia globalizada ao invés de mergulhar em resgates de nossa cultura, história e por que não, sobrepô-las as estas questões tão mais complexas e efêmeras. Sinto dizer-lhes mas o futuro não nos reserva grandes cenas....estes adoradores do Osama vão dar aula para nossos filhos.
[Leia outros Comentários de Eduardo Vianna]
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