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Segunda-feira, 5/2/2007
Novo Editor-assistente
Rafael Rodrigues
+ de 7400 Acessos

Como fiz com o Fabio Silvestre Cardoso, apresento agora, a vocês, o Rafael Rodrigues, novo Editor-assistente do Digestivo, através de entrevista com o próprio... Diferentemente do Fabio, que tinha um background mais acadêmico, o Rafael tem uma experiência 100% de internet. Perceberam alguma diferença? (Depois me contem...) Cansado de ser "assistente de Editor", agora o Rafael é Editor-assistente. Com muito merecimento. Vida longa a ele na função! – JDB

Rafael, você vem de um curso de Letras... Já tinha se imaginado no jornalismo? Como isso se deu (e o que está achando de fazer jornalismo agora)?

Na verdade, entrei no curso de Letras justamente para poder me especializar ou pós-graduar em jornalismo. Enquanto isso não acontece, vou aprendendo, na prática, um pouco do "fazer jornalismo", cultural, em específico. Mas dizer que faço jornalismo é um exagero. Não considero o que escrevo como jornalismo. Nem mesmo como crítica literária. Apenas escrevo sobre livros, recomendo obras que li e gostei, ou achei interessantes. É óbvio que, para isso, às vezes precise pesquisar, entrar em contato com o autor, ler outras críticas, o que termina sendo um trabalho jornalístico. Mas escrevo tão despojadamente, que seria pretensão dizer que sou um jornalista cultural, penso.

Como é trabalhar como assistente de edição do Digestivo? (Prós? Contras?)

É maravilhoso. E não digo isso pra fazer média. Nem mídia. Simplesmente é verdade. O trabalho de assistente de edição do Digestivo (que engloba também a função de revisor de textos) é essencial para meu crescimento como leitor, "escritor" (dizem que eu sou, mas também não me considero, ainda) revisor e futuro editor, que pretendo ser. Como te disse, via e-mail, há alguns dias, o trabalho no Digestivo foi e é uma das melhores coisas que me aconteceram desde que comecei a escrever.

Novamente as letras: a internet é hoje o caminho, para quem quer escrever (ou lidar com isso)? Por quê?

Acredito que sim. Principalmente para quem não está no olho do furacão, como eu. Se pra quem mora no eixo Rio-São Paulo ou no sul do país já é complicado se destacar no meio literário, imagine para quem está no interior da Bahia... Não que eu me considere um "destaque", mas me orgulho do que tenho conseguido nos últimos tempos. A internet é fundamental para quem hoje escreve e quer ser lido. Os blogs estão aí, aumentando de número dia após dia. São inúmeros os sites literários que aceitam colaborações. Como o contato acontece apenas virtualmente, o que vale é o que está escrito, a qualidade do que está escrito. É óbvio que se houver alguma boa referência – leia-se "rede de contatos" – as coisas ficam mais fáceis. Mas isso é muito relativo. Quem me indicou o Digestivo foi o Marcelo Barbão, mas quando enviei meu primeiro texto para o Digestivo, não citei o nome dele, até para não o comprometer, caso não gostassem do meu texto. Ou seja: tudo o que eu tinha eram minhas referências, os sites por onde passei e os textos que foram publicados neles. E, modéstia à parte, minha pena. E foi isso o que me fez ganhar espaço, acredito. Talvez nem tanto minha pena, mas mais a minha inquietação e meu inconformismo. É tudo o que eu tenho.

Os veículos impressos estão muito fechados, ainda, para os colaboradores desconhecidos. Por isso a internet é fundamental. Porque dá espaço a quem escreve bem e não tem oportunidade de sair no papel. Não que sair no papel seja imprescindível, mas ainda é o objetivo de muita gente.

Sua experiência: você recomendaria a outras pessoas?

Com certeza. Eu escrevo para sites na rede desde 2003. Comecei no Pessoas do Século Passado. Depois de muito tentar, tive um texto publicado no Paralelos. Mas somente em 2005 consegui me firmar como colunista semanal, no site Simplicíssimo. Depois disso, as coisas melhoraram bastante. Me tornei colaborador freqüente do blog e do site Paralelos, ganhei uma coluna no Argumento e cheguei ao Digestivo. Ou seja, uma coisa levou a outra. Igual a tudo na vida. Não tenho do que me queixar. Levei muitos "nãos" de diversos sites. Levei muitos "nãos" do Paralelos, por exemplo. Mas foram essas negativas que me fizeram escrever sempre mais e sempre tentando atingir um nível melhor. Acredito que consegui.

Em relação às diversas publicações culturais, o que falta e o que "sobra" no Digestivo?

Sinceramente, não sei. Conheci o Digestivo, pra valer, em 2006. Não sei ainda por quais mudanças o site passou, em seus 6 anos de existência. (Preciso até ler alguns editoriais que ainda não li e conversar mais com você sobre isso...) Acredito que o Digestivo cumpra os objetivos que se propõe a cumprir. Fazer um jornalismo cultural que não seja enfadonho. Um jornalismo empolgante, que incentive o leitor a assistir aquela peça, ler aquele livro, ver aquele filme. Eu mesmo, como leitor, já comprei livros ou DVDs indicados por colunistas do Digestivo. E se morasse no Rio ou em São Paulo, provavelmente iria assistir a peças indicadas no site. Acho que, no momento, nada falta ou sobra no Digestivo. O site está excelente do jeito que está e espero que, na pior das hipóteses, se mantenha assim. Mas a tendência é melhorar, com certeza.

Tem literatura no Digestivo? E autores? (Você recomendaria alguém para as editoras de livros?)

Até nisso o Digestivo é diferente dos outros. Que outro site cultural pode se dar o luxo de ter uma colunista como Ana Elisa Ribeiro, que escreve assim, do nada, como os melhores cronistas faziam? Ou ter os belos textos do Marcelo Maroldi, que deixam leitores emocionados e com lágrimas nos olhos? São exemplos de colunistas que alternam textos críticos com textos mais pessoais, mais literários. Ambos com certeza serão colocados nas prateleiras das livrarias, mais cedo ou mais tarde. Só depende de eles quererem isso ou não. Talento eles têm, de sobra.

Poucos escritores têm bons blogs no Brasil... Você arriscaria uma explicação (para a ausência de escritores consagrados na World Wide Web)?

Os escritores consagrados não precisam de blogs. Eles têm um público fiel, fãs que os acompanham há décadas. Só escritores mais "novos" é que precisam dos blogs. Por mais carnaval que se faça em cima dos "novos autores", eles ainda são "desconhecidos". Por isso a necessidade dos blogs e sites. Se não fossem os blogs, eu não conheceria o Daniel Pellizzari, por exemplo.

Talvez também, por isso, pelo domínio dos "novos" no meio blogueiro, os autores já consagrados não queiram manter seus próprios blogs. Talvez tenham medo de parecerem senhores de idade metidos a jovens, não sei. Mas eles estão na internet, também. Charles Kiefer tem seu site, Menalton Braff também. Ronaldo Correia de Brito, Milton Hatoum e outros estão no Terra Magazine, que não é um blog, mas poderia ser... Aos poucos eles vão chegando.

Para os autores jovens, como você, o reconhecimento em livro ainda é imprescindível? O que acha disso?

Você de novo me chamando de autor... Bom, não posso mentir: é, sim, imprescindível. Quero ver meu nome na capa do livro, poder ler nele as palavras que agora estão nas folhas de velhos cadernos, amontoados no meu quarto. Quero folhear minhas próprias palavras em tipologia Elegant Garamond, corpo 12, impressas em papel off-white... Quero poder entrar numa livraria e ver alguém comprando meu livro. Quero ler um crítico literário detoná-lo em um jornal ou site cultural (mas um só, dos outros quero elogios), para eu dar boas gargalhadas.

Enfim. Querendo ou não, é um orgulho ser publicado em livro. E é o desejo da maioria dos que se dizem escritores. Quem escreve, escreve porque gosta, porque tem vocação, porque não consegue não escrever. Mas escreve também por vaidade, porque quer ser lido. Acredito que até mesmo Kafka, que tentou queimar tudo o que escreveu e teve poucas obras editadas em vida, queria, no fundo, ser publicado e reconhecido como grande escritor. Se não quisesse, não enviaria seus originais ao amigo, Max Brod, que fez com que fossem publicadas postumamente as obras do escritor.

Qual o seu conselho para quem quer publicar no Digestivo Cultural?

Quem quer escrever para o Digestivo precisa ler, e muito, o Digestivo. Foi isso o que eu fiz, apesar de não ter escrito meu primeiro texto publicado aqui especificamente para o site. Foi assim comigo e também com o mais novo colunista do DC, o Guga Schultze, já batizado de "o arqueólogo" do Digestivo.

É ler os textos do site e escrever, praticar. Quando se sentir seguro, é só enviar os textos para apreciação. Todos serão lidos, os autores podem ter certeza disso.

Ah: é necessário escrever sobre temas pertinentes, óbvio. Não precisa ser a resenha de um livro lançado ontem. Pode ser sobre um livro lançado há décadas, desde que tenha relevância. E desde que o texto seja bem escrito, claro.

O que mudou na sua vida depois do Digestivo?

Mudou a maneira de encarar meus objetivos. Nunca pensei que eles fossem impossíveis de ser alcançados. Se fossem, seriam sonhos. Mas não são. Hoje não tenho mais medo de enviar um texto seja lá pra que veículo for. Nem de entrar em contato seja lá com quem for.

Mudou também a maneira de agir. Antes eu era muito "afobado", saía enviando o mesmo texto para 300 sites. Hoje não mais. Nem tenho mais tanto tempo para isso... Mas seleciono melhor, não envio o mesmo texto para diversos sites ao mesmo tempo (dica que se encaixa na pergunta anterior) e aprendi a ter mais paciência com os editores. Quando um editor não responde imediatamente a um e-mail, é porque ele realmente não pôde, não teve tempo.

Aprendi a dizer (e ler) "nãos" e aprendi a ouvir (e ler) "nãos". O Digestivo é um aprendizado não só profissional, mas pessoal, também. Igual a tudo na vida...

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Rafael Rodrigues
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